Depois de toda aquela conversa, passamos o resto da viagem em silêncio.
Eu tinha tocado em um ponto muito delicado para ele.
Preferir não incomodar mais.
...
— Chegamos, bela adormecida! - Ele fala forçando um sorriso.
— A mais bela que você já viu. - Falo ainda desnorteada pelo sono.
— Vamos, você tem que entrar antes que o pessoal chegue. - Ele fala e concordo e logo o sigo.
Ele me leva até o quarto e me passa algumas instruções.
— Não saia daqui até que eu volte! - Ele fala.
— Pode deixar, não se preocupe. - Eu falo tentando convencer até eu mesma.
— Se precisa de alguma coisa me manda uma mensagem.
Acredito que já tenha salvo meu número. - Ele fala e solta uma piscada antes de ir embora.
Ele vai embora e fecho a porta do quarto. Não acredito que o dia está apenas começando e tenho que ficar presa aqui.
Espero alguns minutos para que der tempo de ele tomar seu banho e vou até seu quarto.Bato na porta umas três vezes.— Entra! - Ele fala e abro a porta.Me deparo com ele sentando na beirada da cama com uma toalha enrolada na cintura, enquanto passava alguma pomada em seu braço.— Gosta do que ver? - Ele pergunta me tirando dos meus pensamentos.— Não é de se jogar fora. - Falo com um sorriso e vou até ele para lhe ajudar.— O que quer? - Ele pergunta.— Preciso que me leve até minha mãe. - Falo enquanto pego a pomada da sua mão e começo a passar.— Eu falei que faria isso.Espere um pouco e a gente vai. - Ele fala e faz uma cara de dor.— Eu sei, só tô ansiosa para saber as respostas. - Falo.— Ou isso só foi desculpa para vim me ver. - Ele fala sorrindo.— Não seja convencido. - Falo enquanto tento dis
O Filippo sai com o seu pai e nos deixa a sós.- Minha filha, por que isso de repente? - Minha mãe pergunta e o Henrique parece nervoso.- Hoje alguém me mandou mensagem de um número privado para que fosse encontrar ele, eu não fui e mandei alguém.E falou que você me daria as respostas que procuro. - Falo.- Filha, é melhor deixar tudo como está! - Ela fala.- Eu tenho o direito de saber.Você não pode esconder isso de mim. - Falo um pouco impaciente.- Quando deixei o Henrique, acabei ficando com seu pai para fazer ciúmes ao Henrique.No começo não sabia ao certo quem ele era, mas depois descobri que era alguém bem perigoso. Quando soube, fugir dele e voltei novamente para o Henrique e não deixei que soubesse do seu nascimento. - Ela fala.- E como ele ficou sabendo agora? - Pergunto.- Ele pois o Henrique contra a parede e o fez contar tudo. - M
— Jade, acorda. - Desperto assim que ouço a voz da minha mãe.— Que horas são? - Pergunto.— O dia já amanheceu mas ainda é cedo, vá para o seu quarto.— Cadê o papai? - Falo ainda desnorteada.— Estou aqui Jade!Eu quase fiquei preso mas o Dante me ajudou a responder a investigação em liberdade. - Ele fala olhando fixamente para mim.— Menos mau para você. - Falo me levantando.— Como você foi capaz de fazer isso? - Ele Pergunta.— Essa era a pergunta que devia fazer a si mesmo. Como pode cometer esses crimes? - Pergunto mas ele apenas balança a cabeça negativamente.— Estou ainda mais decepcionado com você! - Ele fala.— Como quiser! - Respondo.Ele dessa vez me ignora e segue para seu escritório.Meu celular novamente vibra e tem uma mensagem me mandando sair para o lado de fora.Sinto o medo pe
A atração pelo perigo está no fundo de todas as paixões profundas do homem.{...}Tinha acabado de me deitar para ver se conseguia dormir um pouco quando vejo meu celular tocar. Vou conferir e vejo que é uma mensagem.Olho o número mas não reconheço.Preciso da sua ajuda!Acredito que o pessoal do meu pai quer me sequestrar e não sei o que ele pretende fazer.Deixei meu celular gravando do lado da calçada.Depois ler sua mensagem vi que ela também havia mandado uma foto com alguns números.Provavelmente, não sei como mas ela conseguiu pegar o celular de um dos caras, mas foi uma ótima jogada.Boa garota!Me levanto rapidamente e vou colocar outra roupa.Isso vai ser mais arriscado do que parece, se eu entrar na toca dos lobos isso me trará algumas consequências. ( Usávamos essa referência para máfia rival)Meu pai não pode descobrir isso também.
Saímos dali e e fui para o carro do Filippo junto com aquele homem ferido.Eu confesso que duvidei ser o Filippo realmente iria aparecer alí, mas ele me surpreendeu.De certa forma ele pois sua vida em risco por minha causa, quando meu próprio pai me manteve presa naquele lugar.Ainda mais, um dos seus homens saiu ferido.— Você está bem? - Ele pergunta olhando pelo espelho.— Estou sim! Esse homem que não parece muito bem. - Falo.— Meu nome é Jace, prazer! - Ele fala forçando um sorriso.— Esse é um grande amigo meu meu, vai além do que isso, é grande irmão. - Filippo fala e sorrio para o Jace.Passamos um bom tempo para chegar a cidade.Esse lugar era bastante longe, não tinha visto na ida já que estava sedada.— Já sabe o que fazer Jace? - Filippo pergunta.— Sim, não se preocupe! - Ele fala.O Filippo para em frent
Já estávamos prontos para irmos para o jantar na casa do Henrique.— Vamos? - O Filippo pergunta.— Sim, tem certeza que não irá me falar nada? - Pergunto.— Vamos, pois iremos nos atrasar. - Ele fala me ignorando e o sigo.Fomos até seu carro, mas dessa vez ele pediu que eu fosse com um motorista pois ele teria que passar no hospital antes para ver Jace. Além do mais, falou que não poderíamos chegamos juntos.Entro no carro sem contestar e o motorista segue para minha casa.Talvez chegou a hora de procurar outro lugar pra ficar já que minha irmã irá ficar noiva do cara que estou gostando....Quando estava nos aproximando, peço para o motorista né deixa um pouco antes para que ninguém me visse chegar naquele carro.Vou caminhando até a minha casa e bato na porta assim que chego.Minha mãe vem abrir a porta e me dá um a
Já estava perto das 21 horas, então vou me despedir do pessoal.— Tchau, eu já vou indo para casa. - Falo me aproximando deles que ainda estavam na cozinha.— Por que não fica para dormir essa noite? - Minha mãe pergunta.— Tenho algumas coisas do trabalho para resolver, além do mais, a Júlia precisa de um pouco mais da atenção de vocês. - Falo forçando um sorriso.Nesse momento não sei ao certo como a Júlia estava se sentindo realmente, mas estava tão triste quanto ela.— Fica bem, Júlia! - Falo e ela me olha.— Vá com Deus minha filha. - Minha mãe fala e lhe dou um beijo no rosto.— Tchau para você também, Henrique. - Falo e ele retribui.Me viro e vou embora para onde o Filippo me mandou esperar.Fico ali mais alguns minutos esperando, até que vejo seu carro se aproximando.Ele se estica um pouco e abre a porta para que eu entrasse.
Tento acordar a Jade, assim que chegamos, mas é em vão.Ela até resmungava algumas coisas quando falava com ela mas não acordava.Tenho que tentar lembrar de não te deixar beber tanto se houver uma próxima vez.Falo a pegando em meus braços e levando até seu quarto.Assim que subo as escadas, abro a porta com uma certa dificuldade e a coloco na cama.Me viro para ir embora, mas ela puxa meu punho e se senta.— Tá de brincadeira que agora você acorda? - Falo um pouco ofegante.Ela põe sua mão na boca como se estivesse tendo algumas náuseas e tento ajudar, mas ela se vira e vomita sobre meu braço.Na verdade tenho que me lembrar que não poder haver uma próxima vez.— Vem, você precisa de um banho. - Falo ao sentir aquele fedor.Ajudo ela a levantar e a levo até o banheiro.Ligo o chuveiro e a coloco em baixo, mas ela me puxa e acabo me molhando todo também.