Kleber Moreira, vivia um caos, com todas as áreas de sua vida, o emprego perdera de repente, demorou tanto para subir aquelas escadarias, estava na vice-presidência de uma renomada montadora de automotivos, vira desabar tudo em questão de segundo, a secretária que para ele fora imbuída de prestar serviços, prestou outros tipos de serviços orquestrado de Simone Leal, um desafeto dele, de muito tempo, não teve seu amor, ele ficou com emprego dele, que tanto desejavam, caso de vinte na escuridão, ela remoendo de mágoas, conseguira tirar as melhores notas, nas melhores universidades, ela ia se tornando uma sombra, em meio a luz de Moreira que brilhava tanto.
Jéssica Queiroz, fora subornada para assediar Kleber Moreira, era a única opção dela, manjar socialmente a figura de sua paixão negada.
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- Vou precisar de mais?
- Não é o suficiente?
Uma olhava para outra asperamente, um clima tenso, como se estivessem negociando, contrabando ou narcótico.
- Tem a sala de câmera.
- Terei que pedir o vídeo da sala.
Por um momento a astuta Simone Leal, sentiu-se enganada, mas continuou com sua ideia fixa.
- Outro dia te entrego.
- Sem essa parte, nada feito.
- Amanhã entregarei.
Eram palavras secas sendo trocadas.
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Jéssica Queiroz, batia a porta de Kleber Moreira, inúmeras vezes, tentara celular, residência, não apareceu mais ao emprego, faltou uma semana, deram aviso prévio de desemprego por conduta imoral.
As estrelas estavam desabando sobre o universo de seus olhos, ele estava se refugiando bolas farmacêuticas, como Triexfenidil, se refugiara no conselho do primo, que chegou em sua casa pedindo algo que faça esquecer do vexame, o primo já sabendo do ocorrido, queria dar uma conselho, para levantar a cabeça, porém ele implorou por narcóticos pesados, como ópio, o primo negou a proposta, não queria ver uma familiar se afundar, como ele também se afundou, por um momento pensou: “- Nós dois estamos afundamos”.
Anotou o nome farmacêutico da medicação e entregou para Kleber, - vá devagar.
Depois de ter surtido o primeiro efeito, ele não conseguira ir devagar.
Simone ouvia as notícias, não sabia se dava risada ou chorava, queria ver derrotado, porém em um estado que ela poderia ter como marido.
Os familiares de Moreira, resolvem internar o rapaz em um centro de tratamento de dependência química, o rapaz, mal se vestia, não conseguia mais emprego, dilapidava a quantia que juntava por anos, em um medicamento específico.
Jéssica, passa pela rua, quando observa um homem se digladiando com policiais com pessoas da saúde, era fica nervosa, sente-se agitada, prossegue com passo mais firmes e rápidos, sem desviar do caminho, quando percebe, era Kleber que estava sendo contido fisicamente.
Uma lágrima vem aos olhos, o dinheiro que conseguira já havia gastado, dera ao namorado que teve a ideia de investir em uma pista de moto cross, quantias por quantias, desapareceu tudo, e pelo jeito sem volta, só restara a dignidade fajuta que preservaram em seu emprego, ouviu muitas piadas e sussurros, até não ligar mais pelo fato.
Kleber olha a figura daquela loira, magra, em sua frente, recorda em forma oníricas, um passado que vivia em prol da conquista capital, em prol do pão, entrou em um mundo de alucinações, de delírios, de ilusão, mas sempre confortável consigo mesmo, mesmo com fome, mesmo fedendo, as viagens psicodélicas tinham mais relevância, do que aquela fajuta sociedade em que conviveu, sentia-se vítima de uma armadilha, mas não soube frear na hora do impulso, de falar – Não.
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Jéssica Queiroz sem perceber, decide levar uma informação a Simone Leal.
- Clínica? Soltou as palavras já aguardas.
- “Então pode ter uma solução, pode se recuperar”. Pensou Simone.
- Sim, fora um furdunço para pegar o homem insano. Mencionou em tom de sarcasmo misturada com deboche, querendo mais conversa fiada.
- Irei visita-lo no momento certo. Soltou tais palavras, se arrependendo.
Direcionou até o seu quarto, pedira para a secretária do lar, lhe oferecer café e biscoitos, voltou com um embrulho de cores amarelada. Jéssica entende o recado sorri intensamente.
- Estou comprando seu silêncio. Quando terminar, não retorne.
Simone Leal, se retirara para o jardim, estava tentando parar de fumar, o hábito que Kleber Moreira, fez atormentar para ela parar, via-se ele perdendo em algo maior, porém concluía ambos prejudiciais.
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Kleber Moreira, era um dos homens mais admirados do curso de administração, o lugar das raposas e lobos do negócios, onde todos tem um palpite para lucrar eticamente, aproveitando a inflação da moda, empurrando produtos sem necessidades, vendendo também uma identidade de precisão, coisas antigas entraram em desuso, inventavam soluções novas, aliavam a outros cursos da Universidade, em busca de uma boa ideia, eram as comemorações do fim de Semestre, que todos estavam tão habituados, uma festa sem limites.
Simone Leal, viu seu pai sucumbir a uma terrível doença, que devorou seu coração em dias, uma doença rara, que só descobrira da necropsia, Roberto Leal era um dos advogados mais virtuosos que existia naquelas redondezas, a filha querida Simone, uma pérola em pessoa, sente-se atraída por Kleber, que está em meio a um porre etílico, já beijara três meninas da sua turma, ela queria ser a próxima, apagou o cigarro e fora até o encontro dele.
Muito tímida, inicia um assunto com o rapaz, ele que não via união entre eles, procura uma desculpa para negar aquela mulher que exalava fumaça.
- Sabe, você é bela, só que tem uma questão?
- Qual. Sentiu uma esperança na consciência.
- Você é fumante, não curto fumaça, fica bem. Falou tais palavras, agarrando outra mulher, uma que Simone sabia que era fumante também.
“- Fui recusada”. Começava a ser devorada pelo ódio em sua existência, quando recebe uma ligação de sua mãe.
- Mãe?
- Está bem, estou indo agora.
Saíra das festividades, ainda alcoolizada, ligara o carro em disparate para a mansão dos Leais.
- Minha filha seu pais está no Hospital, desmaiou e começou a tremer, queixava-se de uma dor no estômago.
A triste notícia, duas horas depois, morte causa desconhecida, pediram para fazer mais exames detalhados, diagnosticaram uma doença com mais de cinco séculos sem evidências, que só possuía em referências de livros antigos.
O Médico Legista olhava o corpo e concluíra.
“ – O Coração devorado. Horrível”
- Ódio, pensara novamente.
- Tu falas agora quanticamente ou espiritualmente? Perguntadora Vivian Correia, uma das doutoras responsável pelo parecer do trabalho acadêmico, de César.Iniciara um discurso eloquente, que nem a bancada de doutores e pós doutores, conseguiam compreender.- Parece espiritualidade. Ponderava um da banca.- Está mais para insanidade.- Por favor, Senhor César André, acalme-se. Ponderou Vivian.Aos poucos o ar fora retornando, ele já tendo um prelúdio do que aconteceu, mas não sabia o que era, mas sim aquelas sensações que acontecem, quando perde a consciência e os terceiros dizem que ele fala por demais rapidamente, em alguns momentos até sem sentido, desde que aceitara um dia os planos de Deus em sua vida, parecia estar caminhando contra a vontade dele. Explicar a reação e relatividade do tempo, para todos os movimentos, seria por demais ga
- Sim. Foi o que ele repetiu no altar ao lado de Simone Leal.O fato dele estar fragilizado e sem esperanças em um futuro promissor, já que sua moral havia entrado na lata de lixo ao tomar as substâncias receitada pelo seu primo, assistia atentamente a todas as reuniões, aderia ao discurso, não tinha experimentado outro tipo de narcóticos, acreditava ser algo ocasional, já que possuía uma boa ficha estudantil e profissional.- Pois então Kleber Moreira, aceita passearmos em um litoral da região Nordeste?- Não sei.Estava com a verdade entalada em sua goela, igualmente um osso, porém não saía, as visitas foram ficando repetitivas, Simone fantasiava casos de amor com ele, até que ele aceitou.- Sim, aceito, tudo que você topar aceito. Falou impulsivamente para tentar se livrar do fardo.Porém ele não fora livrado, ele sa
(O Legista procura o profeta, entre as brechas de seu sonho e as veias da realidade, acorda espantando)“ Lua delirante que trouxera o fel da estrelas se derretendo sobre a cabeçaDa humanidade, assim tão delicadamente, sem jeito no com o ar da graça,A retórica das traças que largam o viés da praça, abraça suas mortalhas,E na água ergue um inseto de épocas troianas, hoje tal qual desaparecido,A menina espanta em meia a brincadeira, não poderia ser blasfêmia,O requinte de desejos, ou quimeras dos monstros marítimos, asqueroso,No mínimo poderia ser, a barata a qual chamava d’agua, era o tormento,Um incremento nas prenuncias daqueles elementos que serviam cruelmente.”(Entre passos rápidos César André encaminha de um lado ao outro, com um dos doutores da bancada, em sua cozinha, quere
- Deus desvincule todos os erros de meu passado, para que não ressoe no futuro.Esse fora o pedido do ser que amava incondicionalmente uma forma humana, também espiritual da mãe natureza.Foram nove anos de tormentos, de uma melodia que transpassava todo o ambiente terrestre, os acordes progressivos invadiam os lares, lembrando da Guerra que aquele mortal, em meio aos canibais, vivendo, evitou, todos entorpecido pela voz da fêmea, que se dizia conhecedora da ciência que levou tal homem ao tormento, mas Deus o livrara, tal qual um raio que cortas os céus, deixando o trovão como lembrança, o ser infernal que a beijou, fora um dos entre tantos que a queriam imolar, morre agora, juntamente com os seus capangas e a praga do apocalipse.Ele estava em seu quarto tendo uma revelar espiritual, quando sentira a pureza de um espírito, quis saber seu nome, suas origens, retornaram a época da criaç&at
Em sua mente, no silêncio que só Deus o ouvia, sentira várias formas agressivas o devorando, talvez fora uma palavra lançada ao ar de forma errada, mas ele decidira lutar.- Irei enfrentar todas formas de Magia Negra!!!- E derrotarei.Era o que aquele estado morto-vivo que os terceiros aferiam à ele comentavam.Não podia ser a primavera da vida, estava totalmente detonado, o passado e o futuro se emaranhavam no presente, sentira uma deidade se Despertar, captou o som, se despertando no silêncio, proferiu a mensagem, de forma celeste aquela ser espiritual, ele retribuiu com gracejo.---Em um passado atormentador....César André estava sentado na calçada o carro do seu cunhado chegara novamente, sua esposa se perguntava de forma insistente à Deus: - Por que me casei com esse Homem?Já não existia prerrogativa que fosse o atormentar, come&cc
O legista estava vivendo um contexto incomum na sua profissão um aumento expoente de uma mal que acomete aos homens, de cabelos longos, barba sem fazer, com vestimenta desleixadas e sujas, caminhava na noite, estava fumando um cigarro depois de ter bebido uma dose de conhaque, já não era mais aquele homem da alta classe que todos exigiam que ele fosse, depois de muitas perguntas, resignou os valores da sua vida, dando credibilidade em Deus, se tornou um pensador social, vendo por um ângulo escuro a mesma sociedade que ele não fazia questão de enxergar, um carro para a sua frente, pisca o farol por duas vezes, dispara em sua direção, e joga uma pasta, aos seus pés, desaparecendo na escuridão e postes da noite.Olha os documentos em mãos, sente a sensação de estar se afundando em outro enigma, eram valores que ele não precisava, era o sentimento do rancor enraizado no homem o atorme
As vezes ela vislumbrava seu marido desaparecido, mas toda vez que abria aquela carta, o aroma exalava no ar, tinha certeza que seu companheiro de tempos atrás fora arrebatado, não era só uma sensação seu filho que crescia, com uma inteligência fora do comum e auspicioso, sentia a fragância no ar e perguntava.- Que Cheiro Agradável é esse, mamãe?- Deus nos visitando. responde apertando delicademente sua bochechas.---Prudens, era como ele era conhecido aos dezessete anos na universidade, do latim sábio, dialogava com os doutores de aula, temas além do comum, era uma verdadeira dupla de inteligência observável as demais pessoas, porém a tristeza o dominava, não conseguia amar, já tivera namoradas, mas nunca soube expressar seu sentimento verdadeiro para uma mulher, dedicado a modificar isso, como um amigo intimo faz um pedido a Deus, " - S
A senhora na emisorra de radiofusora, descrevia as características de seu companheiro que objetivam uma vida em conjunto erguendo sonhos, as caracaterísticas era de um homem calvo, moreno, aproximadamente um metro e setenta, trabalhava como serralheiro, o locutor, perguntou quanto tempo estavam juntos.A senhora sabiamente responde:- Desculpe falar, mas irrelevante de pouco ou muito tempo, não dá a garantia de alguém sair da sua vida, alguém que entrou, sem dar uma explicação.Ele que estava imbuído de explicar as últimas chagas cristã, que vinha sucedendo na sociedade, arrebatamento após arrebatamento, corpos dos que não subiam com o coração devorado, como poderiam ser apenas simples fatos, se na verdade, existia uma eloquência, saberia afirmar que fora o desprezo, se vivo o senhor serrahleiro qu