Capítulo 49 - Quando a visão se concretiza

Andando em um longo e escuro corredor, Lucian só podia ouvir os sons dos próprios passos. Havia hesitação em seu caminhar, e seus olhos não desgrudaram da única porta do Palácio que lhe pertencia. O corredor foi iluminado por um relâmpago e o silêncio foi substituído por uma alta trovoada que tremeu as vidraças daquele palácio. O clarão do relâmpago iluminou a fresta da porta que deveria estar fechada, e ali Lucian sentiu o seu coração acelerar ainda mais.

Contra o seu gosto, ele estendeu a mão quando se aproximou da fresta. Lucian empurrou a porta que rangeu anunciando a sua chegada. Na cadeira, um vulto estava sentado elegantemente enquanto alisava algum animal felpudo que Lucian não conseguiu distinguir direito. A boca daquele sujeito se moveu dizendo algo que Lucian não entendeu, contudo, teve algum efeito em seu corpo.

Ele girou nos calcanhares e saiu correndo sentindo o seu coração pulando em seu peito. O desespero para sobreviver parecia gritar ainda mais do que o usual. Lucian
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