CAPITULO 17 NOITADA

Fernando

— Parece uma boa — disse, dando uma olhada para ela. — O que você acha, gata? Quer sair daqui?

Ela me olhou com um sorriso que dizia tudo, mordendo o lábio de leve, e eu soube que a noite estava longe de acabar.

— Vamos — respondeu, com aquela voz que quase me fez esquecer do ambiente barulhento da boate.

Eu olhei para o Téo, que já estava se levantando com a loira, e ele me deu um olhar cheio de cumplicidade. Ele era sempre o primeiro a agitar esse tipo de mudança nos planos, e eu? Bem, eu não ia negar que gostava de acompanhar.

— Então tá, irmão. Vamos sair daqui — disse, batendo no ombro dele enquanto começávamos a caminhar para a saída.

Eu estava me preparando para pegar um táxi assim que saímos da boate. Afinal, tinha vindo de avião, não estava com o meu carro aqui em Buenos Aires, e o plano inicial era só curtir a noite e depois voltar para o hotel. Mas antes que eu pudesse levantar a mão para chamar um, Téo se aproximou, já jogando aquela ideia dele no ar.

— Tá maluco,
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