Um ponto de vista diferente sempre fazia bem, André havia a feito pensar nas coisas por outro ângulo, a conversa continuou até aproximadamente as uma da manhã quando os dois reparavam que precisavam ir dormir, toda aquela conversa havia feito muito bem para sua confusa mente, agora tinha em sua mente situações mais certas do que um simples “sonho”, o frio na barriga de imaginar que seu chefe poderia a querer sem algum sentido a mais do que o de trabalho ainda existia, mas tendo sua mente mais focada não ficaria se atormentando tanto, para ter um auto controle assim foram anos de terapia, pensou ela assim conseguia dormir aquelas poucas horas que lhe sobravam.
Por ter dormido tarde acabava acordando em cima da hora, mal deu tempo de tomar café ou de conversar com alguém na recepção do prédio, t
O grupo decidia depois do trabalho ir a livraria que Catherine havia marcado anteriormente de ir com Tatiane, a mulher de Rogerio havia marcado um médico para a pequena Bianca não muito longe de lá então fariam hora até a pequena ser atendida, acabava sendo a união do útil ao agradável, o melhor é que como estavam em uma quantidade maior de pessoas Catherine teria como de distrair e não ficar focando em Miguel, já haviam passado dois dias e nada dele falar algo sobre, talvez na livraria ele se sentisse mais à vontade para algum comentário.Miguel era o último a chegar no saguão, Tatiane, Rogerio, Diego e Catherine estavam sentados nos sofás da recepção conversando animadamente, por mais que não fosse uma galeria muito perto, o grupo decidiu deixar deus veículos no estacionamento e ir a pé mesmo, assim poderiam pegar um ar fresco qu
Chegando em casa via a melhor oportunidade do mundo de um banho de banheira, começava a enchê-la, aquele dia merecia um banho relaxante para fazer com que sua cabeça esquecesse dos problemas, ela acabava então por dormir na agua morna mesmo, acordando apenas com o seu telefone tocando incessantemente em cima da máquina de lavar, ela por sua vez se levantava rapidamente da água chegando a molhar bem o banheiro, quando olhava a tela era Miguel, achou incrivelmente estranho aqui, mas antes mesmo que conseguir raciocinar já estava tocando no botão de retorno da chamada. — Estou indo para a delegacia, quer vir? – Disparava Miguel. — Quero, qual delegacia? – Indagou ela se esticando para pegar a toalha e enrolando no p
Os dois terminavam tudo por volta das uma da manhã, estavam incrivelmente cansados e Miguel parecia destruído, quando ele entrava no carro nem mesmo colocava o cinto, dava partida em quanto batucada com os dedos no volante em um silencio sepulcral que era quebrado por Catherine logo que perdiam a delegacia de vista. — Miguel, olha ... – Ela era interrompida. — Desculpa por te colocar contra a parede, não quis te assustar, ver a senhora Julieta nervosa daquela forma e você indo sozinha contra aquele policial me tirou do sério, quando você entrou não me deixaram entrar alegando que só um dos advogados podia ficar na sala, então eu fiquei ainda pior. 
Ela realmente não demorava no banho, apenas passava uma água no corpo e logo colocava seu pijama, como naquele dia tinha mais uma pessoa em casa não tinha coragem de usar nada muito curto, mesmo dentro de si um lado quisesse provocar Miguel, ela então vestia um pijama de meia manga preto com calças compridas, de seda preta com detalhes rosas, quando ela saia do banheiro ele havia se apossado de uma das cadeiras da mesa, onde punha seu blazer pendurado, sua camisa e sua gravata, então ela podia reparar, ele possuía tatuagens, o braço direito dele possuía um lobo muito bem desenhado uivando para a lua. — Linda tatuagem – Disse ela olhando da porta do banheiro. — Tem outra – Disse ele virando as costas e mos
A dupla saia do prédio em um total silencio, até porque ela mesma não tinha nem uma forma de puxar algum assunto naquele momento, o que poderia dizer? Perguntaria o que tinha acabado de ocorrer em seu quarto? Não tinha essa coragem então o silencio era o melhor remédio, os dois iam em direção ao estacionamento para pegar o carro, Catherine se sentava no banco do carona pondo o cinto de segurança, encostava a cabeça no vidro do carro e ficava olhando para fora em quanto Miguel começava a dirigir, ela conhecia o caminho que ele estava fazendo muito bem, havia uma padaria muito boa a cerca de cinco quadras do escritório cujo ele muitas vezes vinha com o café na mão pela manhã, não havia vaga na padaria, obrigando Miguel a estacionar bem na porta de uma forma totalmente problemática, mas como de acordo com ele era rápido, ela ficaria no carro para caso algu&eacut
Catherine adentrava em sua sala pondo a mochila no mesmo lugar de sempre, se sentava em sua cadeira e colocava o telefone em cima da mesa, de súbito a tela piscava, quando ela via era um recado de Miguel. “Cinema para hoje depois do café com a senhora Julieta?” ela então meneava a cabeça e apenas respondia um “Marcado”, colocava o telefone novamente em cima da mesa e suspirava, eles haviam se beijado de uma forma que ela não beijava ninguém a muito tempo, se André não tivesse surgido sem sombra de dúvidas eles não estariam no escritório a àquela hora ainda, saíram da sua casa e ele estava sério, do nada a convida para um cinema, não conseguia entender se ele era maluco ou não, mas esse beijo ela não podia dizer que havia sido um sonho, esse ela tinha completa certeza que tinha ocorrido e tinha que admitir que queria mais daquilo, porem teria de esperar, o trabalho a chamava. Ela passou o restante do dia trabalhando nos casos que possuía, acabava por nem mesmo se atenta
Já em casa de barriga cheia e vestida de pijama ficava deitada na quase completa escuridão de seu quarto, sendo a única luz a de seu celular em quanto ela conversava com seus pais em uma vídeo chamada, ela contava sobre a noite em que teve de atender um cliente, sua mãe parecia nervosa com aquilo mas seu pai se mostrou incrivelmente animado, ele era o maior incentivador dela fazer de tudo um pouco para ter certeza do ramo que gostaria de seguir, contava das decisões que ela e Miguel tomava e até mesmo contou sobre o rapaz ter dormido em sua casa se justificando por causa da distância entra a casa dele para o trabalho, neste momento o pai fechava um pouco a cara mas a mãe ria com a situação. — Que bom então que deixamos um colchão de ar aí, se não ele teria de dormir com voc&ecir
O trabalho tinha de continuar, o grupo permanecia na sala de reuniões adiantando seus casos, compartilhando opiniões e armando situações hipotéticas que poderiam acabar se metendo, por baixo da mesa de forma bem discreta Miguel sempre arrumava uma forma de encostar em Catherine, fosse por esfregar sua perna na dela ou apertar sua coxa quando ela dava mole, situação que esporadicamente a fazia dar um salto na cadeira ou olhar torto para ele, parecia que depois da conversa que tiveram mais cedo ele tinha se soltado e agora estava dando investidas ainda mais intensas. Estava se aproximando a hora da dupla ir ao encontro da senhora Julieta, portanto começavam a arrumar suas coisas, por sorte os casos de Catherine ou estavam resolvidos ou estavam aguardando decisão do juiz, portanto ela não teria nem um trabalho para casa, poderia deixar suas pastar na sala, ela então se levantava já se despedindo dos rapazes, ela queria antes de sair passar no banheiro para retocar a maqu