Início / Romance / ENCHENTE- Quem Salvará Nossos Filhos? / Capítulo-1- Pesadelo Na Faculdade
ENCHENTE- Quem Salvará Nossos Filhos?
ENCHENTE- Quem Salvará Nossos Filhos?
Por: Blue
Capítulo-1- Pesadelo Na Faculdade

Pov- Angelique.

Angelique- O dia amanheceu com o sol iluminando pela janela , o sol amanheceu bem quente justamente no primeiro dia na faculdade estava tão feliz para que isso pudesse acontecer, meu pai estava muito nervoso porque estava rolando um boato pela cidade que uma gangue estava na faculdade e ele estava muito nervoso com medo de que alguém pudesse tentar fazer alguma coisa contra mim ,minha mãe morreu quando eu nasci e meu pai fez de tudo para cuidar de mim sozinho.

Então meu pai faz de tudo para que eu possa ter uma vida boa e confortável como prometeu para minha mãe, meu pai é um homem bastante influente na cidade simplesmente porque é o delegado e vive ajudando as pessoas.

Ele é o melhor policial de Newcastle , mas isso não significa que ele não tem inimigos e é uma das partes do meu pai mas tem medo principalmente por causa dessa gangue que poderia tentar me prejudicar por causa dele.

Ângelo- Angelique levanta garota - eu olhei para o meu pai que estava parado na porta, me olhando com uma cara de nervoso - se você continuar deitada na cama vai acabar se atrasando para faculdade justo no primeiro dia.

Angelique- Tem razão - me levantei correndo indo direto para o banheiro, eu precisava tomar um banho mais rápido que podia , lavei meus cabelos que estavam suados com o pesadelo da noite anterior, por meu pai ser da polícia então ele sempre me comprou algumas coisas de sobrevivência junto com uma Pedreira e um canivete que ficavam presos no meu colar.

meus olhos estavam marejados porque eu queria ver a minha mãe justamente no primeiro dia da minha faculdade, eu tava pensando em como ela estaria se sentindo se soubesse que eu estou finalmente seguindo com a minha vida e me tornando uma grande veterinária no futuro.

Sequei a lágrima e sorri para meu reflexo no espelho mesmo parecendo que estava triste porque eu seria a única aluna órfã de mãe na minha sala.

Angelique- Eu vou sobreviver mamãe - falei antes de sair do banheiro e indo até meu quarto, e colocando uma roupa comum e confortável , meus quadros eram largos por ser gordinha , eu pesava no mínimo uns 80 kilos de gostosura . Era assim que eu dizia mais já recebi muitos assuntos de bullying na escola quando criança por isso , meu pai era um bom homem e bom pai porém isso não significa que ele não estava me ensinando a me defender mesmo que eu não pudesse usar isso em prática.

Coloquei uma calça legging preta , um tênis air Jordan que havia ganhado de presente da minha amiga Catalina no dia do meu aniversário, uma camiseta regata branca e o moletom aberto do flash . Mesmo sendo filha de um policial eu sou uma pessoa completamente nerd pois eu não tenho muitos amigos tirando a minha amiga, então eu ficava me acabando no meu quarto assistindo vários tipos de seriados.

Peguei minha mochila colocando na minhas costas tendo certeza de que já tinha arrumado todo meu material, logo em seguida prendi meu cabelo em um rabo de cavalo no alto da cabeça e passei apenas o lip tint nos lábios para dar cor e logo em seguida desci para o primeiro andar onde era a cozinha e meu pai estava preparando o café da manhã.

Ângelo- Acordou a margarida - Eu revelei meus olhos quando pegava um copo de leite morno e uma torrada que já estava pronta - você está com seu celular à prova d'água? - ele perguntou olhando diretamente no meu rosto.

Angelique- está comigo - olhei para ele - vou comer essa torrada e um copo de leite morno e vou levar uma maçã para comer no caminho - ele ainda estava me olhando sério mais então afirmou com a cabeça. Demorou cerca de alguns segundos para sorrir e então terminei de comer pegando a maçã - bom dia pai - dê um abraço e um beijo na bochecha pois ele sempre dizia que agente nunca sabia quando era a última vez principalmente por causa do trabalho dele e então sair para fora de casa pegando o meu skate, não é só porque eu sou uma pessoa gordinha que significa que não sei andar de skate.

Eu sempre gostei de andar de longboard e meu pai simples surtou com a ideia de que eu pudesse cair mas também nunca me proibiu o que era uma coisa boa, o caminho era um pouco longo mesmo eu morando no centro da cidade. Olhei para todos os lados tomando cuidado para que ninguém pudesse me acertar até porque eu não era louca em acabar machucada logo no primeiro dia da faculdade.

Quando avistei os portões da faculdade olhei para os lados vendo se Catalina já havia chegado , o quê obviamente não aconteceu então acabei descendo do longboard segurando nos braços, olhei para os lados para ter certeza de que ela não estava ali até que peguei meu celular para ter certeza se tinha me mandado alguma mensagem.

Angelique- Cadê você? - perguntei olhando para meu celular até que ouvi alguém atrás de mim falar alto .

XXX- Um elefante de rodas - eu respirei fundo fingindo que não era comigo quando me virei e olhei para seu rosto, eu nunca fiquei com tanto medo ao mesmo tempo achando algo tão horrendo ser lindo , seus olhos eram azuis e seu corpo era completamente tatuado formando um grande queixo quadrado e cabelos amendoados quase ao Tom de loiro. - Está olhando o que elefante de rodas? - eu respirei fundo para não responder uma pergunta altura.

Ele estava abraçado com uma mulher de cabelos platinados e seu corpo também era completamente coberto de tatuagens assim como o dele. Eu apenas falei para os lados para ter certeza de quê Catalina não havia chegado ainda e logo em seguida entrei dentro da faculdade fingindo que nada havia acontecido assim como eu faço desde quando era criança.

XXX- Porque a gordinha está fugindo? - olhei para trás vendo outro homem junto com aquele grupo ele também estava me insultando, seu corpo também estava coberto por tatuagens assim como o primeiro. - O que foi? - a pergunta que ele fez não foi de brincadeira e sim como se estivesse tentando arrumar uma briga.

eu continuei calada enquanto eu seguia o meu caminho apenas fingindo que eles não estavam aqui, ao longe eu podia ouvir os gritos que eles estavam fazendo tentando me insultar e os outros alunos também estavam achando estranho o fato de que eles estavam me atacando.

Catalina- ANGELIQUE- olhei para trás assim como eles quando um pequeno furacão passou quase derrubando o último alto que estava me insultando , ela passou correndo em minha direção e me deu um abraço apertado - aí meu Deus que saudade - me puxou para as escadas e começamos a subir todas felizes porque finalmente iríamos fazer a faculdade juntas.

Angelique- você me viu semana passada quando foi dormir lá em casa Então como disse que está com saudade? - perguntei sorrindo - mas agora vamos estar juntos por cinco anos completos.

Catalina- E finalmente abrir nossa clínica juntas - eu afirmei com a cabeça quando chegamos no nosso corredor , aquele grupo que estava lá em baixo também estava subindo pelas escadas mas acabamos entrando rapidamente dentro da sala de aula, eles passaram direto entrando na sala de aula que ficava em frente à nossa, justamente à sala de medicina - então parece que eles são estudantes para médicos ? - olhei para ela quando pegou o longboard dos meus braços - eles não parecem boa gente então vamos fazer de tudo para ficar longe deles.

Angelique- Falou e disse - nos sentamos e foi quando algumas meninas se aproximaram de nós, no começo eu fiquei um pouco envergonhada porque não estava acostumada a chamar tanta atenção assim e muitas pessoas não costumavam ficar muito perto de mim, crianças são cruéis.

XXX- Oi , sou a Bethany e essa é a Elaine - se apresentou - Angelique e Catalina , eu ouvi quando gritaram no corredor - sorriu - Viemos avisar sobre os homens grandes e tatuados que provocaram vocês na entrada da faculdade - olhei para o rosto da minha amiga quando Bethany falou - Eles são de uma gangue chamada Anjos Do Inferno , são preconceituosos e racistas , fiquem longe deles tá bom? - eu fui com a cabeça sem pensar duas vezes , logo em seguida elas se sentaram para a aula começar. Eu me lembrei do rosto daquele que me insultou primeiro , era tão bonito que chagava a ser medonho .

Catalina- O que está pensando? - olhei para o seu rosto curioso.

Angelique- Naqueles homens estranhos da gangue , eu ainda não sei por que cismaram comigo - falei olhando diretamente para ela - tenho medo do que vai acontecer se eles souberem que sou filha do delegado da cidade.

Catalina- Eles não vão te machucar por enquanto e nem a mim , se são preconceituosos então significa que vão me atacar também - avisou - só vamos fingir que nada aconteceu , uma hora ou outra eles vão esquecer .

Angelique- isso me faz lembrar do ensino médio e fundamental - ela suspirou pesadamente se lembrando - as crianças eram horríveis comigo e você bateu na maioria por isso.

Catalina- Os amigos são para isso - respondeu e logo em seguida começamos a prestar atenção na aula , ficamos muito tempo assim até que o sinal bateu - ainda bem.

Angelique- É só o primeiro dia sua doida - falei - como já está cansada assim? - saímos da sala de aula descendo as escadas - não quero nem ver quando chegarmos até o final do curso.

Catalina- Qual é Angelique? - olhei para ela - aí é esculacho - estava indignada com isso - cinco anos poxa vida .

Angelique- pelo menos vamos ficar juntas - ela sorriu quando chegamos no refeitório , peguei minha comida na bandeja assim como ela e aproveitei para tomar leite fermentado com as batatas fritas .

Catalina- O campus está bem iluminado - falou quando terminamos de comer , nos levantamos indo até ao jardim e sentando na grama junto com outros alunos , coloquei meu longboard no chão e me sentei nele para não correr o risco de sujar minhas roupas - olha ali - apontou para um canto onde o grupo estava , eles eram um grupo bem grande em comparação comigo e Catalina - eles parecem perigosos.

Angelique- Tudo isso por que não nos viu ainda - olhei para eles quando o que parecia o líder olhou em minha direção - que grande boca eu tenho.

Catalina- Ok , alerta imbecil ligado - tomei um pouco de água da garrafinha para não acabar rindo do que ela disse - vamos entrar , vamos deixar para fazer fotossíntese outra hora pois queremos eles longe de nós - nem pensei duas vezes para pegar meu longboard e minha mochila e entrei na faculdade junto com ela , o sinal bateu logo em seguida anunciando uma nova aula - ainda bem - falou quando entramos na sala - alerta imbecil sendo desativado.

Angelique- Como vivo sem você? - ela deu de ombros sorrindo e logo em seguida prestamos a atenção na aula , eu só queria esquecer aquele homem e fingir que nada aconteceu para meu próprio bem ou então viriam atrás de mim , aquele grandão queria brigar comigo sem que eu pudesse ter feito nada contra ele , será que tem coragem de bater em uma mulher?

Dependendo de como age então tenho certeza que sim , ele iria me bater sem pensar duas vezes e eu jamais iria ganhar de um homem daquele tamanho. Um arrepio passou pelo meu corpo quando me lembrei a forma que ele me olhou , como se quisesse fazer muito mal e isso é pior do que ter que aguentar insultos pois tudo muda para a violência no fim de tudo.

Quando todas as aulas acabaram eu respirei aliviada principalmente quando chegamos até a entrada da faculdade .

Catalina- Vamos antes daqueles estranhos cheguem - me abraçou entrando no Uber .

XXX- Olha a gordinha de rodas - olhei para trás vendo todos eles se aproximarem então dei alguns passos do muro para me esconder e acabei subindo no longboard saindo da frente da faculdade , acredito que só chegaram nos portões quando eu já não estava mais ali .

Angelique- ainda bem que consegui - olhei para trás vendo alguns carros virem em minha direção , pude perceber o líder da gangue no volante - só pode estar de sacanagem comigo - respondi para mim mesma e então abaixei no longboard fazendo uma manobra para subir em cima da calçada. Assim eles não poderiam me machucar em cima da calçada , ou era a esperança falsa falando.

Assim que cheguei na frente da delegacia acabei descendo do longboard e subindo os degraus mais rapidamente , olhei para trás vendo eles passarem muito lentamente para me olhar e logo em seguida entrei fechando a porta atrás de mim. Só então respirei profundamente aliviada por saber disso , eu estava segura daqueles estranhos .

Ângelo- Angelique , o que está fazendo aqui? - olhei para meu pai se aproximando de mim - aconteceu alguma coisa , filha?- aquele olhar interrogativo estava de volta , até parece que eu era um detento.

Angelique- Esqueci a chave de casa - respondi - pode me dar uma cópia? - perguntei na maior cara de pau.

Angelo- Ok - pegou a sua cópia e me entregou - tome cuidado quando for andar nesse brinquedo - apontou para o long.

Angelique- Não é um brinquedo pai - respondi - É um meio de transporte que não está poluindo o meio ambiente - ele sorriu de lado .

Angelo- tá bom - me deu um abraço apertado - tome cuidado na volta - eu afirmei com a cabeça - cuidado mesmo em - falou sério desta vez - coloquei um spray de pimenta na sua bolsa junto com um kit de primeiros socorros e algumas barras de cereais.

Angelique- Eu só fui para a faculdade papai - respondi - não viajei para dentro de uma floresta .

Angelo- Sei - beijou minha testa - vai descansar - eu afirmei com a cabeça e logo em seguida sai para o lado de fora sabendo que agora ninguém estaria me seguindo.

Angelique- Alerta imbecil desligado - repeti o que Catalina faria e então subi no longboard indo embora para casa , eu não sei por que aqueles homens estariam tentando vir atrás de mim , mais eu não quero que nada disso possa acontecer de novo , só quero terminar a faculdade e abrir a minha clínica junto com a minha amiga. Mais esse grupo estranho estava aqui tentando fazer da minha vida um inferno - que ódio - falei para mim mesma , assim que cheguei em casa e sorri para quando deixei meu longboard no chão atrás da porta do meu quarto e coloquei a mochila na cadeira da minha penteadeira - enfim em casa - me joguei na cama pensando naquele homem bonito e ao mesmo tempo tão horrível ao ponto de me dar medo , o que será que tinha em seu olhar que estava chamando a minha atenção?

Neguei com a cabeça pois ele e seus amigos estavam me insultando como se eu não fosse nada , não posso deixar que fiquem me tratando como lixo só por que estão em uma classe mais alta ou são brancos? Isso é ridículo pois eles não são melhores do que ninguém e agora eu teria que lidar com eles até o fim do meu curso , só espero que me deixem em paz....

Leia este capítulo gratuitamente no aplicativo >
capítulo anteriorpróximo capítulo

Capítulos relacionados

Último capítulo