Ele olhou para mim, com uma expressão de preocupação, e me beijou na testa.

- Aquele lugar ficava bem próximo à beira do penhasco. Ele lutou para me empurrar para fora. O carro rolou morro abaixo e explodiu. O ponto onde você foi lançada era uma curva íngreme, ainda não chegava ao mar. Depois que caí, perdi completamente a consciência, não tinha ideia de para onde fui arrastado. Quando acordei, estava numa vila de pescadores! Foram eles que me salvaram. Minha perna estava quebrada, não conseguia me mover. Pedi desesperadamente para eles procurarem por você, mas vasculharam todo o local do acidente e não encontraram você. Eu não consigo acreditar nisso, mesmo que estivesse morta, deveria haver um corpo - Ele falou com amargura. – Eu estava com medo de que estivessem me enganando, então fui procurar sozinho, arrastando minha perna ferida. Acabei desmaiando, e quando recuperei a consciência, minha perna estava pior, inflamada, e os locais me levaram para o hospital.

Olhei para Daniel, meu