Capítulo 388
Embora o senhor estivesse vestido de forma simples e discreta, sua presença emanava uma autoridade impossível de ignorar. Era Luís, o mesmo homem que, dois dias atrás, gastara um milhão para adquirir dela o raríssimo vaso imperial de Pedro II com padrão de cobra gigante.

Camila sorriu ao cumprimentá-lo:

— Sr. Luís, o que o traz ao hospital?

Luís ergueu o queixo, apontando com a cabeça para o laboratório ao lado:

— Vim fazer um check-up. Mas, pelo visto, é dia de corrigir injustiças também.

Camila achou o gesto dele admirável. Tinha visto o senhor apenas uma vez na vida, mas ele, ao perceber que Enzo estava dificultando as coisas para ela, interveio espontaneamente.

Enzo observou Luís por alguns segundos, depois abriu um sorriso largo:

— Ora, vejam só, somos da mesma família! Se formos considerar os laços, devo chamá-lo de primo.

Luís lançou a ele um olhar preguiçoso e desdenhoso:

— Não. Não temos parentesco algum. Não tenho familiares que, com essa idade, ainda se ocupem em intimidar u
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