Lewis tinha acabado de sair da cama e veio atrás de mim, tão nu quanto no dia em que nasceu, batendo os pés descalços na água que estava no chão e me abraçando por trás, dando um pequeno beijo no lado do meu pescoço, algo que ele já tinha feito tantas vezes que eu havia perdido a conta. Só que dessa vez, eu soltei um suspiro e minhas pernas quase cederam, e, se seus braços fortes não estivessem me segurando, eu teria caído de joelhos.

— Dylan?! — Ele perguntou, chocado com minha reação e preocupado com o que tinha feito.

— Estou bem... — Falei com a voz trêmula, sabendo muito bem que era apenas meu corpo informando que eu havia aceitado subconscientemente ele como meu companheiro, e reagido ao local onde normalmente a marca de um lobo ficaria.

— Ah, droga...

Olhei para o pescoço dele e notei um hematoma roxo profundo exatamente no local onde a marca de um companheiro geralmente ficava.

— Desculpe, nem me lembro de ter feito isso. — Admiti, me virando para traçar suavemente as ponta