Atendi a chamada e ela ainda mantinha uma postura arrogante.- Preciso falar contigo, saia e nos encontramos!- Por que não disse isso em casa agora mesmo? - Perguntei, mantendo minha postura firme.- Esta é uma conversa entre nós, não é conveniente para as pessoas em casa ouvirem. Vamos ao Bar Noturno! Sem esperar minha resposta, ela simplesmente desligou.Segurei o aparelho, pensando sobre o que Joyce estava tentando. Realmente queria saber o que ela tinha para dizer em particular. Com essa ideia em mente, me levantei da cama e verifiquei a hora. Estava quase na hora do almoço, e o bar ainda não estava oficialmente aberto. Considerando a precaução, vesti uma calça jeans, uma camiseta e um par de tênis brancos. No caminho, liguei para Eunice, pensando em garantir alguma segurança, mas infelizmente, Eunice estava na cidade vizinha. Então, tive que deixar para lá.Apertei o telefone por um tempo antes de decidir ligar para Daniel. No entanto, ao considerar que Joyce já estava me seg
Ela disse isso com uma expressão lasciva, eu sabia que não seria uma boa notícia.- Não acho que seja diferente vir aqui. Vamos direto ao ponto! Não precisa rodeios, não há familiares seus aqui. Eu não estava comprando a ideia dela.- Cunhada, você sempre mantém essa atitude arrogante, agindo como se fosse superior, bastante entediante, sabia? Meu irmão fica chateado com você por causa disso. Ele me contou que sempre se comporta como uma princesa, mas na verdade é muito sem graça, até quando tenta ser carinhosa parece forçado! - Joyce sorriu maliciosamente.- Joyce, você ainda tem alguma vergonha? – Eu estava bastante irritada com a atitude dela. - Eu nunca vi alguém tão sem vergonha como você!- Luiza, pare de se fazer de anjinho. Você não é boa nisso, sabe? Me lembro de você sendo muito paciente. Como? Não percebeu as camisinhas no bolso do meu irmão? Não acredito que naquela hora não tenha ficado surpresa ou desconfortável. Meu irmão diz que vocês nunca usaram isso.Suas palavras m
A aparência dela me deixou simplesmente inojada, tive que admitir que ela parecia uma bruxa nessa hora, o que me impediu de me acalmar. - Segredo? Você é tão sem vergonha que ainda tem segredos!- Luiza, não se contente apenas com palavras. Sei que é uma mulher inteligente. Já te enviei tantas fotos bonitas e você nem reagiu. Então, penso que, como está sendo tão discreta e ainda age como se não soubesse de nada na frente do meu irmão, será que você não quer deixar ele? Ela olhou para mim, deu um gole na bebida e riu de forma leviana. Mas eu estava à beira do colapso, sem saber como lidar com esse demônio.- Venha, tome um gole para relaxar! - Ela me persuadiu, vendo que eu ainda estava em guarda, sorriu de forma irônica. - Está se protegendo de mim, certo? É apenas uma garrafa de vinho, eu estou bebendo. Do que você tem medo?Ela me olhou com escárnio, vendo que eu ainda estava imóvel. - ... Está bem, está bem, como quiser!Então, ela olhou para mim novamente, se aproximou e dis
Tentei desesperadamente me levantar, mas fui segurada, lutei com todas as minhas forças, usei mãos e pés, mas quanto mais me esforçava, mais meu corpo tremia de impotência. Algumas mãos oleosas se estenderam em minha direção e minha camiseta foi rasgada... Com o rasgar da camiseta, soltei um grito de agonia. Quanto mais tentava me libertar da restrição deles, mais meu corpo tremia. - ... Saia... Socorro...Gritei em desespero, mas perdi a capacidade de resistir. Vários homens parecidos com lobos não pararam por causa da minha luta. Uma grande mão já havia desfeito o botão da minha calça jeans, outro homem estava puxando minhas calças para baixo, vendo minha calça escorregando...Houve um som de "Bang" e a porta tremeu violentamente, sabia que alguém devia estar vindo, então gritei com todas as minhas forças. - ... Me ajuda... Me ajuda...Logo em seguida, outro estrondo, como se todo o quarto estivesse tremendo. Eu arranhei as mãos que ainda estavam segurando em mim. - ... Me solta
Depois de terminar a infusão, antes que eu pudesse pedir a Daniel para ir embora primeiro, Eunice entrou apressadamente.- Luiza, afinal... Antes que ela pudesse terminar a frase, ela parou abruptamente, os olhos fixos no corpo de Daniel diante da cama, com uma expressão estranha. Ao ver a expressão dela, eu sabia exatamente o que ela estava pensando, então rapidamente mudei de assunto. - Por que voltou tão rápido?- Ela ligou para você enquanto estava desmaiada, estava preocupada com sua condição. Eu disse a ela que estava realmente em apuros! - Daniel respondeu, tomando a palavra.- Você... Então foi você quem atendeu o telefone! - Eunice apontou curiosa para Daniel. - Pode me dizer quem é você?Rapidamente, com o rosto corado, apresentei Daniel a Eunice, os dois trocaram um aperto de mão de forma cerimoniosa, mas Eunice não deixou de perguntar mais uma coisa: - O casaco é dele?Eu só pude acenar com a cabeça timidamente.Então, olhando para Daniel, disse a ele que Eunice me leva
Vitor pressentiu que algo estava acontecendo e olhou para mim, ficando sério. - Luiza, o que está acontecendo aqui?Olhei rapidamente para Vitor, que estava parado na minha frente. - O que quer dizer com o que está acontecendo? Quando Joyce chegar, vai entender quem está causando isso.Vendo minha atitude bastante firme, Vitor se virou para Eunice e perguntou friamente: - Eunice, o que está acontecendo?Eunice ficou com os braços cruzados atrás de mim, olhando com desdém para Vitor. - Você está me perguntando? Para quem deve perguntar? Talvez deva perguntar para a sua querida irmãzinha mais tarde! A atmosfera no escritório se tornou extremamente desconfortável, todos podiam perceber que eu estava com raiva.Nesse momento, Joyce entrou repentinamente, com um olhar malicioso no rosto. No entanto, ao ver a multidão no escritório, ela também ficou surpresa e, olhando friamente para mim, perguntou: - Luiza, o que quer fazer? Olhei para Joyce, agindo como se nada tivesse acontecido. E
Eu precisava que Amadeu ficasse. Ele seria minha voz crucial nos momentos decisivos. A razão pela qual não insisti para que todos ficassem foi deixar uma saída para mim mesma. Eu não queria pressionar Vitor contra a parede. Pelo contrário, queria que ele encontrasse uma alternativa.Inesperadamente, a próxima pessoa a falar foi Pedro, o pai de Vitor. - Por que você precisa trazer seus problemas pessoais para o escritório? Não poderia discutir isso em casa? Pedro adotou um tom de grande chefe, falando com a postura de um patriarca. - Está cada vez mais descontrolada! Parece que não tem mais modos!Ouvindo suas palavras, olhei sem reservas para ele e respondi com uma voz respeitosa, mas ainda assim disse com respeito: - Pai, essas palavras estão dirigidas a mim? Parece que ouvir não será suficiente, mas terá que ver por si mesmo mais tarde. No entanto, é melhor que esteja preparado, pois a verdade nem sempre é agradável!- Luiza, você está falando com quem? Vitor imediatamente fico
As palavras dela realmente deixaram o rosto de Vitor muito feio e ele me encarou com raiva.- O que mais quer dizer?- O que mais eu quero dizer? Ela sabe muito bem! Acho que você também deveria ter uma ideia! O encarei sem medo.- Se envolver em coisas obscuras, cedo ou tarde isso virá à tona. Você deveria ter se preparado para isso!Eu não esperava que, quando fui salva e levada embora, Joyce ainda tivesse a coragem de aparecer no local.Minha sogra também percebeu a sugestão em minhas palavras e disse:- Luiza, não fique chateada. Ela fez algo de novo. Ai de você...- O que está dizendo? Como ousa falar assim da minha filha? - Pedro gritou com Nanda.- Ainda nem sabemos o que aconteceu, por que está falando besteira? Uma mulher casada deveria ficar em casa, o que estava fazendo lá fora? Quando ouvi as palavras de Pedro, sorri ironicamente. Parecia que o verdadeiro confuso ali era Pedro. Ele sempre mimou tanto sua filha que, sem a indulgência dele, Joyce talvez não teria chegado a