Por fim, a barra foi arrancada de meu braço sem nenhum cuidado, e um grito bem alto saiu de minha boca quando minha pele derretida foi arrancada junto com ela. Não pude evitar os ruídos que saíram de meus lábios. Quando achei que tinha acabado, meu outro braço foi prontamente agarrado e colocado na mesma posição em que estava o esquerdo. Todo o tormento foi repetido, só que dessa vez foi no meu braço já machucado. A barra de metal foi reaquecida e colocada diretamente na ferida que ainda estava um pouco em cicatrização.Dessa vez, um grito alto de agonia saiu dos meus lábios enquanto eu suportava a tortura mais uma vez. A bile subia na minha garganta enquanto o sofrimento continuava.Parecia que horas se passavam, parecia que nunca acabaria. Meus lábios começaram a tremer e meus dentes rangeram, um suor frio me atingiu e a perspiração começou a escorrer pela minha testa enquanto a fumaça subia do meu braço.Novamente, a barra foi retirada do meu corpo suado e fraco, e fui solta das ga
POV da DylanEu era fraca, eu sabia disso e, a cada golpe do chicote minha energia se esvaía drasticamente.Golpe após golpe, o rei permitia que minha tortura continuasse. Depois de 15 chibatadas, finalmente deixei minhas lágrimas caírem, não conseguindo mais contê-las. Eu odiava chorar na frente das pessoas, era uma fraqueza que poderia trazer alegria aos seus inimigos, mas eu estava sofrendo demais. No entanto, eu sabia que podia suportar isso, eu aguentaria qualquer coisa que fosse necessário, porque sabia que nada seria pior do que ser marcada e acasalada a uma besta tão cruel.Depois de aproximadamente 30 golpes, eu perdi a consciência por cerca de 5 minutos, antes que ele continuasse. Após mais de 60, mergulhei na escuridão novamente, desta vez por muito mais tempo. Fui acordada por água sendo jogada sobre mim; quando ela escorreu de mim e caiu no chão, estava tingida de vermelho.Minha costa estava inundada de sangue, minha respiração estava errática, meus pulmões ardendo pela f
POV da DylanHá 2 anos...— Entra aí, minha mãe tá com o Freddie vendo a escola dele, então a gente vai ter que arranjar comida por conta própria. Só te aviso que não temos muita coisa. — Eu e o Nick tínhamos acabado de terminar nosso primeiro dia do segundo ano, e tinha sido um dia difícil.Muitos lobos completaram 17 anos durantes as férias de verão e, assim que a escola começou, muitos deles começaram a encontrar seus companheiros. Já vimos bastante adulto sendo reivindicado, mas até a lei dos licantropos diz que você não pode reivindicar alguém com menos de 16 anos se encontrar a pessoa antes. Isso causou um pouco de pânico na nossa turma, já que a maioria de nós faz 16 anos em algum momento durante o ano letivo.— Não consigo acreditar que esses lobos estão marcando os juniores agora, se a gente não tomar cuidado, vão começar a marcar a gente também. — O Nick falou distraído enquanto se jogava na minha cama e desabotoava o primeiro botão da camisa.— Eles não se. Atreveriam, pelo
— Não podemos, eu não posso, você sabe disso. Qualquer forma de contracepção é proibida, Dylan. O que você faria se ficássemos grávidos? — Franzi a testa. Eu conhecia um cara que poderia ajudar. Ele se formou no ano passado e o trabalho dele é dirigir para os distritos durante o comércio. Ele costuma contrabandear coisas, dentro do razoável.— Eu posso conseguir uma camisinha, talvez até a pílula do dia seguinte! — Eu disse com total certeza em minhas palavras. — Eu posso, e você sabe que eu posso. Ninguém precisa saber, Nick. Não vejo por que não podemos ser os primeiros um do outro. Se você não quiser, eu entenderia. — Eu não poderia forçá-lo. Talvez ele não me achasse fisicamente atraente. Quero dizer, ele era um garoto atraente, eu sabia que ele era bonito para a nossa idade, e recebia alguns olhares de flerte, até de alguns licantropos.— Não é que eu não queira, você sabe que, se formos pegos, seremos chicoteados até morrer, e depois seremos forçados a nos casar. — Minha cabeça s
POV da DylanEu fiquei deitada ali por algum tempo, olhando para a parede enquanto ocasionalmente virava a cabeça para o outro lado, dando ao meu pescoço um merecido descanso. Observei a lua se pôr e o sol começar sua ascensão no céu e, aos poucos, cheguei à conclusão de que ninguém viria antes do amanhecer.Horas realmente se passaram, e foram as melhores horas que tive desde que cheguei aqui. Sim, eu estava com dor, mas estava completamente sozinha, e isso, por si só, me deixou mais tranquila. Por fim, a porta do quarto se abriu e eu ouvi passos se aproximando da minha cama. Por instinto, fiquei tensa, mas logo me acalmei quando a voz do Lewis ecoou pelo quarto.— Você está acordada!? — Minha cabeça se virou na direção dele e eu franzi a testa antes de acenar lentamente com a cabeça. Eu tinha estado deitada ali por horas e, já que era o Lewis, não via mal algum em finalmente pedir um copo de água.— Por favor... posso tomar um pouco de água? — Não pude evitar de me preparar para o im
POV da Dylan— Ei! — Lewis se agachou rapidamente para ficar na altura do meu corpo repousado, ele tocou suavemente na minha bochecha, provavelmente machucada, com a mão e passou o polegar sobre o osso da bochecha. Estava ficando estranho.— Isso não é nada que não possa ser curado, Dylan. Você precisa se manter forte. Eu sei que você está sofrendo, mas mantenha sua mente firme. — Eu não conseguia ver sentido em lutar mais, realmente não conseguia. Meu corpo estava gritando de dor, agonia percorrendo cada centímetro de mim. — Não desista de mim, por favor, você não pode ceder. — Como é que eu estava desistindo dele? Fazendo o quê exatamente? Tornando-me um saco de pancadas para o rei e sua família?— Olhe para mim?! Estou quebrada, ele fez isso. Qualquer forma de esperança que eu tinha simplesmente se destrói. Vou aceitar a marca estúpida dele, talvez assim minha vida fique pelo menos um pouco mais fácil. — Eu funguei enquanto falava, minhas palavras estavam vazias de emoção, mas meu
— Minhas costas! — Eu gemi levemente quando me movi um pouco, mas sabia que ficaria bem assim que a dor fosse anestesiada.— Bem... — O médico rapidamente fez sua presença ser notada novamente ao entrar com uma bandeja cirúrgica cheio de equipamentos. — Isso vai doer, eu preciso descobrir suas feridas para aplicar o anestésico.Eu engoli em seco e fechei os punhos com força, o que causou tensão e dor nos meus antebraços queimados. Comecei a sentir o médico tirar o lençol das minhas costas e chorei com o tormento que isso trouxe. Tentei ficar quieta, mas não estava funcionando muito bem.— Oh, minha deusa! — O Beta foi rápido em desviar o olhar assim que as feridas foram descobertas, deveria ter sido extremamente grotesco para ele reagir assim. Eu nem queria saber como estava. Tudo o que eu sabia é que minhas costas estavam danificadas de forma irreparável, e o tecido cicatricial que vai ficar será excessivo.Senti uma enorme sensação de ardência e, muito rapidamente, a dor que eu estav
POV da DylanEu já estava em péssimo estado, minha mente estava nublada com a constante lembrança do que o Rei Josh fez. Não importava o quanto eu fosse boca suja ou mesmo se eu merecesse algum tipo de disciplina, ele foi duro demais.— Eu tenho escolha? — Ambos sabíamos a resposta, eu não tinha absolutamente nenhuma escolha, o que o rei queria, ele conseguia.— Eu te prometo... Eu não vou deixar que ele te toque. — Como o Beta podia fazer uma promessa dessas, mas ele parecia sincero.Eu fechei os olhos com força e tentei afastar o medo enquanto ouvia Sua Graça falando do lado de fora da sala. Forcei-me a focar no movimento rítmico nas minhas costas, onde o médico agora estava aplicando algum tipo de pomada curativa, quando ouvi o clique da porta abrindo e fechando.— Puta que pariu... — As palavras do rei ecoaram pela sala enquanto seus movimentos paravam abruptamente e uma risada chegou aos meus ouvidos. O desgraçado estava rindo do meu estado, achava a minha tortura e humilhação eng