Rhys não a contrariou. Ficou parado por alguns segundos, antes de se virar e caminhar em direção ao quarto.

Observando aquela figura elegante se afastar, Selena sentiu uma sensação ruim emergir em seu peito, embora não soubesse exatamente o porquê.

Ela franziu o cenho, desviou o olhar e, sem se controlar, voltou a direcionar seus olhos longos e delicados para a janela.

A chuva estava muito forte, mas Brandon, sem querer que os outros fossem incomodados pela tempestade, dispensou todos os seguranças, ficando sozinho.

Ele não usava guarda-chuva. Estava encostado na porta do carro, como uma estátua, o queixo erguido com orgulho, olhando para ela de longe, como se estivesse determinado a não sair até que ela concordasse em voltar com ele para o país.

Ver Brandon assim deixava Selena incrédula. No passado, ela já havia imaginado, em um devaneio, que Brandon poderia gostar dela. Mas três anos de frieza deixaram claro que isso era impossível.

Quem poderia imaginar que, assim que ela partiss