Entro na casa de Vince e subo correndo as escadas, passo por uma Martha de expressão fechada e bato na porta antes de entrar.
Vince está sentado em uma das poltronas com um livro na mão enquanto bebe um café com a outra. Ele olha para cima e franze a testa confuso.
- Já chegou?
- Sim, eu preciso conversar com você – eu falo ofegante e ele se levanta colocando o livro na mesinha
- Tudo bem, aconteceu alguma coisa?
- Não e sim – eu falo e tento encaixar as coisas – Eu estava pensando em algo nesses últimos dias, e acabei tomando a decisão agora. Mas preciso de sua ajuda
- Isso tem relação com o meu neto?
- Um pouco, mas isso quem tem que arrumar é ele não eu. O que eu preciso mesmo é arrancar um curativo meu.
- Do que está falando?
Então eu explico e ele concorda. E logo depois estou saindo da ca
Sky (Atualmente)Estou sentado no jardim perto das violetas pela segunda noite consecutiva, olhando para as mesmas flores, sentindo a mesma fragrância, observando como elas se movem quando o ar gélido toca elas fazendo-as se curvarem para o lado.Mas nunca caemPermanecemAlgumas pessoas também eram assim, se curvavam, se dobravam, mas nunca quebravam, nunca ousavam desistir. Fecho os olhos lembrando da risada deles quando ainda estavam presentes e suspiro cansado.- Sabe, eu jurei para mim mesmo que não iria me intrometer – olho para cima
Sky (atualmente)Subo as escadas indo de lance em lance, e corro pelo corredor até chegar na porta dela. Bato e espero alguém me responder, estreito os olhos tentando escutar algo e bato de novo.- Kathy! – bato de novo e escuto passos, mas logo depois eles param – Katherine, abra essa porta – já levanto a mão para bater de novo quando a porta se abre, mas não é Kathy – Oi Íris- Olá Sky – ela diz baixinho e eu me aproximo mais um pouco quando vejo os olhos dela vermelhos- O que aconteceu
Sky (atualmente)- Sky? – ouço a voz abafada de Kathy em meu peito enquanto eu a abraço mais forte – Foi o Vince?- Não – eu falo e beijo levemente sua testa inspirando o seu perfume- Eu não entendo, o que aconteceu? – sinto ela me empurrando e eu a solto, mas só o bastante para que ela me veja – Sky?- Eu tinha milhares de coisas para te falar, tinha ensaiado enquanto eu dirigia até a sua casa– eu falo em voz baixa – Mas aí a Íris falou que você estava no hospit
Sky (atualmente)- A gente estava indo para a casa de Vince, somente eu, meu pai e minha mãe. Meu irmão já tinha ido na frente com a vovó. Então eu fui com os meus pais, estava tudo tão tranquilo quanto poderia ser – eu falo e olho para os arabescos na mesa – Então um carro deslizou na pista e bateu no nosso, o carro capotou e eu deixei de contar quando cheguei no três. Horas depois acordei e estava no hospital – inspiro e continuo – Meu pai morreu primeiro, foi do lado dele que bateu, então na hora que eu acordei, minha m
Kathy (atualmente)- Para com isso Sky – eu falo rindo e me afasto ofegante- Então vai logo com isso- Estou tentando – eu falo e puxo de novo a tranca do apartamento – Acho que está enferrujada- Esse apartamento está fechado desde que você e sua irmã moravam aqui?- Basicamente......- puxo de novo e arfo quando a porta se abre, mas deixa o trinco na minha mão – CacetaSky olha por cima do meu ombro e começa a rir, faço uma careta e entro no apartamento- Você tem uma mania
Nem ao menos bato na porta antes de entrar na casa de Nádia com Sky atrás de mim segurando minha mão.- Mãe? – eu falo em voz alta e entro na sala, franzo a testa e sigo em direção a cozinha- Você deveria ter batido na porta Kit Kat- Eu não preciso bater – eu falo indo pelo corredor – Mãe? Você não está nua? Está?- Como é que é Kathy? – ela grita da cozinha e eu dou risada me aproximando- É que eu estou com Sky, acho que ele não iria querer ver você pelada – eu falo rindo e ele me empurra fazendo uma caretaNádia aparece em nosso campo de visão sorrindo e eu a abraço antes dela abraças Sky também.- Não sabia que estava em Amsterdã também – ela fala e ele levanta um ombro- Vim atrás de sua filha-
Coloco mais salgadinho na boca e averiguo as anotações que eu fiz nos exames de Jacob. Íris passa na minha frente e eu olho para cima, vendo-a se arrumar.- Professor gatinho vem te buscar?- Vem e nada de fazer piada – ela diz séria e eu coloco mais salgadinho na boca ocultando o sorriso – Eu vi isso- Olha, eu vou ficar quietinha- Até parece- Está mesmo gostando dele? – eu pergunto curiosa e ela sorri animada- Sim, ele é tão bom comigo, e gosta do que faz sabe? – Íris fala sorrindo e eu balanço a cabeça negando- Já era- O que quer dizer? – ela pergunta assustada e eu dou de ombros- Você se apaixonou, já era- Hunf! – ela resmunga, mas para quando a campainha toca, se despedindo ela corre para a porta abrindo e fechando-a logo em seguida. Sorrindo tomo um gole do suco e digito
- Essa peça se encaixa aqui, eu tenho certeza- Não se encaixa – eu falo e pego outra – Tenta essa- Mas aqui está tomando uma forma – Vince aponta e eu me inclino tentando ver – Está vendo?- Na verdade não- Está sim, e seu eu conseguir encaixar essa daqui.... – Ele tenta de novo e eu suspiro – Vai formar um golfinho- O que? – eu pergunto arregalando os olhos e rindo – Que golfinho?- Tem um golfinho sim, bem aqui- Vince no desenho não tem um golfinho, o quebra cabeças forma o desenho de um castelo – eu falo rindo e ele resmunga pegando a caixa- Que porcaria – ele diz depois um segundo e eu pego a pecinha encaixando em outro lugar – Não quero mais brincar- Quer sim, você tem que montar isso- Não tenho não, alias eu não sou obrigado- Estou lhe obr