Ela me viu sair, como se tivesse levado um choque de adrenalina, e correu em minha direção. - Luiza, sua malandra, você é uma sem-vergonha! Mesmo depois do divórcio, ainda tem a audácia de se envolver com Vitor. Como se atreve a trazer esse idiota aqui? Sua desavergonhada, como pode dar conselhos a Vitor e tentar roubar minha casa...- Sua casa? Quem você pensa que é? Você nem merece! - A encarei friamente, puxando meu pai para trás. - Entrem! Mãe, todos vocês, entrem!Com isso, tirei o celular do bolso e liguei diretamente para a segurança do condomínio, para que viessem até aqui. Nem mesmo sabia como Bruna tinha entrada.Não era qualquer pessoa que podia entrar. Até dei um cartão de acesso especial para Nanda, para que pudesse entrar e sair livremente. Mas como essa maluca conseguiu entrar, não tinha ideia. Estava pensando em questionar a segurança do condomínio.Empurrei os mais velhos para dentro e recuei para a porta da minha casa, fazendo isso de propósito. Se ela ousasse dar um
Eu, imponente, permaneci de pé no pátio, encarando os seguranças. - Agora vocês aparecem? Essa pessoa nem sequer é proprietária aqui no nosso condomínio. Como ela entrou? Chamem a polícia!O segurança responsável, ao ver Bruna caída no chão, parecia genuinamente assustado, me lançou um olhar, sem saber o que fazer.- Chamem a polícia! Ela invadiu uma residência e tentou me agredir. Todos viram! Chamem a polícia! - Insisti com o responsável dos seguranças.Eu estava certo do que estava acontecendo. Alguns jovens vizinhos, intrometidos como sempre, já estavam filmando com seus celulares. Além disso, tinhámos câmeras de segurança em casa, e Bruna ainda segurava uma pá nas mãos.Eu sabia que os seguranças não chamariam a polícia, com medo de serem responsabilizados, afinal, foram eles que a deixaram entrar.- Isso... Senhorita, nós...Peguei o telefone e liguei diretamente para a polícia. Queria paz e, para isso, precisava erradicar pessoas como Joyce, a impedindo de pisar aqui novamente.
Ela estava pálida e tremendo, então eu a segurei firmemente. - Não se preocupe, estou bem. A polícia está apenas fazendo perguntas de rotina. Não tenha medo! Se ela veio aqui causar problemas e te agrediu, a polícia vai entender.- Eu também vou... Eu não vou... Eu vou com você!Nanda me agarrou, como se temesse que eu não voltasse, com uma expressão de extrema dependência.Ao olhar para seus olhos desamparados, eu entendi completamente o que ela estava sentindo. Talvez, durante toda a sua vida até aquele momento, considerando sua condição atual, eu, uma estranha aos olhos dela, uma mulher abandonada pela família Barreto, ser capaz de ficar ao seu lado, talvez fosse a primeira e a última vez.Para ela, talvez eu fosse sua única esperança pelo resto de sua vida.Meu coração doía ao perceber isso tão tarde na vida. Eu apoiei ela, que estava começando a desabar, firmemente e assenti. - Está bem, não tenha medo! Relaxe, estamos bem!Depois de dar algumas instruções aos meus pais, coloque
Eu tinha acabado de me virar para sair, mas Nanda me chamou: - Luiza, eu... Posso ir com você?Naquele momento, fiquei sem palavras, olhei para Daniel e vi um brilho suave em seus olhos. Olhei para Nanda. - Você tem certeza?Ela assentiu com força. - Sim! Eu vou com você!- Mãe! - Vitor estava um pouco atônito. Sua própria mãe escolhendo ir com outra pessoa era como um tapa em seu rosto.Todos os policiais ficaram boquiabertos com a cena diante deles. Alguns deles entendiam nosso relacionamento. Era verdadeiramente surpreendente.Me virei para apoiar ela, que agarrou minha mão, tremendo de maneira incontrolável. Qualquer dúvida que eu tivesse sobre ela querer ou não ir comigo desapareceu instantaneamente.Quando chegamos ao saguão, Joyce estava lá, observando Nanda me seguir trêmula. Ela veio até nós furiosa e perguntou a Nanda, apontando: - Você perdeu o juízo? Você não sabe quem é ela? Você vai com ela? Me deixe dizer uma coisa, Nanda, se você for embora com ela hoje, não ouse vo
Eunice recebeu alta discretamente, mas Isaac estava muito atento às suas saídas por questões de segurança.Eu a levei para sair e queria ir para Bela Vista, mas logo que chegamos à praça, vimos Ângela saindo de lá carregando muitas sacolas.Quando Eunice viu, olhou para mim com um tom de brincadeira um pouco surpreso e disse: - Fazendo compras?Também a vi, lutando para carregar um monte de sacolas de papel, parecia que ela realmente havia comprado muito. No entanto, algo parecia estranho para mim, o estilo desta vez era um tanto bizarro, não era o estilo dela.- Parece que encontrou um novo fornecedor? Foi banida, mas ainda está vivendo bem assim? Mesmo quando era poderosa, nunca a vi tão luxuosa! Até chegou aos acessórios de luxo! - Eunice continuou observando enquanto ela carregava as coisas, caminhando com dificuldade em direção ao estacionamento.- Vamos embora! Ver ela não afeta seu humor? - Estacionei o carro e me preparei para sair.Eunice também resmungou com desdém:- Realme
Eunice instantaneamente ficou chateada, ergueu a cabeça de repente e olhou para a garota: - Como você pode falar assim?- Eu falo assim, e daí? Se não gosta, não escute! Se lembre de se manter na linha e ter um pouco de vergonha. Acha que esta loja é o seu cofre particular? Pegar tantas vezes, não se sente culpada?Ela era muito afiada, eu estava um pouco confusa e olhei para ela: - Não fique tão agitada. Explique o que você quer dizer com suas palavras? Eu só queria dar uma olhada nesta pulseira. Tem algum problema?Um funcionário um pouco mais velho rapidamente correu até nós. Vi que ele era o gerente dali, ele puxou a vendedora para trás dele e sorriu para mim: - Sra. Luiza, nos desculpe, ela não quis te ofender!- Quem disse que não quis a ofender? Eu quis mesmo! Se não aguentar, posso parar de trabalhar! Ela age como se fosse dona daqui, sem vergonha e sem limites. Já vi gananciosos, mas nunca vi alguém tão ganancioso quanto ela. É uma verdadeira provinciana, nunca viu joias an
Eunice também não estava com medo: - Eu repito quantas vezes for preciso: eu não peguei nada!Sandra ficou realmente furiosa, se soltou do controle de algumas pessoas na loja. - Vocês não têm mesmo vergonha na cara, ainda tentam se justificar!Sandra foi direto para o balcão, abriu rapidamente uma gaveta e puxou um livro-caixa de lá.O Gerente Igor imediatamente se lançou para agarrar. - Sandra, você está indo longe demais!- Você tem medo dela, quer fazer um favorzinho para ela, mas eu não tenho medo e não quero. E você? Ainda quer subir na vida? Então não use as coisas do patrão para fazer favores! Esta loja não é sua!Houve um som alto de estalo quando Sandra foi atingida, seu corpo inteiro se encolheu um pouco, imediatamente ela olhou para o gerente.O Gerente Igor, após o golpe, talvez tenha percebido que foi um pouco longe, ficou atônito por um momento.Sandra aproveitou a oportunidade para puxar o livro-caixa com força, olhou para o Gerente Igor. - Se lembre desse tapa, eu
O supervisor Ademir pegou o documento que eu entreguei a ele com ambas as mãos, deu uma olhada e então olhou atentamente para mim. Antes mesmo que ele pudesse dizer algo, houve um certo alvoroço na loja e eu me virei instintivamente para olhar para a porta, vendo Daniel entrar.Sob as luzes brilhantes e deslumbrantes, ele era tão nobre quanto uma joia reluzente dentro da loja, ofuscando todos os outros presentes. Seus olhos profundos e escuros carregavam uma aura de frieza e arrogância, varrendo a loja com um significado profundo.Talvez por ser domingo, ele não estava vestido formalmente. Sua camisa branca imaculada estava bem alinhada e seu corpo alto emanava uma aura gélida. Sua aparição repentina era como a de um rei retornando, impondo sua dominância sobre tudo e todos na loja, deixando todos um pouco nervosos, incapazes de respirar, especialmente o supervisor Ademir, que ficou pálido instantaneamente.- Sr. Daniel, que surpresa te ver aqui! - Ele se apressou em ir até ele, aguard