A manhã seguinte ao final de semana no lago, amanheceu com um céu limpo e promissor. Noemi sentia-se revigorada, como se as águas cristalinas do lago tivessem lavado um pouco de seus temores. Ela acordou nos braços de Ricardo e, mais uma vez, sentiu-se segura e protegida.

“Bom dia, bela adormecida”, Ricardo sussurrou, com um sorriso preguiçoso.

“Bom dia”, ela respondeu, corando levemente. “Obrigada por me trazer para cá. Eu realmente precisava disso.”

“Foi um prazer”, ele disse, tocando levemente seu rosto. “Mas agora precisamos voltar à realidade. O hospital está nos esperando.”

Embora relutante, Noemi sabia que ele estava certo. As obrigações os chamavam, e a vida não poderia ficar suspensa por mais tempo. Assim, depois de um rápido café da manhã, começaram a arrumar as coisas para a viagem de volta.

Quando chegaram ao hospital, o ambiente estava movimentado como de costume. Mas desta vez, Noemi sentiu que algo estava diferente. Talvez fosse a maneira como algumas enfermeiras a obse