No fim de semana, fiz de tudo para evitar brigas, queria que a Nicole se sentisse segura em nossa nova casa. Meu filho ficou animado assim que entrou no quarto e observou o papel de parede. Tinha alguns prédios que remetiam à cidade de Gotham City e formavam uma paisagem. Como sempre, Nicky reclamou, aparentemente, eu estava mimando Alex demais, acredito que sua hostilidade era devido aos hormônios.
Após pedir uma pizza, fui até o meu escritório para conversar com o meu advogado. Dei um suspiro pesado, peguei o telefone e liguei para Eliel Klein, queria saber o que poderíamos fazer para colocarmos Joanna atrás das grades. Embora fosse quase 9 horas da noite, ele atendeu bem mais rápido do que eu esperava. Falamos por quase dez minutos, me despedi e encerrei a ligação assim que ouvi as batidas na porta.
— Entre!
—
Oi, amores! Demorei, mas publiquei. ('',)
Olhei da porta fechada para Nicole. Eu estava pronto para penetrá-la, mas Annie tocou na porta mais uma vez. — Peça para ele aguardar alguns minutos. Afastei-me e ajeitei as minhas calças, Nicole estava me olhando com um ar de decepção, pelo menos ela sabe como eu me sinto quando ela me rejeita. — Você está bem? — indagou-me. — Estou! — Peguei em seus braços e ajudei a descer da mesa. — Tem certeza? Ela chegou mais perto e mostrou um sorriso, senti as mãos dela fechando o zíper da minha calça. Enterrei os dedos nos fios dos meus cabelos e joguei para trás. Estava de pau duro e nervoso com aquela interrupção. Ni
O desespero é algo terrível. Eu não sabia onde Nicky estava, se ela estava com fome ou se estava viva. Aquela situação parecia não ter saída, eu falava sem parar com o delegado Peçanha, amigo e ex-paciente do meu pai, e pedia para ele encontrar a minha esposa. Saí do escritório da minha casa e fui direto para a sala de estar. — Alexander, se acalme! — Senti a mão de Jenny tocar as minhas costas. — Eles estão verificando as câmeras e fazendo o possível para encontrar a Nicole. — E se isso acontecesse com a Lana? — Mexi nos óculos. — Entendo, amigo! — Não, você não entendeu porra nenhuma! — 8, deixei ela voltar para casa sozinha devido à porra daquela reunião, o seu primo não parava de falar. — C
Eram 8 da noite e, até aquele momento, eu não recebi notícias de Nicole. Rosa terminava de dar o depoimento ao delegado Peçanha, às vezes se emocionava e bebia um copo de água. Acho que o delegado foi um pouco rude e isso a assustou bastante. — Faremos o que puder para encontrar essa tal de Joanna Moraes e o seu filho, doutor Bittencourt. — O homem atrás da mesa era firme nas palavras. Olhou para Rosa que mantinha a cabeça baixa. — A senhora está dispensada! Pense antes de omitir coisas tão importantes! Rosa e eu saímos da sala do delegado e rumamos pelo corredor estreito até o local onde Henry conversava com o agente disfarçado que vigiava o local onde deixou o dinheiro do resgate. Ergui os meus olhos e prestei atenção na movimentação estranha. Um dos policiais ofereceu um copo com águ
A minha mente tentava encontrar um jeito de fazer amor embaixo do chuveiro sem que aquele barrigão nos atrapalhasse. ― Quero você, Alexander! ― Nicole umedeceu os lábios. "Caralho, essa boca gostosa está me tentando." — Paciência, meu amor, eu ainda não terminei de te dar banho. O vapor dominava o ambiente ao redor do box quando inclinei a minha cabeça e lambi em volta da auréola do seu seio esquerdo. Minha mão percorria sua coxa até o meio de suas pernas. Estava deliciosamente quente e molhada para mim. Puxei o outro seio entre os meus lábios e os gemidos que saíam de sua boca me deixavam com mais vontade de sentir o gosto da parte molhada que comprimia o meu dedo. Fiquei de j
Na manhã seguinte, eu despertei abruptamente assim que escutei o grito de Nicole. Sentei e esfreguei os olhos. O outro lado da cama estava vazio. Levantei rapidamente e corri até o banheiro, olhei para o cesto do lixo e respirei aliviado assim que observei as peças de roupas sujas que ela usou no dia em que foi sequestrada. Recordar os últimos dois dias em que Nicole e minha filha estiveram em perigo, deixaram os meus músculos tensos. Me enfiei embaixo do chuveiro e tomei um banho rápido. Encarei o panaca com cara de animado enquanto eu fazia a barba. Nunca me vesti tão rápido para o café da manhã como naquele dia, coloquei a calça jeans e uma blusa de linho preta combinando com meus mocassins. Fui direto para o primeiro andar da casa e segui até a cozinha onde Lana e Jenny tomavam café com Nicole. ― Deu algum calmante natural para ele?
Eu me esforçava para resistir às investidas de Josephiné que me dirigia aquele olhar de quem queria ser fodida. Mantive a minha postura enquanto ela desfilava pela sala até uma mesa ao lado do sofá curvo. O corpo alvo se exibia através da transparência vermelha, a barriga estava chapada, olhei para o monte de Vênus com pelos loiros e fechei os olhos. Não é tão fácil resistir a tentação. O aroma do perfume francês entrava em meu nariz. Fechei os olhos e desviei o rosto, tomei distância de um jeito mais bruto. ― Entre, mon coeur! ― Pôs-se de pé e pegou duas taças de vinho branco. ― Sente-se! — Indicou a poltrona. Aquele clima de provocação me atiçou, evitei pensar nas coisas que o meu pau desejava fazer. ― Onde está a Marcelly? — Fui direto ao ponto.
Entrei no departamento de polícia e encontrei meu advogado. Eliel me conduziu até o corredor que dava para a sala onde uma psicóloga e uma assistente social conversavam com um menino de cabelos ruivos, pele rosada e algumas sardas. Rodolpho era idêntico ao meu avô. Eu concordava com a cabeça fingindo entender tudo o que o advogado falava sobre como eu deveria reagir quando encontrasse a Joanna. Na verdade, eu não estava nem aí para aquela desgraçada, só ia retirar a queixa porque Nicole pediu. Olhei para o meu filho que brincava com o boneco do Superman enquanto as duas mulheres sorriam e puxavam assunto com ele. — Vamos! — O advogado tocou no meu braço. — Para onde? — Coloquei as mãos nos bolsos laterais da minha calça. — Eu quero ver meu filho! Enquanto eu dirigia, Joanna tentava puxar assunto e, por mais que eu me esforçasse para manter a conversa, a minha fisionomia sombria não ajudava muito. Só estava levando aquela mulher para dentro da minha casa porque Nicole insistiu, porém, eu ainda não confiava em Joanna. Nunca esqueci da forma hostil com a qual ela tratou a sobrinha quando voltamos de viagem. ― Escolheram o nome? — Joanna perguntou. ― Julliane! ― respondi, evitei olhar para ela. ― Nicky costuma chamar ela de Jullie. Arrumei o retrovisor e olhei para o meu filho que sorria enquanto contemplava a imensidão do mar. Rodolpho olhou para o boneco do super-homem e começou a agitar no ar como se estivesse voando. Depois de quase meia hora dirigindo, fiz uma curva próximo à árvore com flores emEspeculações