Lucas, como se tivesse levado um choque, afastou a mão de Chloe bruscamente. Mesmo estando bêbado, com a mente turva por causa do que tinham colocado em sua bebida, o desgosto que sentia por Chloe permanecia inalterado. Ele abriu a porta e, sem hesitar, empurrou-a para fora com frieza. Com um estrondo, fechou a porta atrás de si, mergulhando o quarto em um silêncio absoluto.

Ele segurou a maçaneta com força, enquanto o calor em seu corpo aumentava de maneira insuportável. Parecia que suas veias iam explodir, como se milhares de formigas estivessem rastejando sob sua pele, provocando uma coceira intensa. Cambaleando, foi até o banheiro, abriu a torneira e jogou água fria no rosto, tentando baixar a temperatura do corpo.

Parecia que uma eternidade tinha se passado, mas, ao mesmo tempo, podia ter sido apenas alguns minutos. De repente, a campainha tocou novamente. Lucas saiu do banheiro, imaginando que fosse Chloe de novo. Ele abriu a porta sem olhar e gritou:

— Some daqui!

O assistente d