Aqui Volta A Narrativa De Manu ♥♥♥♥
O aroma do molho à bolonhesa que estou preparando me invade e faz o meu estômago roncar. Ainda bem que já estou terminando o jantar. Após Caio preparar um suco natural de maracujá, começa a lavar a louça, e assim que termina vem até mim e me abraça.
— O cheiro está maravilhoso. Estou morrendo de fome. — Suas mãos acariciam minha barriga e no mesmo instante nosso bebê começa a mexer.— Acho que mais alguém está faminto. — Coloco minha mão sobre a sua sorrindo.— Vou colocar a mesa. — Ele dá um beijo na minha cabeça.Assim que está pronto, coloco o macarrão em uma travessa de vidro e jogo o molho e um pouco de queijo em cima. O visual est&aacAinda estou sem acreditar no que Caio me contou. Miguel não ameaçou somente a mim e ao nosso bebê, mas também a todos que amamos. Minha família, meus amigos... Todos estão em perigo.Caio veste uma camisa e vai ligar para o seu advogado, e enquanto isso coloco uma roupa, pois ainda estava de camisola. Quando ele desliga, vamos para o sofá e ficamos aguardando a chegada de Ivan, o detetive que Caio contratou.— Vamos dar um jeito, amor, não se preocupe. Por favor, para de chorar.— Caio estamos entre a cruz e espada. Se entregarmos Dulce, nem sei o que ele é capaz de fazer com ela e com a criança, agora que já sabemos que o bebê não é seu. E se não entregarmos, ele pode machucar alguém que amamos. E se cumprir o que prometeu? Nós chamamos a polícia. — Aperto ele em meus braços.— Eu tamb&
Alguns Dias Depois🎀Sinto uma mão acariciar a minha barriga. Ainda está escuro quando abro os olhos e vejo a mão de Caio deslizar para cima e para baixo com carinho.— Desculpa, não queria te acordar. Mas deu pra ver que nosso pequeno estava se mexendo muito. Achei que queria um carinho — fala sem jeito, e acabo rindo.— Só você, Caio — digo, acariciando seu rosto. — Não está conseguindo dormir?— Não, esses últimos dias ando dormindo pouco. Acho que é por causa da preocupação de tudo que está acontecendo. É difícil pra mim ver a expressão no seu rosto toda vez que me atraso um pouco.— Eu não consigo evitar. Só de imaginar que algo pode acontecer com você, meu peito dói demais. Sei que conseguiram algumas pistas s
Na mesma hora que vê as informações passarem na tv, Caio entra em contato com a loja. Felizmente ninguém se machucou. A explosão não foi muito grande, mas destruiu o escritório, que fica nos fundos. Camila sai no mesmo instante e vai atrás de Ricardo. Ela precisa ver com seus próprios olhos que ele está bem. No lugar dela, também faria o mesmo.À minha mente só vem uma coisa: se Caio estivesse lá, ele estaria morto. Meu Caio não estaria mais comigo. Minhas mãos tremem. Estou sentindo falta de ar. Uma dor imensa domina o meu peito. Caio, Vivi e minha mãe tentam me acalmar. Me lembro daquele maldito sonho que tive e a sensação é a mesma.— Filha, por favor, respira fundo. Tenta se acalmar. Você não pode ficar passando nervoso assim. Pensa no bebê — minha mãe fala, me entregando um copo d'&aacu
Como hoje é domingo, fico mais aliviada por Caio passar o dia em casa comigo. Estou tentando ao máximo não pensar no que aconteceu ontem. Tudo que quero é ter pelo menos um dia de paz e tranquilidade ao seu lado. Após o café da manhã, ficamos no sofá assistindo. Mas já estou ficando entediada. É difícil ficar quase todos os dias dentro de casa fazendo as mesmas coisas.— Que tal jogarmos videogame? — assim que pergunto Caio se senta animado.— Faz tempo que não jogamos. — Ele se levanta, pega os jogos e coloca do nosso lado. — O que vai querer jogar? Seu preferido? — Levanta o jogo do plantas vs zumbi. — Ou algo novo?— Mostra o de Street Fighter.— Podemos jogar o de luta. Mas vamos fazer uma aposta. — Ele me olha desconfiado. — Quem perder a partida tem que fazer o que o outro quiser. Qua
Após a brincadeira incrível que tivemos, Caio se troca e vai comigo para a cozinha. Aquela cena dele dançando vai ficar gravada na minha mente. Deveria ter filmado. Uma hora ou outra me pego rindo sozinha enquanto preparamos o almoço. Decidimos fazer algo bem simples. Eu preparo uma massa da panqueca, já Caio faz a carne moída. Chamamos Augusto e almoçamos os três juntos. Ele sempre fica na portaria quando Caio está em casa, já quando estou sozinha fica aqui no apartamento comigo. Depois do almoço, arrumamos tudo, tomamos banho juntos e vamos para a cama.— Gostei da nossa brincadeira, apesar de ter perdido duas vezes. Mas já aceitei que minha mulher é maravilhosa até nisso. — Caio dá um beijo na minha cabeça.— O que acha de outra? Mas agora pra nos conhecermos melhor. Ainda tem coisas sobre você que não sei. Mas des
Caio💙💙💙💙Assim que vejo que Manu vai desmaiar, corro em sua direção. Felizmente consigo segurá-la antes que caia no chão. Pego-a em meus braços, coloco-a na cama e no mesmo instante ligo para o hospital. Passo o nosso endereço e solicito uma ambulância urgente. Enquanto ela não chega, coloco uma camisa e uma calça e fico sentado ao seu lado segurando a sua mão.— Você vai ficar bem, meu amor. Vocês vão ficar bem. Eu não posso e nem vou perder nenhum de vocês dois. — Passo minha em sua barriga e sinto que ela está mais dura que o normal. Meu coração se aperta. Me ajoelho ao seu lado e encosto a cabeça em sua barriga para tentar sentir o bebê se mexer, mas nada acontece. — Deus, se for pra levar alguém, me leva. Eu já vivi bastante, mas ele ainda nem nasceu. Nem teve a op
Aqui Volta A Narrativa De Manu ♥♥♥♥♥♥♥A felicidade que estou sentindo é tanta. Minha irmã está bem. Mas também não consigo deixar de pensar em Dulce e o que Miguel irá fazer com ela e com a criança. Após um tempo, peço para Caio ir até a recepção ver se Vivi já deu entrada no hospital. Preciso ter notícias mais detalhadas de como ela está. Ele está demorando para voltar. Essa espera está me matando. Enfim, quando a porta é aberta, lá está Vivi. Com algumas escoriações, mas viva. Ela corre até mim e me abraça.— Minha irmã, eu te amo muito. Fiquei com muito medo de te perder — falo, já aos prantos, mas dessa vez choro de felicidade por tê-la aqui, sã e salva.—
Dulce 🖤🖤🖤Olho para a minha barriga. Ela já está tão grandinha. Agora já não apanho e nem fico com fome em momento algum durante o dia. Estou em uma pequena casa, para onde os policiais me trouxeram. Aqui fico sozinha, mas do lado de fora sempre há um carro com policiais à paisana. Quando tenho consulta, eles me acompanham. Sempre se preocupam em me alimentar. Sei que não fazem isso por mim, mas sim por minha bebê, e sou grata por isso. A única coisa que me deixa triste é não poder sair para comprar as coisinhas para a minha princesinha.Queria poder montar um quarto para ela, todo rosa e com várias coisinhas fofas de menina. Nunca quis ter filho. Só entrei nessa após Miguel insistir demais. Mas agora sei que amor maior que esse não há. Me arrependo de tantas coisas..., queria tanto te