LARRY DAVIES

Aquele lobo rosnou, penetrando-me de uma vez, e repetiu o movimento algumas vezes, como uma punição. No entanto, aquilo era divino, e me fez jogar a cabeça para trás, suspirando. Ele segurou minha cabeça, esmagando meus lábios em um beijo possessivo, enquanto lentamente entrava e saía de mim.

Cada movimento me fazia afogar em sensações demais para minha mente aguentar. Uma série interminável de gemidos saiu de minha garganta, metade deles engolidos pelos beijos vorazes daquele lobo. Ele acelerou o ritmo, esfregando-se no meu ponto mais sensível com uma implacabilidade que me fez ver estrelas.

Eu gritei, enquanto minhas paredes internas se contraíam em torno de seu comprimento, minhas unhas cravando-se naquele colchão. Em resposta, Owen jogou a cabeça para trás e uivou.

Em meu estado de felicidade, pensei que ele também havia atingido o clímax, mas logo percebi meu erro. Aparentemente, algo havia mudado dentro dele, e Owen liberou sua paixão mais selvagem sobre mim.

Ele se