Encontro entre presente e passado

Luna

Entretanto não consigo mirar seus olhos pois, a mão enorme se movimenta de maneira ágil indo de encontro com a pele da minha bochecha esquerda fazendo o rosto girar de volta para o homem se debatendo em meio a agonia da morte,vejo os respingos de sangue na parede atrás dele, indicando a entrada e a saída da bala.

Ele não tem mais uma chance de escapar e a culpada pela sua morte sou eu,deixando como resultado a culpa sobre os ombros e uma obra de arte estampada na parede bege pela viscosidade do sangue misturado aos pedaços do olho e restos de carne..

Minha respiração para travada,estou completamente em choque pelo que fiz,pisco os olhos buscando focar novamente no que acontece vejo o comparsa se colocando ao lado para checar ele de maneira rápida sem nem ao menos pensar duas vezes entre sair e socorrer o outro. Grito furiosa ao sentir as mãos em volta do meu corpo contra a minha vontade, sendo erguida por sobre os ombros dele, jogada como um saco de batatas para fora do quarto.
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