Na segunda feira seu cronograma era o mesmo, acordar, se arrumar e sair para o trabalho, do lado de fora ocorria uma tempestade, parecia que o mundo iria cair e até mesmo suas janelas balançavam, André quando tocava na campainha estava com um guarda-chuva enorme nas mãos, não teria coragem de deixar sua amiga ir a pé para o trabalho ainda mais naquela chuva, eles corriam pela calçada até chegar no estacionamento e agradeciam aos céus por ser coberto, o caminho que demoraria naturalmente cinco minutos de carro demorava quase vinte de tantos carros na rua.
Mesmo tendo apenas de correr do carro para o saguão acabava se molhando um pouco, ainda bem que estava de casaco por cima da camisa social, ela não era a única, o saguão haviam algumas pessoas bem molhadas, outras pondo seus guarda chuvas em sacol
O elevador estava lotado, por sorte não havia ninguém molhado mas o chão estava úmido, o quarteto ficava separado dentro do elevador, haviam se encaixado onde conseguiam, quase ninguém havia saído no saguão, o estacionamento estava lotado com as pessoas pegando carona com as outras, Miguel então seguia para seu carro que estava estacionado como sempre, próximo a porta, Catherine estava tão acostumada a ir na frente que já ia para seu lugar costumeiro e os rapazes no banco de trás, depois que ela já havia se acomodado que vinha em sua mente o pensamento de que os rapazes deveriam ter achado muito estranho ela indo logo para o banco da frente desta forma, mas não tinha mais como desfazer, então ela apenas colocava o cinto e repousava a mochila no próprio colo, quando o carro saia do es
O elevador estava lotado, por sorte não havia ninguém molhado mas o chão estava úmido, o quarteto ficava separado dentro do elevador, haviam se encaixado onde conseguiam, quase ninguém havia saído no saguão, o estacionamento estava lotado com as pessoas pegando carona com as outras, Miguel então seguia para seu carro que estava estacionado como sempre, próximo a porta, Catherine estava tão acostumada a ir na frente que já ia para seu lugar costumeiro e os rapazes no banco de trás, depois que ela já havia se acomodado que vinha em sua mente o pensamento de que os rapazes deveriam ter achado muito estranho ela indo logo para o banco da frente desta forma, mas não tinha mais como desfazer, então ela apenas colocava o cinto e repousava a mochila no próprio colo, quando o carro saia do estacionamento tomava um verdadeiro banho, a saída da garagem possuía uma pared
O casal continuava a jantar mudando de assunto para experiencias da adolescência, ela podia reparar que Miguel teve uma fase bem rebelde, queria entender o porquê disso mas ainda não sentia que podia ficar o questionando muito, deixava ele ir aos poucos se abrindo, até o momento tinha dado certo, não havia motivo para não continuar dando, quando terminavam de comer Catherine ia lavar a louça em quanto ele fazia uma ligação para o pai, ela se surpreendeu quando começaram a falar os três no telefone, ele havia a juntado na conversa, o senhor Carlos contava como estava a estrada e os cachorros, de como a chuva forte foi complicado e que ficava feliz do filho ter alguém que deixasse ele ficar na casa dormindo, ao final da conversa vinha a frase “boa noite então meus filhos, se cuidem, até amanhã” aquilo a fez sentir seu coração quentinho e respondia um “b
Miguel mostrava um certo interesse no assunto, pelo que já haviam conversado até aquele momento tudo em sua casa referente a concertos era com ele, então saber um pouco mais era proveitoso, em quanto ele estava distraído ela aproveitou para terminar de se arrumar. Acabou pro fim se juntando aos rapazes na mesa, Miguel contava uma história de vazamento da caixa d’agua e a dor de cabeça que havia sido, provavelmente se o telefone dele não tivesse alertado que estava perto do trabalho começar o trio perderia a hora de sair, a chuva estava consideravelmente mais leve e o grupo conseguia seguir para o estacionamento sem se molhar muito, se despediam lá mesmo e ao entrar no carro ela esboçava um enorme sorriso. — Obrigada.
O sinal da liberdade vinha pelo despertador de Diego que estava contando cada segundo para ir embora, os quatro começavam a guardar os documentos em quanto começavam as conversas aleatórias sobre a feira da cidade, comentando sobre como foram as anteriores apenas para deixar Catherine situada, quando terminavam de guardar os papeis entregavam no arquivo e seguiam para a saída, parecia um estouro em manada, a fila para descer no elevador estava enorme, aquilo que podia ser chamado de empolgação, eles aproveitavam então para chamar Tatiane para ir a feira junto já que ela de certa forma fazia parte do grupo e Catherine possuía um incrível carinho por ela. Todos acabavam indo para o estacionamento, Miguel daria uma carona para os rap
O filme não havia sido de todo ruim, tirando algumas cenas de estupro que Catherine parecia realmente incomodada ao ver de resto o filme era proveitoso, renderia ao casal pelo menos uma hora de hipóteses sobre o que os autores da obra queriam passar além do óbvio, comentavam também sobre a fotografia do filme e sobre a fidelidade histórica, ela as vezes não podia acreditar como se encaixavam tão bem, isso a fazia se lembrar os relacionamentos anteriores e o quão ruim e frustrantes alguns foram, o porquê todo relacionamento não podia ser assim, tranquilo e conversativo, de acordo com Miguel deveriam dormir cedo pois os planos que ele havia comentado mais cedo no dia era verídico, tinha de buscar seus cachorros para banho e veterinário, desta conversa então vinha a ideia de ser assim que ela os conheceria, os levando em um passeio, a ideia não era das piores então o casal dec
Miguel aguardou mais um pouco para ela pode relaxar um pouco mais no banho e então a guiava para o quarto, a enrolava na toalha e a ajudava a pôr o pijama, mesmo ela estando bem para fazer aquilo era um ato de carinho da parte dele e não aceitaria um não, acabavam então se deitando na cama abraçados e voltavam a pegar no sono. Seu corpo chegava a doer de tanto que havia dormido, quando abria os olhos se via sozinha na cama, lembrava vagarosamente da madrugada anterior, que havia contado a Miguel aquele segredo que lhe afligia e então levantava da cama em um pulo, sentia o nó em seu estomago se formando ao lembrar que quando mais nova havia contado isso a um namorado da escola e ele havia a deixado por medo, se ela havia conseguido se livrar na mão de um adulto imagina a força que ela tinha, pelo menos na época f
Miguel então abriu a porta do carro e os cachorros logo pularam nele, era claro como aqueles dois sentiam saudades dele pois seus latidos se tornavam choramingos, chegava a se sentir culpada de tirar ele de casa, depois de fazer a festa com os dois ele indicava que ela podia sair do carro, possuía medo mas o fazia, para não apresentar nem uma hostilidade aos animais ela nem mesmo fechava a porta do carona, caminhava lentamente para a frente do carro e ouvia Miguel dar o comando de sentar com um tom de voz incrivelmente sério, tinha que admitir que achava sexy quando ele agia daquela forma, os dois cachorros se sentavam ao lado dele e a olhavam, ela podia os ouvir rosnar mas não moviam um musculo para se aproximar. — Estica a mão – Miguel pediu para ela e quando o fazia os dois se aproximavam a cheirando – Não se preocupe