Capítulo 176
Camila havia captado a essência da técnica, e suas pinturas estavam quase à altura das obras originais de Theodor. Quando era pequena, seu avô costumava pegar camarões no pequeno lago em frente de casa e colocá-los em um tanque para que ela os observasse repetidamente, com o objetivo de que os desenhasse com vida.

Lucas, por sua vez, trouxe uma caixa de ginseng coreano para Afonso. Era algo extremamente raro, difícil de encontrar, não importava o quanto se estivesse disposto a pagar.

Ninguém sabia ao certo como ele tinha conseguido.

Afonso ficou maravilhado com as cópias de Camila, elogiando sem parar. Já o ginseng caro que Lucas lhe deu, ele nem ao menos olhou.

Quando recebia uma visita, Afonso logo puxava a pessoa e dizia:

— Veja só, foi minha aluna quem pintou esses camarões. Olha como parecem vivos, não é?

No início, os convidados olhavam apenas por educação. Mas, ao dar uma olhada, seus olhos ganhavam um brilho diferente. Não resistiam a um segundo olhar, e logo vinham os elogios:
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