279. Alma aprisionada

Ragnar

O ar na sala estava tão pesado que parecia difícil de respirar. Elowen começou a entoar palavras em uma língua antiga, quase gutural, que reverberavam nas paredes. Uma corrente fria passou por nós, envolvendo a bruxa e meu filho. Cameron ainda sentada na cadeira de rodas, soltou um pequeno gemido, o medo dela tão palpável quanto o meu. Feixes de luz dourada e prateada começaram a brilhar ao redor deles, formando um círculo que parecia pulsar com energia própria.

Cam me olhou, seus olhos cheios de desespero e dor, e eu me abaixei para beijar sua testa, tentando transmitir segurança. "Vai ficar tudo bem," sussurrei, mas até eu sabia que aquelas palavras soavam vazias. Não tinha como garantir isso. Não com meu filho ali, no meio de uma magia tão poderosa.

A voz de Elowen ficou mais alta e grave, ressoando na sala como um trovão distante. Era como s

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