De tempos em tempos, homens descem à Terra, em missão celestial, ouvindo a voz de Deus em seu íntimo, para os guiar em um novo nível de compreensão. O Fato dele conhecer a verdade, sentiu liberto das grades que aprisionava sua alma.
Ele estava batendo repetidamente, em um movimento cíclico, a caneta sobre o caderno, o bule apitava desesperadamente, ao fundo ouvia-se uma música de Bach.
- Onde parou aquela ideia?
Estava depurando ideia, através de ideia, era sua tese de Mestrado, que estava em xeque, a ideia fundamental daquele emaranhado complicado de informações, a absorção e o tempo de compreensão de cada indivíduo.
Tentara escrever uma breve conclusão, mas nada saíra de sua consciência, para o papel, seja ele físico ou digital, tentou diversas vezes, a música de Bach, fora interrompido por uma propaganda.
- Até isso? Não podemos nem ouvir música, sem publicidade.
Se sentia incapaz, quando de repente, associou o tempo da propaganda com o tempo em que sua consciência transformou em uma reação. Esse era o ponto que ele queria chegar o tempo da reação, de determinada atitude.
As folhas do chá de moringa já estavam queimando, disparou rapidamente até o fogão, desligando, agora suas ideias estavam sendo coerentes, “- qual o tempo da reação?”
Era que perguntava, várias vezes, não poderia analisar fatos ainda por vir, não tinha muito tempo, decidira voltar na linha do seu tempo.
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César André, tinha acabado de ter concluído o ensino médio, sua turma decide, ir em um boteco, fazer uma bebedeira como comemoração, as meninas concordaram também com o palpite dos homens, realmente era uma turma muito unida.
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- César!
- César!
- César!
César André, acorda totalmente assustado, trêmulo, começa a ter as percepções visuais de novo, uma enorme luz invadia seu quarto na escuridão, uma luz azul.
Na primeira vez, fora em forma de um feixe de luz, em movimento linear, outra vez refratário, fazendo assim três feixes de luzes.
- Três. Por quê?
Sua esposa levanta da cama calmamente, encaminha até o armário, tira dois comprimidos azuis de uma cartela de medicamento, dirige-se até a geladeira pega uma vasilha d’agua, retorna ao quarto, sente um aroma divino no ar, era esse cheiro maravilhoso, que fazia ela estar ao lado dele, sentia unido a Cristo, toda vez que seu marido possuía sonhos, sonhos premonitórios, pega um copo d’agua que estava perto da cama, a água que levaram ao quarto havia acabado, enche o copo, ele já estava sonolento, quando dá a medicação para ele.
Ele recusa a medicação.
- Deus, disse para recusar essa medicação, para seguir meu propósito.
Sua mulher, queria tirar aquela ideia impertinente da mente dele, negar o conhecimento da ciência, mas essa conclusão entrava em duelo com o que fazia estar ao lado dele.
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Ele joga água fria no bule, havia errado a forma de se fazer o chá, tão atônito aos turbilhões de pensamento que lhe ocorriam, era um frenesi imaginável distinguirmos o bem da paz, a paz mundial na nossa sociedade que vivemos mesmo sem dilemas prévios, ou querendo atrás de conclusões belas, afirmarem que somos seres de uma realeza asquerosa erguida pelo dinheiro de sangue, que matam os irmãos, e sustentam a ideia do liberalismo, quiçá socialismo, não podíamos vivermos mais de forma insensata nem incoerente, deveríamos sermos corretos o tempo todo, a todo momento, isso nos fazíamos seres sem importância, para uma providência divina, o fruto da consagração agora retorna a carne e nos tornamos seres que pretendem vincular a mídia e a propaganda, se quisermos realmente sabermos o tempo da reação.
A reação de ações tão passada, ao fundo vinculamos nossa alma em favor de servir o estado, seja ele pela Guerra ou pelo Trabalho, mas quando iremos servir a Deus, de coração, acima dos próprios vínculos estabelecidos para vivermos de forma hereditária, passados de gerações em gerações, já não somos nem mais cidadãos, assim impacientemente, ou de forma incoerente, César André, queria a resposta para todas aquelas ideias que estávamos lhe ocorrendo, como poderia evitarmos a depuração dos turbilhões de pensamentos que nos ocorre, se nosso dilema ainda é a paz, a paz interna, sem se preocuparmos externamente com o próximo, ou se nos preocuparmos nos tornam seres fracos, pronto para deboches de outrem, pois em nossa consciência ainda pulsa o Desejo de ir ao paraíso, e lá beijar as mãos de Deus, pedindo a benção, em clemencia, assim voltando tempos atrás, saberíamos da pureza, daqueles que sua línguas se tornaram ferinas, para propagar o ódio dele, simplesmente por não sermos seres altruístas, por sermos pessoas em evolução, realmente ele vencera toda forma de glória, retornando a eras antigas, antes da criação, onde o silêncio era compreendido pela transmissão de pensamento, e de forma mediúnica, o Senhor em palavras belas, falava a mente, de André, seja o Varão que Deus quer que tu sejas e para o plano dele, - Aceite a missão!
César André, percebe suas conclusões.
- Realmente aceitara, os planos de Deus em sua vida.
Toma seus calmantes, desde que entrara no mestrado, vivia uma pilha de nervos o tempo todo, como isso poderia. Algo de maior está além das nossas transformações sociais, era o ser que viviam conscientemente entre todas as gentes, em uma só língua, falando ao seu ouvido, seja suave como a brisa da praia.
Novamente seu peito pulsa, estava abandonando o mestrado ou protelando, já em sono, sente a presença de alguém abrindo a porta de sua casa.
Cássia Ramos, era essa pessoa que abrira a porta, na noite da formatura de ensino médio, ambos se declaram, iniciando naquele momento o primeiro namoro de ambos, passando, por colação de grau, especialização, noivado, a conquista da primeira casa, emprego, livros trocados, beijos com sabor de pessoas amadas, paciência e compreensão.
Cássia, sentiu aquele aroma novamente, um cheiro que recordava aos lugares mais santos da Terra, associando ao vaticano, dissipava essa ideia, era algo sublime, nenhum perfume era capaz de reproduzir para seu olfato.
Olhou para César André, dormindo, babando, antes de ir até o quarto, verificou se ele tinha deixado em dias, olhou na mesa, não vira nenhuma produção textual.
- Que Deus o guarde! Direcionou ao Alto, para Deus.
Kleber Moreira, vivia um caos, com todas as áreas de sua vida, o emprego perdera de repente, demorou tanto para subir aquelas escadarias, estava na vice-presidência de uma renomada montadora de automotivos, vira desabar tudo em questão de segundo, a secretária que para ele fora imbuída de prestar serviços, prestou outros tipos de serviços orquestrado de Simone Leal, um desafeto dele, de muito tempo, não teve seu amor, ele ficou com emprego dele, que tanto desejavam, caso de vinte na escuridão, ela remoendo de mágoas, conseguira tirar as melhores notas, nas melhores universidades, ela ia se tornando uma sombra, em meio a luz de Moreira que brilhava tanto.Jéssica Queiroz, fora subornada para assediar Kleber Moreira, era a única opção dela, manjar socialmente a figura de sua paixão negada.---- Vou precisar de mais?- Não é o suficiente?
- Tu falas agora quanticamente ou espiritualmente? Perguntadora Vivian Correia, uma das doutoras responsável pelo parecer do trabalho acadêmico, de César.Iniciara um discurso eloquente, que nem a bancada de doutores e pós doutores, conseguiam compreender.- Parece espiritualidade. Ponderava um da banca.- Está mais para insanidade.- Por favor, Senhor César André, acalme-se. Ponderou Vivian.Aos poucos o ar fora retornando, ele já tendo um prelúdio do que aconteceu, mas não sabia o que era, mas sim aquelas sensações que acontecem, quando perde a consciência e os terceiros dizem que ele fala por demais rapidamente, em alguns momentos até sem sentido, desde que aceitara um dia os planos de Deus em sua vida, parecia estar caminhando contra a vontade dele. Explicar a reação e relatividade do tempo, para todos os movimentos, seria por demais ga
- Sim. Foi o que ele repetiu no altar ao lado de Simone Leal.O fato dele estar fragilizado e sem esperanças em um futuro promissor, já que sua moral havia entrado na lata de lixo ao tomar as substâncias receitada pelo seu primo, assistia atentamente a todas as reuniões, aderia ao discurso, não tinha experimentado outro tipo de narcóticos, acreditava ser algo ocasional, já que possuía uma boa ficha estudantil e profissional.- Pois então Kleber Moreira, aceita passearmos em um litoral da região Nordeste?- Não sei.Estava com a verdade entalada em sua goela, igualmente um osso, porém não saía, as visitas foram ficando repetitivas, Simone fantasiava casos de amor com ele, até que ele aceitou.- Sim, aceito, tudo que você topar aceito. Falou impulsivamente para tentar se livrar do fardo.Porém ele não fora livrado, ele sa
(O Legista procura o profeta, entre as brechas de seu sonho e as veias da realidade, acorda espantando)“ Lua delirante que trouxera o fel da estrelas se derretendo sobre a cabeçaDa humanidade, assim tão delicadamente, sem jeito no com o ar da graça,A retórica das traças que largam o viés da praça, abraça suas mortalhas,E na água ergue um inseto de épocas troianas, hoje tal qual desaparecido,A menina espanta em meia a brincadeira, não poderia ser blasfêmia,O requinte de desejos, ou quimeras dos monstros marítimos, asqueroso,No mínimo poderia ser, a barata a qual chamava d’agua, era o tormento,Um incremento nas prenuncias daqueles elementos que serviam cruelmente.”(Entre passos rápidos César André encaminha de um lado ao outro, com um dos doutores da bancada, em sua cozinha, quere
- Deus desvincule todos os erros de meu passado, para que não ressoe no futuro.Esse fora o pedido do ser que amava incondicionalmente uma forma humana, também espiritual da mãe natureza.Foram nove anos de tormentos, de uma melodia que transpassava todo o ambiente terrestre, os acordes progressivos invadiam os lares, lembrando da Guerra que aquele mortal, em meio aos canibais, vivendo, evitou, todos entorpecido pela voz da fêmea, que se dizia conhecedora da ciência que levou tal homem ao tormento, mas Deus o livrara, tal qual um raio que cortas os céus, deixando o trovão como lembrança, o ser infernal que a beijou, fora um dos entre tantos que a queriam imolar, morre agora, juntamente com os seus capangas e a praga do apocalipse.Ele estava em seu quarto tendo uma revelar espiritual, quando sentira a pureza de um espírito, quis saber seu nome, suas origens, retornaram a época da criaç&at
Em sua mente, no silêncio que só Deus o ouvia, sentira várias formas agressivas o devorando, talvez fora uma palavra lançada ao ar de forma errada, mas ele decidira lutar.- Irei enfrentar todas formas de Magia Negra!!!- E derrotarei.Era o que aquele estado morto-vivo que os terceiros aferiam à ele comentavam.Não podia ser a primavera da vida, estava totalmente detonado, o passado e o futuro se emaranhavam no presente, sentira uma deidade se Despertar, captou o som, se despertando no silêncio, proferiu a mensagem, de forma celeste aquela ser espiritual, ele retribuiu com gracejo.---Em um passado atormentador....César André estava sentado na calçada o carro do seu cunhado chegara novamente, sua esposa se perguntava de forma insistente à Deus: - Por que me casei com esse Homem?Já não existia prerrogativa que fosse o atormentar, come&cc
O legista estava vivendo um contexto incomum na sua profissão um aumento expoente de uma mal que acomete aos homens, de cabelos longos, barba sem fazer, com vestimenta desleixadas e sujas, caminhava na noite, estava fumando um cigarro depois de ter bebido uma dose de conhaque, já não era mais aquele homem da alta classe que todos exigiam que ele fosse, depois de muitas perguntas, resignou os valores da sua vida, dando credibilidade em Deus, se tornou um pensador social, vendo por um ângulo escuro a mesma sociedade que ele não fazia questão de enxergar, um carro para a sua frente, pisca o farol por duas vezes, dispara em sua direção, e joga uma pasta, aos seus pés, desaparecendo na escuridão e postes da noite.Olha os documentos em mãos, sente a sensação de estar se afundando em outro enigma, eram valores que ele não precisava, era o sentimento do rancor enraizado no homem o atorme
As vezes ela vislumbrava seu marido desaparecido, mas toda vez que abria aquela carta, o aroma exalava no ar, tinha certeza que seu companheiro de tempos atrás fora arrebatado, não era só uma sensação seu filho que crescia, com uma inteligência fora do comum e auspicioso, sentia a fragância no ar e perguntava.- Que Cheiro Agradável é esse, mamãe?- Deus nos visitando. responde apertando delicademente sua bochechas.---Prudens, era como ele era conhecido aos dezessete anos na universidade, do latim sábio, dialogava com os doutores de aula, temas além do comum, era uma verdadeira dupla de inteligência observável as demais pessoas, porém a tristeza o dominava, não conseguia amar, já tivera namoradas, mas nunca soube expressar seu sentimento verdadeiro para uma mulher, dedicado a modificar isso, como um amigo intimo faz um pedido a Deus, " - S