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Depois de me despedir de Luciano e Sussan, que vieram me acompanhar até o aeroporto, e passar pelo detector de metais onde deixei minhas malas na esteira, entrego minha passagem a um homem de terno que me permite entrar no avião.

Ele me deu um assento perto da janela pequena. Eu tinha um pouco de medo de altura, então coloquei meus fones de ouvido e toquei uma música no meu celular.

Eu estava convencida de que isso me ajudaria a me recuperar, pois perder algo tão precioso como um bebê era difícil de aceitar. E sei que, se eu ficasse em Roma, seria muito difícil continuar com minha vida daquele jeito.

A aeromoça nos avisa que o avião está prestes a decolar, estou bastante nervosa, procuro um livro que era do papai, que fala sobre as estrelas. Abro-o e me perco nas letras.

***

Depois de horas de viagem, finalmente aterrissamos sem problemas. Pego um táxi pelas ruas movimentadas de Nova York, os prédios são enormes, olho pela janela do carro.

O motorista me diz que chegamos, eu saio
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