Nas masmorras da mansão, várias celas estavam cheias de rebeldes e mercenários feridos. As paredes de pedras eram iluminadas por tochas que aumentavam a atmosfera sombria daquele lugar, principalmente por ouvir os lamentos e xingos dos presos. Elyon franziu a testa em repugnância por ser levado ao mesmo lugar que a plebe.

Os cavaleiros escoltaram Elyon para a parte mais longe da masmorra, onde passaram em frente às salas grandes e escuras cujo fedor do sangue e carne era repugnante também. Os gemidos e lamentos que passavam pelas portas fechadas já diziam muito sobre o que estava ocorrendo dentro daquelas salas por todo aquele tempo.

Instintivamente, Elyon engoliu em seco.

A última sala estava com a porta aberta. A figura de ombros largos e olhar congelante permanecia fria ao ver Elyon entrar na sala. O príncipe hesitou por alguns segundos quando viu o próprio Imperador sentado o esperando, apesar de que ao seu lado havia o Conde Vauhnir e mais dois guardas.

— Entre, Elyon.

A ordem do