Definitivamente eu não estava preparada para tal pedido que Hector havia me feito, e não estava nem um pouco preparada para reencontrar meus pais. Não que eu não gostasse deles, mas nossa relação era extremamente delicada, enquanto morava com eles tentava manter a cabeça em ordem sem dar bola para suas ofensas diárias e provocações. Funcionava assim, minha mãe colocava a culpa de tudo que acontecia em mim e adorava me chamar de irresponsável, enquanto meu pai, me diminuía e me comparava com meus primos, que sempre foram os melhores em tudo, na sua visão.Só de imaginar nós três frente a frente, o café parecia parar na garganta, fazendo eu me engasgar facilmente.— Anastásia? — Hector me chama, puxando-me dos pensamentos chatos.— Hummm... está tudo bem, eu... só estou pensando como vamos chegar, o que vou falar e pior, como vou explicar sobre nós? Não posso dizer que você é vampiro e que me perseguia por aí! — Despejo tudo nervosa, enquanto levanto e levo a louça até a grande pia marr
Era errado da minha parte e espécie dizer que pela primeira vez em todos esses anos eu realmente estava amando alguém... ou melhor uma humana, a quem minha espécie tanto odeia. Não esperava que fosse tão intenso como está sendo, no entanto aconteceu e tem sempre a primeira para tudo. Assim meu coração foi lançado por Anastásia Underwood, por quem eu estou perdidamente louco e apaixonado. Sei que estou quebrando todas as regras por uma humana, mas uma humana que vale a pena correr todos os riscos e perigos.Após o melhor sexo regado a prazer, desejo e amor de ambas as partes, voltamos a encarar outro problema, a ida até a casa dos pais de Anastásia. Sabia claramente que isso afetaria ela mesmo querendo esconder a tensão e medo. Mas não deixarei nada de mal acontecer a ela, estamos juntos e meu dever é manter ela segura e feliz, mesmo que no começo posso ter parecido um psicopata como ela falou.Tomamos um bom banho e nos vestimos, a todo momento ela olhava para mim e sorria de lado com
Sabia que ele não havia mudado e isso me deixava triste por meu pai não ter amadurecido o suficiente para ver com outros olhos a única filha que sempre tentou ficar por perto.— Sabe pai eu amadureci, mas me enganei em relação a você, pensei que não ia se importar com coisas bobas do passado, já que sou a única parente próxima que ainda vem visitá-lo. E, ham... cadê a mamãe? Ela está lá dentro? — Pergunto, olhando para a porta.— Gostei... — Hector sussurra enquanto coloca seu braço em volta do meu pescoço.Dou um sorriso largo me sentindo realizada e corajosa o suficiente para “falar" com meus pais.— Ham... é, ela está lá dentro preparando uns brindes aos vencedores da gincana... venham. — Meu pai chama de forma envergonhada.Essa sensação de libertação é uma das melhores coisas que poderia sentir em meus 22 anos, queria sorrir, gargalhar e gritar, por finalmente ter deixado meu pai sem palavras. Igual quando ele e minha mãe me faziam ficar quando era mais nova.— Grace! Temos visit
Estava tenso e sem reação, com dificuldade para acreditar que o meu pai era o homem dos sonhos da Anastásia. Mas por que... qual motivo o levou a caçá-la? Isso não faz sentido, não pode ser verdade.Agarro o corpo da Anastásia e corro com toda velocidade possível para a floresta, se minha humana está em perigo por causa do meu pai, preciso escondê-la.— Não vai a lugar nenhum, Hector, não antes de devolver a minha criança! — Orfeu para a minha frente, com um sorriso macabro.— Ela é minha! não sua! E nem pense em se aproximar ou transformo ela agora mesmo! — Ameaço, fazendo-o parar e dar dois passos para trás, como se estivesse com receio.— Não seja ridículo! me entregue essa garota e não precisarei te matar! — Orfeu diz enfurecido, enquanto Medyson e Victória se aproximam de mim.— Por que você quer tanto ela? — Pergunto querendo botar um fim nesse mistério.Orfeu ri de mim assim como as duas, que me encaram atentas a qualquer movimento que eu der.— Ela foi uma das crianças seleci
Acordo na cabana do Hector, não me lembro de como e quando vim parar aqui, mas o desespero de ter visto o homem dos meus “pesadelos” real e na minha frente, fez com que eu me sentasse na cama e gritasse. Fecho meus olhos e tampo meus ouvidos, com medo de encontrá-lo.— Anastásia, calma! estou aqui... está tudo bem. — Olho para cima e Hector já está com seus braços ao redor de mim, e Brendon está na porta do quarto.— O... quê? como? Como viemos para cá? Conseguimos fugir? — Pergunto ofegante limpando os olhos.— Brendon, nos dá licença por um instante, quero conversar e explicar algumas coisas para ela. — Hector pede ao Brendon, que dá um leve aceno e se retira.— Explicar o que, Hector? — Pergunto curiosa, me afastando aos poucos do seu abraço.— Calma... vem cá, quero te beijar antes de conversarmos. — Hector agarra minha cintura e me puxa para seu colo, deixando-me cara a cara com ele.Sem esperar ele aproxima meu rosto do seu, passando com carinho seus polegares nas minhas bochech
Sei dos riscos e estou ciente de todo o perigo em que eu e Brendon vamos correr, mas quero viver em paz com minha humana e se isso exige sacrifícios e riscos… irei me arriscar!Como vampiro supremo meus sentidos estavam bem mais apurados que o normal, não escutava só o coração da Anastásia bater acelerado, escutava também o correr de seu sangue em suas veias. Para o meu paladar isso é um prazer insaciável enquanto beijo sua boca de modo selvagem, Anastásia geme e arfa no meu colo, rebolando e puxando meu cabelo para mais chupadas e mordidas em seus lábios. Mordo de leve, mas já é o suficiente para fazer um leve corte, me levando ao maldito extinto selvagem.Seguro seu corpo apertado contra o meu e sugo o sangue do seu lábio inferior fazendo ela gemer de dor e se debater em meu colo. Suas lágrimas escorrem até sua boca e isso me deixa mais louco para devorá-la de vez. Sei que estava deixando assustada e não queria, mas infelizmente esse extinto em dobro faz eu me perder com o sangue do
Hector me deixava mais apaixonada a cada segundo, mesmo com seus problemas em se auto controlar. Afinal, ele é um ser sobrenatural que está se esforçando cada vez mais para cuidar de mim e me amar, assim como eu estou o amando.Só de lembrar do seu plano contra o primeiro clã de vampiros, minha mente traz vários perigos e preocupações que tenho certeza que não incomodam somente a mim, mas também ao Hector, que me encara como se quisesse desvendar cada teoria em minha cabeça.— Tudo bem? — Hector pergunta, enquanto seca meu corpo.— Sim... — Omitido meus pensamentos.— Não minta para mim, Anastásia! Perguntei por que me preocupo com você e seu coração não estaria tão acelerado assim por nada! — Suspiro sentindo suas mãos me puxarem para o seu corpo.— Desculpa..., mas eu tenho medo de acontecer algo como aconteceu aqui na floresta e me entenda Hector, para mim isso é novo e esse mundo cheio de surpresas está me deixando confusa, eu quero viver com você do jeito que é, mas sem o atrapal
Não era fácil me afastar da Anastásia, mas como não estamos sozinhos, preciso controlar esse lado apaixonado e extremamente excitado, em que fico o tempo todo.Desço as escadas com um sorriso travesso e pensamentos impuros, só de imaginar que minha humana está nua e excitada lá em cima pronta para mim, fico louco para dar meia volta e saciar seus desejos com os meus.Se controle Hector!Minha mente exclamava enquanto me aproximava sorrateiramente de Brendon, que estava de costas abaixado perto da janela, concentrado em algo lá fora.— Espionando, Brendon? — Pergunto notando sua expressão assustada ao se virar.— Hector... precisamos ir embora, agora! Tem cinco vampiros do primeiro clã, perto das árvores. — Brendon comenta fechando a fresta da cortina e caminhando até o armário, onde pega sua faca enfeitiçada.— Mas... eles nunca vieram em bando e tão rápido... droga! Não temos feitiço e poder o suficiente contra eles e... — Digo sem notar que Anastásia já estava se aproximando.— Cont