Antes de marcar um encontro com Liz, eu estava ansiosa e insegura. No entanto, ao ligar para ela, ela concordou prontamente com o meu convite. Quando a encontrei, ela já estava me esperando, muito proativa. A impressão que ela me deixou hoje definitivamente quebrou minha concepção anterior sobre ela. Ela era astuta, mas também direta, exibindo uma espécie de ousadia.- Não esperava que você me convidasse para nos encontrarmos, mas, independentemente do que tenha em mente, devo lhe dizer antecipadamente, peço desculpas! Ela mudou o jogo, tomando a iniciativa e expressando suas palavras de maneira direta. Sorri indiferente, olhando para ela, e respondi com sinceridade: - Se eu disser não tem problema parece um pouco falso, culpar você também parece um pouco melodramático, então seu modo direto me deixou sem opções!Ao ouvir minha resposta, ela riu suavemente, seus olhos revelando um toque de resignação, e claro, um pouco de culpa. - Obrigada por dizer isso!Então, ela olhou para mi
A olhei friamente, realmente admirando sua qualidade moral. Em meu pensamento, ela era corajosa o suficiente para ser sem vergonha. Em um momento tão embaraçoso como este, ela realmente ousou me dizer que tinha boas notícias!- Fale! Eu já vi de tudo, tanto boas quanto más notícias. Sua falta de vergonha é poderosa o suficiente, mas me surpreenda com as boas notícias!Eu também não me mostrei fraca e a confrontei de forma indiferente.- Não continue sempre com essa postura teimosa. Após uma situação como essa, você também tem responsabilidade. Ninguém deve se sentir injustiçado!Fiquei completamente surpresa ao ouvir essas palavras de Pedro. Olhei fixamente para ele, um tanto atordoada. Realmente não sabia como responder às palavras dele. Foi nesse momento que Vitor entrou pela porta. Ao me ver segurando a criança ali, e ao notar as expressões de cada pessoa em sua casa, ele disse para mim: - Vamos para casa.- Irmão, por que está com pressa de voltar para casa? Ainda não contei as b
O tapa aterrissou em meu rosto, uma dor ardente queimou e um filete de sangue quente escorreu pelos cantos da minha boca.Ivana agarrou minhas pernas e desabou em soluços desesperados.Eu me ergui, cobrindo o rosto e olhei friamente para Vitor:- Finalmente, você mostrou sua verdadeira face!Os olhos de Vitor se estreitaram repentinamente, uma expressão de pânico passou por seu rosto, mas no segundo seguinte, Joyce veio lentamente até mim:- Luiza, seja sensata e entregue minhas coisas ou você ficará em uma situação ainda pior!- Joyce, desista dessa ideia! - Eu disse com firmeza. - Eu já fiz o suficiente pela sua família! Vitor, lembre desse tapa, eu vou cobrar em dobro.Antes que eu pudesse abaixar a cabeça para pegar a Ivana que chorava alto, Joyce agarrou meu cabelo e me puxou com força, me fazendo tropeçar.Ao ver essa cena, Ivana soltou minha perna e tentou empurrar Joyce:- Tia má, tia má...Eu e Joyce nos envolvemos em uma briga.Vitor rugiu: - Soltem... As duas!Dizendo isso,
Eu encarei o médico intensamente, quase esquecendo de respirar. Eunice segurava minha mão com força, me causando dor, mas eu já estava entorpecida.O médico olhou para mim e disse: - Por enquanto, os sinais vitais da criança estão normais. Ela teve uma concussão cerebral, hemorragia subdural e lesões nos tecidos faciais, mas... Ela ainda não acordou. Precisamos continuar observando por mais 24 horas. Talvez ela acorde em breve, talvez...Então, eu desmaiei.Quando acordei novamente, estava deitada na cama do hospital. Vitor e sua mãe ainda estavam lá, Eunice também. Amadeu havia chegado em algum momento. Eu lutei para me levantar e olhei para Eunice, perguntando: - Onde está Ivana? Onde está minha Ivana?- Luiza, ela ainda está na UTI, sendo observada. Não se preocupe!Eu me levantei apressadamente, mas Eunice me impediu. Eu gritei: - Não me impeça, ela é tão pequena, ela vai ter medo! Ela tem tanto medo de médicos!- Querida...- Saia... saia... - Eu gritei com todas as minhas forç
Na UTI, vi vários médicos realizando exames em minha filha. Um médico explicava algo para todos, apontando para a tomografia do cérebro. As pessoas assentiam com frequência, enquanto ele examinava cuidadosamente a criança.Do lado de fora, eu mal ousava respirar, com os olhos arregalados observando a situação lá dentro.O exame completo durou uma hora antes de saírem.Ele se dirigiu a Daniel e disse: - Sr. Daniel, por sorte, o corpo da criança é flexível em todas as partes, e até agora parece que os nervos cranianos não foram afetados. Ela deve acordar em breve, mas ainda sofre de uma concussão cerebral grave. Há também múltiplos sangramentos em tecidos moles e subcutâneos, sendo o mais grave um grande hematoma subdural. Vou ficar aqui até ela acordar para fazer mais exames.Vitor agradeceu repetidamente a Daniel por ter contratado o médico para nós.Minha filha ficou em coma por 28 horas inteiras antes de acordar suavemente, aliviando todos nós.O especialista que Daniel trouxe fez u
Meu coração apertou e parei tudo o que estava fazendo, olhando para a porta.A porta se abriu e lá estava Vitor, o destino nos pregando mais uma peça. Ele ficou surpreso ao me ver, seus olhos se arregalaram e ele ficou parado no lugar.Eu fiquei realmente nervosa, não esperava encontrá-lo aqui.Minhas mãos apertaram as duas grandes malas que eu carregava. Dentro delas, havia principalmente roupas minhas e da minha filha, além de algumas coisas que não queria jogar fora, pois tinham um significado especial para mim.- Querida... Você voltou! - Ele tinha uma expressão de surpresa no rosto, um sorriso acolhedor, de repente deu dois passos largos em minha direção. - Querida...Eu dei um passo para trás. Esse homem à minha frente, que em algum momento se tornou um estranho para mim, eu não queria mais lembrar dele, nem me aproximar. Era como se uma terrível lembrança me atormentasse sempre que pensava nele.Náusea, medo, ódio, muitas emoções complexas se entrelaçavam.Ele ficou surpreso com
Ela olhou para nós na sala com olhos sinistros e disse com severidade: - Vitor, o que você está fazendo?Vitor recolheu rapidamente a mão e olhou atordoado para Joyce, que exalava uma aura maligna.Aquela sensação era como se tivesse sido pego traindo a esposa, sua expressão de pânico era extremamente engraçada.- Luiza, você realmente não tem vergonha na cara, ainda está se envolvendo com Vitor? Você não consegue superar ele? Se rebaixando assim? - Ela começou a falar sem conseguir articular as palavras corretamente, deu um passo adiante e me olhou com ódio.- Você até mesmo mandou meu pai para a cadeia e conseguiu enganar todos com o seu dinheiro. Você realmente é muito astuta. Já encontrou outro homem, não é? Por que continua seduzindo meu irmão? Olhe para você, como pode morar numa mansão e ainda desejar essa porcaria aqui? Ou será que quer voltar para me provocar!?- É melhor você limpar a boca antes de falar comigo. - Eu a encarei sem medo, olhando para essa mulher venenosa. - O
Embora não tivesse mais simpatia pela família Barreto, essa senhora ainda era tolerável para mim ao longo dos anos. Eu também podia perdoar sua frieza comigo naquele dia em sua casa, afinal, diante dos interesses, a natureza humana era egoísta.Ela queria que eu voltasse para a família Barreto, mas eu recusei. Aquele lugar era simplesmente um inferno para mim.Eu escolhi um café perto da casa dela.Quando encontrei a senhora, meu coração ainda estava um pouco amolecido e minha atitude estava bem mais suave. Ainda não tinha chegado ao ponto de ser teimosa com uma senhora idosa.Nanda parecia mal, mesmo em apenas alguns dias, ela estava muito abatida. Quando me viu, seu rosto mostrou uma expressão complicada.Na verdade, eu entendo seus sentimentos. Eu pedi um leite quente para ela e esperei que ela começasse a falar. Seus lábios tremiam quando ela ergueu a cabeça e me perguntou: - Ivana... Ela está bem, não está?Depois de dizer isso, ela começou a chorar. Eu admiti, ela ainda era muit