Olá, queridos leitores! O que estão achando do livro? Deixem seu comentário e avaliação para que eu possa saber o que estão achando.
Madison acompanhou os seguranças em silêncio, mas seu coração estava acelerado. Ela pensou que iria para o sótão e não que voltaria para a presença de Renzo. Eles subiram para outro andar e foram direto para o escritório de Renzo, que já os aguardava. Um dos homens bateu na porta e Madison ouviu a voz potente de seu cunhado liberando a entrada deles. No entanto, na hora de entrar, um dos homens ficou do lado de fora do escritório e o outro entrou com Madison. O corpo da mulher se arrepiou, a temperatura daquela sala estava muito baixa e nem era somente por conta do ar-condicionado ligado. O olhar gélido de Renzo sobre ela também era a causa. — Venha, sente-se! Renzo ordenou apontando para a cadeira a sua frente. Madison se sentou de cabeça baixa, tentando evitar contato com seu cunhado, enquanto o segurança ficou parado de pé atrás dela. — Parece que meu irmão não se importa com você — disse Renzo com um sorriso debochado no rosto.
Renzo jogou a navalha e o pedaço de orelha em cima de sua mesa. — Leve-a para o sótão — Renzo ordenou ao seu segurança. — Sim, senhor. O homem foi até Madison e segurou o braço dela, que passou a gritar como forma de desabafar. Renzo franziu o cenho confuso. Enquanto enrolava um pano em sua mão, ele caminhou lentamente até sua cunhada e puxou a mão dela que cobria sua orelha. Madison se assustou e abriu os olhos vendo Renzo a encarando seriamente. — Você é um monstro! — Madison gritou com raiva. Renzo franziu a testa e reprimiu sua raiva, caso contrário, ele seria capaz de desmembrar sua cunhada ali em seu escritório. Ele levou a mão até a orelha de Madison e beliscou o local a fazendo gemer de dor. Contudo, aquela dor causou surpresa a Madison que levou a mão diretamente a sua orelha novamente. Seus dedos começaram a vasculhar o local e ela notou que sua orelha estava intacta. Madison olhou para Renzo surpresa.
Em uma sala fracamente iluminada, Madison Bennett, uma professora de piano em uma escola primária, se perguntava o porquê de estar ali. Ela não se lembrava de qualquer inimigo iminente que pudesse raptá-la a luz do dia para fazer qualquer tipo de cobrança. Pois ela tinha plena certeza que não era por dinheiro, visto que, tinha uma vida simples e não vinha de família rica. Madison tentava controlar sua respiração com o intuito de desacelerar as batidas de seu agitado coração. O medo corria em suas veias, ela não conseguia enxergar perfeitamente devido a péssima iluminação do ambiente. Ela não sabia exatamente a quanto tempo estava ali, pois a última coisa que lembra é de um carro preto fechando seu caminho e um homem alto, corpulento e, vestido de preto saindo do carro e indo em sua direção. Logo depois ela apagou e acordou dentro daquele cômodo. Faziam, mais ou menos, 30 minutos que Madison havia despertado e não havia sinal de qualquer outro ser humano dentr
— Então o que você quer comigo? Eu não sou rica, sou uma mulher simples... — Eu quero Maxwell Cross — Sombra a interrompeu. — O Max? O que você quer com ele? Madison agora temeu pela vida de seu namorado ao ver a ira nos olhos de Sombra ao pronunciar o nome de Maxwell. — Ele fez algo que não devia e isso custou a vida de pessoas muito importantes para mim. Agora preciso acertar as contas com ele — disse o homem. — Você vai matá-lo? Madison sentiu um frio correr em sua espinha. Se seu namorado fez algo que custou a vida de pessoas importantes para aquele homem, certamente ele não o deixaria impune. — Oh não — o homem soltou uma risada fraca anasalada. — Eu não teria coragem de matar o meu próprio irmão. — O que você disse? — Madison perguntou incrédula. — Não entendeu, cunhada? Sombra se aproximou da mulher deixando seus corpos bem próximos.
Madison parou de se mover sentindo todo seu corpo se arrepiar e se concentrou no que estava acontecendo. Havia algo duro embaixo de sua bunda a pressionando. Seu rosto tomou um tom avermelhado e começou a esquentar. — Eu sou sua cunhada, seu pervertido — Madison rosnou. O motorista olhou através do retrovisor e segurou o riso, mas voltou a atenção a estrada ao receber um olhar de reprovação do seu chefe. Renzo suspirou fundo antes de responder: — Além disso, eu sou homem. E ter uma mulher rebolando no meu colo é impossível controlar minhas reações naturais como homem — ele disse baixo e rouco. — Então se não quer que eu te foda aqui no banco de trás desse carro, é melhor ficar parada o restante da viagem. A respiração ofegante de Renzo a fez perceber que ele estava se controlando. E isso a fez terminar a viagem totalmente paralisada, tendo seu corpo movido apenas pelo balanço do carro. Assim que chegaram n
Ele ouviu batidas na porta e olhando para a tela do seu computador viu que era seu assistente do lado de fora, então autorizou a entrada: — Entre! A porta se abriu e o homem vestido com um terno cinza chumbo, extremamente alinhado ao seu corpo, entrou naquele cômodo. O som de seu sapato pisando no carpete era o som que mais sobressaia naquele momento. Parando em frente a mesa de Renzo, o homem fez uma leve curva em sinal de respeito e colocou a pasta com documentos em frente ao seu chefe. — Aqui está o relatório dos faturamentos dos nossos cassinos deste mês. Nossos lucros continuam com um crescimento exponencial não só em questão ao faturamento monetário, mas também em relação a sua fama — disse o homem. Renzo pegou a pasta e folheou os documentos por alguns minutos, analisando os dados com atenção a fim de entender a veracidade daquelas informações. — Isso é ótimo, Andrea. Eles estão fazendo um ótimo trabal
Enquanto isso, na mansão de Renzo, Madison tentava achar alguma brecha para poder escapar daquele lugar. Uma parte dela pedia para ela ficar quieta e esperar quer Maxwell viesse a resgatar, mas o outro lado a incentivava tentar fugir daquele lugar. Presa no sótão, ela estava ficando agoniada. As horas iam se passando enquanto ela ficava olhando para a brecha da porta. Madison sabia que haviam dois seguranças do lado de fora fazendo sua guarda porque eles estavam conversando sobre um jogo de basquete que teve na noite anterior. Passos extras vieram em direção a porta do sótão e um dos homens perguntou: — É o jantar da prisioneira? — Sim, abra por favor — disse uma mulher. Madison correu para a pequena cama que havia ali e se deitou, fingindo estar dormindo. A porta se abriu e uma mulher, na casa dos 40 anos entrou. Ela se vestia como empregada e tinha um olhar pacífico. — Senhorita, aqui está seu jantar. Desc
Madison estava um pouco tonta devido ao movimento rápido e surpresa de Renzo. Ela levou alguns segundos para se recompor e a falta de resposta da parte dela deixou o homem mais furioso, o que resultou em seu pescoço se apertado com mais força. — Responda! — Renzo esbravejou. Madison tentou se livrar do aperto do homem, mas não conseguiu. — Me solta — ela disse com dificuldades. Renzo percebeu que estava usando força demais e afrouxou, fazendo Madison buscar por ar incessantemente. — Você quer me matar? — Madison perguntou inconformada. — Ainda não — Renzo sorriu de lado. — Mas continue me irritando e eu vou te picar em milhares de pedacinhos. Por mais calmo que Renzo estivesse falando, havia ameaça real em suas palavras, o que fez Madison estremecer. — Sério que você estava tentando fugir? — Renzo perguntou com escárnio. — E continuarei tentando até que voc