A sala de cinema realmente era um luxo, as cadeiras eram separadas dando espaço para as pessoas poderem transitar com maior comodidade, as cadeiras realmente pareciam uma cama de tão grande que eram, olhando a sala podia imaginar o quão caro deveria ser assistir sempre na sala luxo, Miguel havia pego um lugar muito bom, os dos caminhavam na sala quase totalmente vazia até suas poltronas, quando ela se sentava chegava a fechar os olhos de tão confortável que era, tinha que admitir que a ideia havia sido maravilhosa, quando ela olhava para o lado seu acompanhante estava soltando os cabelos, as vezes era estranho ver aquela quantidade de cabelo no rosto de uma pessoa mas nele ficava encantador, os dois começavam a se arrumar nas cadeiras, posicionando seus refrigerantes no porta copos e levantando a divisória que havia entre as duas cadeiras, quando dava por si já havia se aninhado a ele, o braço dele a contornava e
A agua quente percorria todo seu corpo, um turbilhão de informações passavam em sua cabeça, ela não conseguia realmente acreditar que estava em um motel com seu chefe e cada segundo que passava estavam mais perto de transar, nunca negaria que estava levemente nervosa com tudo aqui, sentia até mesmo seu estomago embrulhar com toda aquela pressão, não era a primeira vez que ia para a cama com alguém ou coisa do tipo, muito pelo contrário, havia começado a vida sexual com dezesseis anos, sabia bem o que era para fazer, mas a vergonha vinha, não era como se não quisesse fazer aquilo, muito pelo contrário, desejava que Miguel passasse as mãos pelo seu corpo todo, portanto com esse pensamento saia do banho, pegava uma toalha enrolando em seu corpo e abrindo a porta do banheiro, quando olhava para a cama estava lá aquele belo homem deitado apenas de cueca coçando sua barba
Nove hora da manhã, Miguel e Catherine estavam sentados á mesa tomando uma xicara de café com alguns pães, haviam pedido café da manhã, já haviam dado sua transa matinal, tomado um relaxante banho e estavam completamente vestidos e aproveitavam o momento para conversar trivialidades da vida e como seria o final de semana de ambos. — Quando chegar em casa eu vou sair novamente – Comentou ela suspirando. — Porque? Pensei que ia dormir – Comentou ele. — Tenho que ir ao mercado. — Vai de noite depois do trabalho, eu ge
Na segunda feira seu cronograma era o mesmo, acordar, se arrumar e sair para o trabalho, do lado de fora ocorria uma tempestade, parecia que o mundo iria cair e até mesmo suas janelas balançavam, André quando tocava na campainha estava com um guarda-chuva enorme nas mãos, não teria coragem de deixar sua amiga ir a pé para o trabalho ainda mais naquela chuva, eles corriam pela calçada até chegar no estacionamento e agradeciam aos céus por ser coberto, o caminho que demoraria naturalmente cinco minutos de carro demorava quase vinte de tantos carros na rua. Mesmo tendo apenas de correr do carro para o saguão acabava se molhando um pouco, ainda bem que estava de casaco por cima da camisa social, ela não era a única, o saguão haviam algumas pessoas bem molhadas, outras pondo seus guarda chuvas em sacol
O elevador estava lotado, por sorte não havia ninguém molhado mas o chão estava úmido, o quarteto ficava separado dentro do elevador, haviam se encaixado onde conseguiam, quase ninguém havia saído no saguão, o estacionamento estava lotado com as pessoas pegando carona com as outras, Miguel então seguia para seu carro que estava estacionado como sempre, próximo a porta, Catherine estava tão acostumada a ir na frente que já ia para seu lugar costumeiro e os rapazes no banco de trás, depois que ela já havia se acomodado que vinha em sua mente o pensamento de que os rapazes deveriam ter achado muito estranho ela indo logo para o banco da frente desta forma, mas não tinha mais como desfazer, então ela apenas colocava o cinto e repousava a mochila no próprio colo, quando o carro saia do es
O elevador estava lotado, por sorte não havia ninguém molhado mas o chão estava úmido, o quarteto ficava separado dentro do elevador, haviam se encaixado onde conseguiam, quase ninguém havia saído no saguão, o estacionamento estava lotado com as pessoas pegando carona com as outras, Miguel então seguia para seu carro que estava estacionado como sempre, próximo a porta, Catherine estava tão acostumada a ir na frente que já ia para seu lugar costumeiro e os rapazes no banco de trás, depois que ela já havia se acomodado que vinha em sua mente o pensamento de que os rapazes deveriam ter achado muito estranho ela indo logo para o banco da frente desta forma, mas não tinha mais como desfazer, então ela apenas colocava o cinto e repousava a mochila no próprio colo, quando o carro saia do estacionamento tomava um verdadeiro banho, a saída da garagem possuía uma pared
O casal continuava a jantar mudando de assunto para experiencias da adolescência, ela podia reparar que Miguel teve uma fase bem rebelde, queria entender o porquê disso mas ainda não sentia que podia ficar o questionando muito, deixava ele ir aos poucos se abrindo, até o momento tinha dado certo, não havia motivo para não continuar dando, quando terminavam de comer Catherine ia lavar a louça em quanto ele fazia uma ligação para o pai, ela se surpreendeu quando começaram a falar os três no telefone, ele havia a juntado na conversa, o senhor Carlos contava como estava a estrada e os cachorros, de como a chuva forte foi complicado e que ficava feliz do filho ter alguém que deixasse ele ficar na casa dormindo, ao final da conversa vinha a frase “boa noite então meus filhos, se cuidem, até amanhã” aquilo a fez sentir seu coração quentinho e respondia um “b
Miguel mostrava um certo interesse no assunto, pelo que já haviam conversado até aquele momento tudo em sua casa referente a concertos era com ele, então saber um pouco mais era proveitoso, em quanto ele estava distraído ela aproveitou para terminar de se arrumar. Acabou pro fim se juntando aos rapazes na mesa, Miguel contava uma história de vazamento da caixa d’agua e a dor de cabeça que havia sido, provavelmente se o telefone dele não tivesse alertado que estava perto do trabalho começar o trio perderia a hora de sair, a chuva estava consideravelmente mais leve e o grupo conseguia seguir para o estacionamento sem se molhar muito, se despediam lá mesmo e ao entrar no carro ela esboçava um enorme sorriso. — Obrigada.
O sinal da liberdade vinha pelo despertador de Diego que estava contando cada segundo para ir embora, os quatro começavam a guardar os documentos em quanto começavam as conversas aleatórias sobre a feira da cidade, comentando sobre como foram as anteriores apenas para deixar Catherine situada, quando terminavam de guardar os papeis entregavam no arquivo e seguiam para a saída, parecia um estouro em manada, a fila para descer no elevador estava enorme, aquilo que podia ser chamado de empolgação, eles aproveitavam então para chamar Tatiane para ir a feira junto já que ela de certa forma fazia parte do grupo e Catherine possuía um incrível carinho por ela. Todos acabavam indo para o estacionamento, Miguel daria uma carona para os rap