Catarina ficou chocada.Todos se voltaram para a voz e viram Daniel, cheio de ira, avançando rapidamente em direção à multidão. Seus olhos se fixaram em mim enquanto ele se aproximava e me puxava para seus braços.Vi o rosto de Nilda empalidecer instantaneamente, e ela recuou ligeiramente.- Nilda Bezerra, não é? O mercado de imóveis usados do Grupo Bezerra está indo muito bem, não é?Os olhos de águia de Daniel se fixaram em Nilda, e suas palavras tinham um tom significativo.De repente, houve um alvoroço na multidão. Um homem mais velho abriu caminho entre as pessoas, caminhou rapidamente até Daniel e, com um sorriso forçado, disse: - Sr. Daniel, por favor, seja cordial e não leve a sério o que ela disse. Ela... Ela estava apenas falando bobagens!- O Sr. Rafael acha que está em um momento de ascensão, não é? Então, por que não verificar os impostos? O Grupo Bezerra não tem alguém cuidando dos impostos? O rosto anguloso e bonito de Daniel estava frio como gelo, fazendo a atmosfera
Eu observava Isabela friamente neste momento. Ela exalava uma aura sinistra por todo o corpo, intensificada pelo efeito da maquiagem esfumada. Era simplesmente incomparável com a Isabela delicada e frágil que um dia jazia na cama doente.Após esse estalo nítido, Rosalina caiu no chão, o rosto vertendo sangue vermelho vivo, como uma minhoca rastejando. Ela segurava o rosto já inchado e recuava pelo chão, os olhos cheios de pavor.- Como está a família Pinheiro? - Ela se curvou ligeiramente para olhar para a assustada Rosalina, interrogando.Então virou abruptamente para Catarina. - Me diga, o que é a família Pinheiro? - Seu rosto era intrigante, os olhos fixos no rosto de Catarina. - Você realmente está tão ousada, nem sequer considera a família Pinheiro? Né?Os olhos de Catarina varreram ao redor. Nesse momento, ela estava completamente desonrada, especialmente depois de lançar um olhar para mim, protegida nos braços de Daniel. Ela odiava intensamente, mas sabia que não tinha control
Isabela disse, com um sorriso sombrio e assustador depois de falar.- Vamos esperar para ver! Ainda quer me usar?Repentinamente, Catarina gritou: - Giovana, você é muito astuta!- Oportunista! - Giovana disse com raiva, cerrando os dentes.Percebi de repente que algo interessante estava acontecendo ali. Parecia que Isabela tinha armado uma cilada entre elas, deixando Catarina e Giovana completamente isoladas agora!Isabela lançou um olhar significativo para Catarina e disse com um tom oculto: - Reflita sobre isso calmamente! Isso está apenas começando! Boa sorte para você!Após suas palavras, Isabela reprimiu seu sorriso atrevido e se voltou para Daniel, dizendo: - Desculpe, Sr. Daniel! Não era minha intenção te incomodar.Daniel olhou para ela brevemente, sem responder às suas palavras. Em vez disso, ele baixou os olhos para mim e disse com extrema gentileza: - Está cansada, não é? Vamos embora então.- Ok! - Eu sorri tranquilamente, admirando seu rosto bonito.- Sr. Daniel, por
Ele continuou: - Na verdade, desde o momento em que pegamos o Valentino, eles certamente perceberam. Então, nós ainda estávamos um passo atrás!Foi então que entendi o plano dele, ele estava se preparando duplamente, com medo de que se falhássemos, não teríamos um próximo passo. Não era uma rejeição à família Pinheiro!- Sobre a família Pinheiro, não podemos abrir mão dos nossos princípios, essa é a minha diretriz para lidar com eles! Mas não é uma exclusão! - Ele olhou para baixo, apertando o próprio braço e acariciando levemente minhas costas. - Só estou te desapontando!- Não se culpe, talvez seja por causa do destino que meu pai ainda não tenha sido encontrado. - Consolei Daniel. - Eu sei que você está mais ansioso do que eu!- Sobre isso, já marquei uma reunião com o Sr. Cláudio, então fique tranquila! Não vou desistir de nenhuma pista. Mas antes de encontrar ele, precisamos planejar meticulosamente, não podemos desperdiçar nenhuma chance!- Você acha que ele está em perigo? - Pe
Eu sorri distante e recusei firmemente: - Não, tenho outros compromissos e estou com pressa!Realmente não tinha tempo para discutir com ela. Um pátio cheio de idosos e crianças me esperava em casa. Ela não merecia meu tempo, e eu não via necessidade de continuar a conversa.Nenhuma palavra a mais era necessária.Ela sorriu enigmaticamente e disse: - Você não quer saber por que Catarina passou vergonha na festa?Olhei para ela com indiferença e respondi de forma ambígua: - Realmente não me interessa! Quem tem más intenções, eventualmente passa vergonha!Ela sempre gostava de falar de maneira indireta, com insinuações e sarcasmo. Eu não apreciava isso.Giovana percebeu que eu não estava interessada e não tinha intenção de ficar, então não insistiu, mas continuou sorrindo tranquilamente: - É verdade! A pressa é inimiga da perfeição! Nem sempre o que os olhos veem é verdade! Você precisa sentir devagar! Seja paciente!Como esperado, ela estava novamente jogando aqueles truques.Olhei
Essa criança foi salva por mim. Naquele dia, se eu não tivesse me esforçado para segurá-lo, não sei se ele teria sobrevivido, tão frágil como era.Pareceu que aquela minha intervenção, apesar de ter quebrado meu braço, ainda valeu a pena.Naquele dia, nos divertimos bastante. A Sra. Karina parecia ter rejuvenescido, brincando com as crianças de forma despreocupada.Daniel só voltou quando já era hora do jantar.O pequenino olhou para Daniel como se estivesse enfeitiçado, sem piscar, e de repente abriu um sorriso, mostrando seus dentinhos, com os olhos se fechando de tanto rir.Aquela sensação adorável fazia o coração doer.Daniel foi realmente muito amável e estendeu a mão para ele. Eu pensei que o pequenino ficaria tímido e não deixaria ser pego, mas, para minha surpresa, ele estendeu as mãos para Daniel. Quando Daniel o pegou, os olhinhos dele ficaram fixos em Daniel por um longo tempo, enquanto ele balbuciava: - Mamã... Mamã!Todos riram.Eu vi que o rosto habitualmente reservado d
Mateus interveio imediatamente:- Deixei para lá, eu só queria dois dias de folga para dormir, 24 horas estavam ótimas! Só dormir mesmo! Ainda tem muita coisa pela frente, não tenho tempo para voltar a Cidade X! Vamos falar sobre isso no Carnaval.Eu argumentei imediatamente:- Espera aí, no Carnaval, todos, sem exceção, estarão na Cidade J. Eu cuidaria do resto, você precisava concluir essa missão.Ele tentou argumentar, Sophia e Felipe estavam fazendo o trabalho dele, e ele não estava discordando disso. Não sabia por que, de repente, me senti desconfortável e quis conversar com ele.Após o jantar, insisti em levar ele para casa pessoalmente, pois ele tinha bebido bastante hoje. Sempre me lembrava de como o Mateus me levava para casa às escondidas e de como me acompanhava nas festas, onde passávamos horas conversando sobre nossa infância e sobre o compromisso dele de não deixar a empresa. Agora, ele estava segurando as rédeas da DX para mim, mas não podia dar a ele o que ele queria.
Eu não pude deixar de suspirar:- Você foi como um irmão mais velho para mim, me mimando tanto que me fez esquecer completamente das coisas da empresa! Todas as minhas travessuras são culpa sua. Na verdade, se eu estivesse gerindo a empresa sozinha, quem sabe como estaria agora? Provavelmente em maus lençóis! - Disse meio manhosa. - Com você aqui, posso simplesmente relaxar e deixar você cuidar de tudo. Mas se lembre da nossa promessa: você não pode deixar a empresa!Ele olhou para mim com carinho e resmungou:- Comportamento insolente!Sorri triunfante, me sentindo como uma criança naquele momento.- Está decidido então! - Olhei para ele, insistente.- Quando foi que eu desisti de uma promessa para você? - Ele me encarou de volta, questionando. - E você? Quando foi que cumpriu uma promessa para mim?- É verdade! - Admiti de forma insolente. - Mesmo assim, se eu fosse tão ruim como você diz...- Você está mimada demais! Ele bufou resignado, sem nem me olhar, então disse:- Está bem, v