Sabia que ele não havia mudado e isso me deixava triste por meu pai não ter amadurecido o suficiente para ver com outros olhos a única filha que sempre tentou ficar por perto.— Sabe pai eu amadureci, mas me enganei em relação a você, pensei que não ia se importar com coisas bobas do passado, já que sou a única parente próxima que ainda vem visitá-lo. E, ham... cadê a mamãe? Ela está lá dentro? — Pergunto, olhando para a porta.— Gostei... — Hector sussurra enquanto coloca seu braço em volta do meu pescoço.Dou um sorriso largo me sentindo realizada e corajosa o suficiente para “falar" com meus pais.— Ham... é, ela está lá dentro preparando uns brindes aos vencedores da gincana... venham. — Meu pai chama de forma envergonhada.Essa sensação de libertação é uma das melhores coisas que poderia sentir em meus 22 anos, queria sorrir, gargalhar e gritar, por finalmente ter deixado meu pai sem palavras. Igual quando ele e minha mãe me faziam ficar quando era mais nova.— Grace! Temos visit
Estava tenso e sem reação, com dificuldade para acreditar que o meu pai era o homem dos sonhos da Anastásia. Mas por que... qual motivo o levou a caçá-la? Isso não faz sentido, não pode ser verdade.Agarro o corpo da Anastásia e corro com toda velocidade possível para a floresta, se minha humana está em perigo por causa do meu pai, preciso escondê-la.— Não vai a lugar nenhum, Hector, não antes de devolver a minha criança! — Orfeu para a minha frente, com um sorriso macabro.— Ela é minha! não sua! E nem pense em se aproximar ou transformo ela agora mesmo! — Ameaço, fazendo-o parar e dar dois passos para trás, como se estivesse com receio.— Não seja ridículo! me entregue essa garota e não precisarei te matar! — Orfeu diz enfurecido, enquanto Medyson e Victória se aproximam de mim.— Por que você quer tanto ela? — Pergunto querendo botar um fim nesse mistério.Orfeu ri de mim assim como as duas, que me encaram atentas a qualquer movimento que eu der.— Ela foi uma das crianças seleci
Acordo na cabana do Hector, não me lembro de como e quando vim parar aqui, mas o desespero de ter visto o homem dos meus “pesadelos” real e na minha frente, fez com que eu me sentasse na cama e gritasse. Fecho meus olhos e tampo meus ouvidos, com medo de encontrá-lo.— Anastásia, calma! estou aqui... está tudo bem. — Olho para cima e Hector já está com seus braços ao redor de mim, e Brendon está na porta do quarto.— O... quê? como? Como viemos para cá? Conseguimos fugir? — Pergunto ofegante limpando os olhos.— Brendon, nos dá licença por um instante, quero conversar e explicar algumas coisas para ela. — Hector pede ao Brendon, que dá um leve aceno e se retira.— Explicar o que, Hector? — Pergunto curiosa, me afastando aos poucos do seu abraço.— Calma... vem cá, quero te beijar antes de conversarmos. — Hector agarra minha cintura e me puxa para seu colo, deixando-me cara a cara com ele.Sem esperar ele aproxima meu rosto do seu, passando com carinho seus polegares nas minhas bochech
Sei dos riscos e estou ciente de todo o perigo em que eu e Brendon vamos correr, mas quero viver em paz com minha humana e se isso exige sacrifícios e riscos… irei me arriscar!Como vampiro supremo meus sentidos estavam bem mais apurados que o normal, não escutava só o coração da Anastásia bater acelerado, escutava também o correr de seu sangue em suas veias. Para o meu paladar isso é um prazer insaciável enquanto beijo sua boca de modo selvagem, Anastásia geme e arfa no meu colo, rebolando e puxando meu cabelo para mais chupadas e mordidas em seus lábios. Mordo de leve, mas já é o suficiente para fazer um leve corte, me levando ao maldito extinto selvagem.Seguro seu corpo apertado contra o meu e sugo o sangue do seu lábio inferior fazendo ela gemer de dor e se debater em meu colo. Suas lágrimas escorrem até sua boca e isso me deixa mais louco para devorá-la de vez. Sei que estava deixando assustada e não queria, mas infelizmente esse extinto em dobro faz eu me perder com o sangue do
Hector me deixava mais apaixonada a cada segundo, mesmo com seus problemas em se auto controlar. Afinal, ele é um ser sobrenatural que está se esforçando cada vez mais para cuidar de mim e me amar, assim como eu estou o amando.Só de lembrar do seu plano contra o primeiro clã de vampiros, minha mente traz vários perigos e preocupações que tenho certeza que não incomodam somente a mim, mas também ao Hector, que me encara como se quisesse desvendar cada teoria em minha cabeça.— Tudo bem? — Hector pergunta, enquanto seca meu corpo.— Sim... — Omitido meus pensamentos.— Não minta para mim, Anastásia! Perguntei por que me preocupo com você e seu coração não estaria tão acelerado assim por nada! — Suspiro sentindo suas mãos me puxarem para o seu corpo.— Desculpa..., mas eu tenho medo de acontecer algo como aconteceu aqui na floresta e me entenda Hector, para mim isso é novo e esse mundo cheio de surpresas está me deixando confusa, eu quero viver com você do jeito que é, mas sem o atrapal
Não era fácil me afastar da Anastásia, mas como não estamos sozinhos, preciso controlar esse lado apaixonado e extremamente excitado, em que fico o tempo todo.Desço as escadas com um sorriso travesso e pensamentos impuros, só de imaginar que minha humana está nua e excitada lá em cima pronta para mim, fico louco para dar meia volta e saciar seus desejos com os meus.Se controle Hector!Minha mente exclamava enquanto me aproximava sorrateiramente de Brendon, que estava de costas abaixado perto da janela, concentrado em algo lá fora.— Espionando, Brendon? — Pergunto notando sua expressão assustada ao se virar.— Hector... precisamos ir embora, agora! Tem cinco vampiros do primeiro clã, perto das árvores. — Brendon comenta fechando a fresta da cortina e caminhando até o armário, onde pega sua faca enfeitiçada.— Mas... eles nunca vieram em bando e tão rápido... droga! Não temos feitiço e poder o suficiente contra eles e... — Digo sem notar que Anastásia já estava se aproximando.— Cont
Mesmo querendo ser forte e compreensiva, parte de mim gritava e chorava como uma criança que perdeu seu brinquedo preferido. Hector havia ficado para salvar não só a mim, mas ao Brendon, seu amigo de longa data. Essa sua atitude me mostrava o quanto eu era especial para ele e acima disso, mesmo nossas raças não se dando bem, ele se mostrava justo.Brendon me levou até um carro preto perto da estrada, o tempo estava muito obscuro e isso me causava calafrios, só de lembrar que Hector está sozinho com aqueles vampiros.As lágrimas desciam sem esforço, pelo medo, angústia e pensamentos ruins que passavam pela minha mente a cada segundo. Olho para a floresta escura e suspiro incomodada por meu vampiro estar sozinho, sem ajuda.— Anastásia! Tranca a porta, vou fazer um selo de proteção ao redor do carro. — Brendon pede, indo até o porta-malas.Faço o combinado e espero Brendon voltar, mas isso não acontece.O carro fica em silêncio absoluto, olho para trás e não vejo ninguém, então meu nerv
Nunca pensei que seria tão fácil enganar a todos, até mesmo minha inocente humana. Não queria machucá-la, mas era preciso para todos acreditarem que o que eu estava fazendo era real e sem dó, ou, amor, por Anastásia.Ver a forma assustada que seus olhos me encaravam, era como estacas sendo cravadas profundamente em meu peito. Nunca pensei que uma mortal me mudaria e me afetaria tanto como ela me afeta, para mim isso era impossível, mas o destino provou ao contrário me fazendo amá-la como louco em tão pouco tempo.Havia feito e decorado alguns feitiços do livro negro que surpreendentemente não me transformou em algo maligno, pelo contrário me deu mais poder que minha própria transformação suprema. Minha mãe uma vez disse que quem mexe por longo tempo com a magia do livro, torna-se como um filtro, como passagem para as outras magias e seres malignos.Vai ver foi por isso e por minha transformação suprema que não fui afetado por qualquer mudança para um lado dominado por demônios que dev