Ponto de Vista de Bill

Meus olhos estavam fixos na tela do notebook, assistindo ao feed ao vivo da câmera corporal de James. Sorri, sabendo que Max não tinha para onde correr. Era como ver o movimento final de uma partida de xadrez, um xeque-mate perfeito.

Max se mexeu na cadeira. Seu corpo se afastou do papel com o logotipo da máfia.

— Eu... Eu não sei do que vocês estão falando. — Gaguejou Max, sua voz trêmula. — Eu nunca vi essa imagem antes na minha vida.

— Ah, chega de mentiras. — James disse, firme. — Estamos te seguindo há meses. Sabemos tudo sobre os seus esquemas de lavagem de dinheiro. Testemunhas falaram, e nós interceptamos suas mensagens. Você tem feito negócios bem suspeitos.

Max se contorceu contra as cordas, com a voz ficando mais alta.

— Esses negócios não têm nada a ver com esse maldito clã da máfia!

Errou, Max. Era melhor ter continuado negando.

James estava de pé, confiante, com os braços cruzados.

— Ah! Então você conhece o clã mafioso mais notório da Europa, afina