Mundo de ficçãoIniciar sessão
Não posso acreditar que Enzo fez uma coisa dessa. Ele está muito fora de si. Quando Caio vai para cima dele, entro na frente.
— Não precisa partir pra violência, Caio, ele só está bêbado. Não sabe o que está fazendo. – Me viro e me abaixo para ajudá-lo a se levantar, e o coloco na cadeira mais próxima. Caio fica só observando com a cara fechada.
— Manu, me desculpa. Eu não sei o que deu em mim – Enzo fala, de cabeça baixa. – Eu não tenho direito de ficar com ciúmes, mas não consigo evitar. Eu ainda gosto de você. Gosto muito!
— Você só está falando isso porque está bêbado. Cadê seu amigo que estava com você?
— Ele já foi embora. A chave do meu carro está aqui. – Ele coloca a mão no bolso, pega a chave e me mostra. – Eu já vou indo embora também. Não quero te atrapalhar mais.
— Você não vai sozinho. – Pego a chave da sua mão.
— Você não está pensando em levá-lo, né? – Caio
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CP-13 Fantasma do passado
CAIO Acordo antes de Manu e fico um tempo observando-a dormir. A lembrança da noite passada vem à minha mente.. Ela fez umstripteasepara mim! Ainda estou sem acreditar. Foi a primeira vez que uma mulher me presenteou com algo desse tipo, e como eu amei. Cada peça que ela ia tirando com todo cuidado e da maneira maissexypossível me deixava ainda mais louco. Sua mão deslizava pelo seu corpo enquanto dançava, balançava seu quadril no ritmo da música caramba eu não imaginava que ela dançava tão bem, e nem que ela conseguia ser mais sensual ainda. Aqueles minutos que ela dançou para mim foram, sem dúvida, os mais felizes da minha vida. Eu literalmente babei por ela. Antes mesmo de tirar a roupa, já estava excitado só ver sua bunda rebolar daquele jeito naquele vestidocolado. Manué gostosa demais. Assim que a música acabou e ela já estava sem nenhuma peça de roupa cobrindo seu maravilhoso c
CP-14 Arrependimentos
Manu.💕 Posso ver nos olhos de Caio que essa mulher, por qualquer que seja a razão, o faz mal. Seu olhar muda completamente para um frio e hostil, cheio de desprezo. — Seu nome é...? Olho para a mulher que ainda não havia se apresentado. A única coisa que fizera foi perguntar se Caio estava em casa. — Cecília — ela diz, olhando discretamente para mim. — É um prazer conhe... — mas não pode terminar a frase, pois Caio finalmente acorda do transe e se move furiosamente até nós. — O que você está fazendo aqui? – pergunta rispidamente. A mulher abaixa a cabeça e aperta as mãos na frente do corpo. — Eu queria te ver, meu filho. É aí que a minha ficha cai. Ela é a mãe dele; por isso Caio está assim tão afetado. Depois de todos esses anos... ela voltou. — Não me chame de filho! Você perdeu esse direito quando me abandonou por causa de um macho rico — ele grita, e me surpreendo com a dor em sua declaração.
CP-15 Construindo novas lembranças
Ontem passei o restante da tarde com Caio, conversando sobre a volta de sua mãe. Nem consegui dormir direito pensando nele e em como ele irá reagir quando souber da triste notícia. Olho paro o relógio e vejo que faltam quinze minutos para às quatro da tarde; os dois já devem ter se encontrado. Caio havia ligado e dito que estava indo para o hotel que ela está hospedada. E Cecília ficou tão feliz quando avisei que Caio estava a caminho. Ela não parava de me agradecer. Meu coração está apertado de ansiedade. Quando o meu turno acaba, tomo um banho e fico deitada na cama, mexendo no celular e tentando me distrair. Minha mãe havia me chamado para jantar, mas eu não conseguiria comer nada. Só volto a respirar normalmente quando o meu celular vibra com uma mensagem dele. CAIO: Minha princesa, estou precisando tanto de você. MANUELA: Onde você está agora? CAIO: Acabei de chegar em casa. Não queria que fosse desse jeito, Manu. MANUELA: Já esto
CP-16 Quatro meses depois
Hoje faz exatamente uma semana que Cecília nos deixou. Foi uma semana muito difícil. Passei 24 horas por dia ao lado de Caio. Ele ficou muito arrasado, chorando toda noite, e eu estava lá para acalentá-lo. A única coisa boa é que conseguimos novas memórias — várias fotos, vídeos e o que está guardado em nossos corações.Posso dizer que o amo tanto que chega a doer. Tudo isso serviu para nos deixar ainda mais unidos. Minha família me deu muito apoio essa semana; sempre entravam em contato ou vinham aqui ver como Caio estava. Eles o fizeram se sentir parte da nossa família — o que realmente ele é. O testamento de Cecília vai ser aberto hoje. Já estamos terminando de nos arrumar. Caio não queriair,mas sem ele não é possível realizar o procedimento, pois é o único filho. As únicas pessoas que estarão presentes serão Caio, Dulce e eu. Falamos com ela por telefone, e a mim pareceu ser bem simpática. Ela falou que nos encontraria no escritório do advogado de
CP-17 O antigo Caio retorna
Após o almoço com Dulce, que foi muito agradável, Caio e eu decidimos ir dar uma volta no parque municipal. Estamos caminhando já faz um tempo e ele permanece em silêncio, perdido em seus pensamentos. Nos sentamos em um pequeno banco de madeira em frente ao lago, e deito minha cabeça em seu ombro. — Estava pensando... — ele começa. — Você vai ter dinheiro pra abrir uma confeitaria, do jeito que sempre sonhou. Isso é muito bom. Minha mãe realmente era incrível. – Sem tirar os olhos da água, ele abre um sorriso. — Assim que quero te ver, com esse sorriso lindo que ilumina meu dia. Ele se vira para mim e me abraça forte. — Eu só tenho a te agradecer por estar ao meu lado todo esse tempo, nos momentos bons e ruins. Você é perfeita, Manu. Nem nosmeus melhores sonhosimaginei ter uma namorada tão companheira como você. Eu te amo tanto, minha princesa. – Ele acaricia minha bochecha com o polegar. — Eu também te amo demais. Séri
CP-18 Uma grande surpresa
Cleiton havia ligado para Caio e pedido para que fosse ao escritório assinar alguns documentos. Ele me dissera que, assim que saísse de lá, me mandaria uma mensagem para contar como foi. Pouco tempo atrás, Dulce me ligou para perguntar se poderia conhecer a minha lojinha; o que respondi afirmativamente. Nesse instante, sinto o meu celular vibrar com uma mensagem de Caio. CAIO: Oi, minha princesa. Estou saindo. MANUELA: Oi, meu amor. O que houve? CAIO: Ainda estou em choque. Sabia que o homem com quem minha mãe se casou era rico, mas não imaginava que tanto assim. Nunca me imaginei com tanto dinheiro. Nem sei o que fazer com tudo isso. A sua parte já foi transferida pra sua conta. Se quiser dar uma olhada. MANUELA: Depois vejo. Você vai vir aqui? CAIO: Sim, só vou passar em um lugar primeiro. Até daqui a pouco. Te amo. MANUELA: Até. Também te amo. Assim que guardo o celular, vejo Dulce entrando na loja. — Olá, Manu.
CP-19 Felicidade...
Ainda não consigo acreditar que esta agora é minha cafeteria. Estou tão feliz que posso gritar para o mundo inteiro ouvir. Rindo, me sento no colo de Caio e o abraço. — Muito obrigada, Caio! Sério, não sei como agradecer. Lágrimas começam a cair e ele as enxuga com o polegar. — Não chora. E não precisa me agradecer. A sua felicidade me basta. — Como você sabia que este lugar estava à venda? — De manhã liguei pro Cleiton e pedi a ele ajuda pra encontrar um lugar pra abrir sua confeitaria. Ele disse que iria pesquisar e depois retornaria o contato, e umas duas horas depois, me ligou e informou sobre isto aqui. Boa localização, clientes fixos... Perfeita pra você. — Parece que estou sonhando. — Mas é realidade,Manu. Você fez tanto por mim, agora quero fazer o que estiver ao meu alcance pra vê-la feliz. Quer dar uma volta pra conhecer o lugar? — Quero — digo,
CP-20 Milionária
Acordo assim que meu celular desperta, às seis horas da manhã. Levanto, tomo um café e depois vou para o banho. A lembrança de Caio se declarando para mim vem à minha mente e não consigo parar de sorrir. Minha família ficou tão feliz quando contei sobre minha confeitaria. Pareciam nem acreditar. A minha ficha também demorou para cair. Eu vou ter uma grande loja graças a ele. Vou ao meu quarto, coloco uma calça jeans, uma camisa branca e um tênis; em meu cabelo faço um coque para ficar melhor para colocar a touca. Então escuto uma batida na porta, e, sabendoque é Camila, vou o mais rápido possível até lá e assim que abro a porta, ela joga a mochila no chão e me abraça forte. — Como eu senti sua falta, Camila. Tenho tantas coisas pra te contar. — Eu quero saber tudo,amiga. Mas primeiro você me ajuda a levar as malas? Sorte que São Paulo não é tão longe daqui, assim pude pedir a um amigo para me trazer e não tive que gastar dinheiro