Aria S W A N – Narrando ♛
Acordei pela madrugada e passei a mão ao meu lado da cama, percebendo que Conrad não estava lá. Me sentei na cama assustada, olhando em volta e então, decidi sair da cama e o procurar.
Assim que abri a porta do quarto, escutei a voz dele; Conrad estava sentado na escada, com alguém no telefone.
E pela forma delicada que ele falava, parecia uma mulher; eu tinha certeza de que não era a Ellen.
—“Eu estarei ai amanhã. Se cuida”! - Disse ele, desligando o telefone e ai se virar, se assustou ao me ver. — Aria...?
— Eu...- Pensei em me justificar, mas decidi não passar por essa humilhação e então, sorri fraca. — Eu preciso ir!
— O quê? Como assim precisa ir? Eu te levo! – Disse ele, vindo até mim e quando Conrad fez menção de me segurar, desvencilhei
Aria S W A N – Continuando ♛ Eu alisei o local, olhando-a com os olhos afiados e quando vi Conrad dar um passo para a intervir, segurei o braço dele entrando na frente o vendo me olhar com as sobrancelhas vincadas. Ellen então, sorriu de escárnio. — Aria, você não tem vergonha de estar com um homem casado? Não adianta se esconder, eu já sei que você tem dormido com o meu marido! – Disse ela em um tom alto, tentando me envergonhar. — Ellen, cala a boca! – Disse Conrad, com a voz alterada, mas eu o olhei e sorri. — Não precisa me defender, acho que eu e a sua esposa precisávamos mesmo de ter essa conversa! – Falei me virando para encarar Ellen novamente. — Até onde eu sei, senhor Morgan, a única mulher aqui que nem esperou o corpo do marido esfriar para tentar dormir com um homem casado, foi você! Falei a vendo olhar desacreditada para Conrad e me encarar depois. — Como ousa falar nesse tom comigo? – Perguntou ela ameaçando avançar, mas Charles a segurou. — Ellen, aqui não é luga
Conrad M O R G A N – Narrando ♔ Ouvi aquilo e para ser sincero, cerrei meus punhos tentando me controlar. Bryan estava me testando, só pode. — Você não vai mesmo dizer nada? Porque mesmo que não abra a boca, parece que quer me matar por falar meus sentimentos a você. – Disse ele, como se lesse minha mente. Soltei um riso e dei alguns t***s de leve na grade da cama. — Conversaremos depois que sair daqui! – Falei tentando ser sensato, mas Bryan nunca foi uma pessoa que aceitasse perder muito bem. Ele queria usar aquela situação para ter o que queria, mesmo sabendo que eu estava lutando pelo mesmo objetivo? Dei de costas para ele, fazendo menção de sair, mas ouvi a voz dele na intenção de me impedir. — Conrad estamos aqui e agora. Por que esperar? Vamos ser sinceros um com o outro! Naquele instante, pensei em responder, mas respirei fundo e vi a sombra de Aria na parede. Eu estava entre a cruz e a espada, mas eu tinha certeza de que depois daquela noite, a última coisa que ela iria
Aria S W A N – Narrando ♛Já fazia cinco dias desde que eu estava acompanhando Bryan no hospital.Desde então, apenas Charles e Conrad estavam vindo o visitar, mas sempre que Conrad entrava, eu saía para não ficar perto.Aquilo estava sendo complicado para mim, ainda mais depois da última noite que conversamos. Parecia uma conversa tão sincera, mas que ao mesmo tempo me dava a certeza de que alguém será machucado.E dessa vez, não será nós dois. – Pensei.— Você é uma tola, Aria! – Resmunguei saindo do quarto com uma garrafa de água para encher; eu queria dar privacidade aos dois.Assim que dei um passo para fora do quarto, dei de frente com uma mulher alta, elegante e bem-vestida. Ela tinha um semblante sério e não parecia ser uma pessoa muito gentil. Digo isso pela forma em que ela me olhava.—Quem é você? – Perguntou ela com um tom ríspido, me medindo de baixo acima.— Quem gostaria de saber? -Perguntei a vendo soltar um riso e me responder entre dentes.— A mãe do paciente do quar
Conrad M O R G A N – Narrando ♔Eu a olhei nos olhos e então, dei um passo até ela, fazendo menção de tocá-la no rosto, mas hesitei e abaixei minha mão.— Eu não disse que não confio nos seus sentimentos. Não confio os meus! – Respondi a olhando fixamente. — Aria, não estou mais disposto a te deixar ir, consegue me entender ou quer que eu desenhe?— Consigo te entender sim! – Disse ela, segurando minha mão, olhando para elas com atenção. — E é dessa forma que vamos conseguir!Ela disse aquilo e levantou nossas mãos, me encarando fixamente em seguida.— Eu também não estou disposta a te deixar ir e vou lutar com afinco até tudo isso terminar.Eu a olhei e respirei fundo, vendo o quanto ela estava disposta a continuar sendo firme. Confesso
Aria S W A N – Narrando ♛Entrei no carro com Conrad e então, fomos juntos até onde a avó de Conrad estava. Da última vez, me lembro detê-la visto em uma casa de repouso, mas dessa vez a visita foi em um casarão no interior de uma cidade pacata.O lugar não era muito simples, mas trazia uma boa energia por ser rodeada por flores e árvores, como uma bela casa de campo.Confesso que, era muito a cara daquela senhora.— Desculpa a pergunta, mas como devo chamá-la? Conheço apenas por vovó e senhora Morgan. – Questionei olhando para Conrad, mostrando minha insegurança.— Por que parece tão nervosa? O pior você já conseguiu. – Disse ele, me olhando com os olhos calmos. — Chame-a apenas de vovó, mas a senhora Morgan se chama Ellie Morgan!— Ellie, que nome intenso. – Falei soltando um riso o vendo estender a mão para mim.— Vamos?— Vamos! – Respondi o acompanhando.A casa era um pouco rústica; as paredes eram envelhecidas e em um tom de barro vermelho e a cada passo que se dava, avistava um
Conrad M O R G A N – Narrando ♔ (18)Depois daquela cartada final que a senhora Morgan deu, confesso que eu não imaginava que Aria reagiria bem.Fomos até o apartamento dela depois de uma tarde com a vovó e então, me sentei na cama olhando-a com atenção, enquanto ela dobrava as roupas as separando em cima da cama.— O que está fazendo? – Perguntei com humor, já imaginando o que seria, mas ela me surpreendeu.— Vou ouvir a sua avó e me vingar de cada um por tudo o que eu passei! – Disse ela entre dentes, me olhando fixamente em seguida. — E aí? Vai ficar do lado de quem?— Nossa, até me arrepiei agora, minha mulher letal! – Falei me levantando e puxando o braço dela para que ela viesse até mim. — Me diz, My lady, em que posso ser útil?— Me diz você, meu motoqueiro sexy. O que pode fazer por mim? – Perguntou ela, me fazendo dar um riso.— Já faz um tempo que não ouço isso! – Respondi segurando-a no rosto para selar os lábios dela com vontade, mas se muito contato. — Eu posso fazer tudo
Aria S W A N – Narrando ♛Já haviam se passado três dias e eu estava de volta a Xiaozhi para dar continuidade ao plano da senhora Morgan.O motorista parou o carro bem na entrada e assim que desci, vi Deborah se aproximar em passos rápidos.— Aria, você voltou! – Disse ela, com a voz embargada.Eu me separei para a olhar e acariciei os cabelos dela, que por incrível que pareça, pareciam estar maiores do que a última vez.— Quem e ver assim, vai pensar que realmente estava com saudades. – Falei com humor, me afastando para puxar a mala. — Onde está o meu filho?— Está lá dentro. Ele tem sentido muito a sua falta! – Disse ela, me fazendo sorrir fraco.Entramos juntas na enorme casa e então, cumprimentei os funcionários pelo caminho, seguindo para o quarto de Isaac.Assim que abri a porta, vi o pequeno brincando no berço, ameaçando falar algumas coisas, mas do jeitinho dele.Travei meus pés no chão e não contive as lagrimas ao olhá-lo. Como Isaac parecia ter crescido!— Filho! – Chamei
Conrad M O R G A N – Narrando ♔ Já fazia um tempo que eu não pisava em casa; era estranho estar de volta. Assim que passei pelas portas, vi Mercês vir apressada até mim, me olhando com os olhos assustados. — Se apresse, ela está lá em cima! – Disse ela, me fazendo subir os degraus apressadamente. Confesso que, ao abrir a porta, pensei ser outra pessoa então, soltei o ar de meus pulmões, mostrando-me decepcionado. — O que faz aqui? — Quem esperava? Hum? – Perguntou Ellen irritada, vindo até mim com um papel em mãos. — Desde quando sabia disso? — O que é isso? – Perguntei me fazendo de sínico, pegando o papel da mão dela. — Anulação matrimonial... —Você não está surpreso, por que já sabia? — O que esperava? – Perguntei a olhando, vendo-a vincar as sobrancelhas. — Como pôde, Conrad. Não esperou nem um ano. Por que tenho a impressão de que está fazendo isso por causa daquela mulherzinha? – Perguntou Ellen me irritando. Eu então, soltei um riso de escárnio. — Por que está a culpa