Durante aquela tarde, nós três estávamos abrindo nossos corações e nos tornando um grupo de desabafos, e, ao final, não podíamos deixar de nos olharmos e sorrir.Como já estava tarde, Daniel me ligou para sair para jantar. Me despedi, e Isaac tinha acabado de voltar para o quarto.Ao descer, vi Daniel esperando embaixo, se destacando entre as pessoas como uma estrela brilhante no céu noturno.Ao me ver, seu rosto frio e bonito imediatamente se iluminou, e ele estendeu a mão para mim. - Está cansada?- Estou com fome! - Respondi com um sorriso travesso.- Então vamos jantar! - Ele sorriu de forma cativante. - Quero ter certeza de que você estará energizada para alimentar a mim também quando voltarmos!Quando ele se aproveitou de mim, senti vergonha.Ele me abraçou e me colocou no carro imediatamente, enquanto seu assistente levava o meu carro de volta para casa.Assim que nos sentamos no restaurante, alguém se aproximou. Quando levantei a cabeça, encontrei um olhar sombrio. Que coincid
- Vou te contar no futuro!Surpreendentemente, havia um traço de travessura em sua voz. Até mesmo nesse momento, parecia que eu o conhecia um pouco. Sem perceber, dei um leve sorriso.Me vendo ainda perplexa olhando para ele, arqueou uma sobrancelha e perguntou:- Está com ciúmes?Corando, tentei disfarçar minha inquietação. - Claro que não!Então, ele gentilmente serviu um copo de suco na minha frente, seus olhos fixos em mim. - Não se mexa.Ao terminar de falar, ele estendeu a mão e segurou meu queixo, seu polegar suavemente acariciou o canto dos meus lábios, um gesto extremamente íntimo e carinhoso.Eu me senti envergonhada e me esquivei um pouco. O olhar de Ângela estava fixo em nossa direção. Seus movimentos me deixaram um tanto desconfortável.Eu tinha certeza de que todos os nossos movimentos aqui definitivamente caíam nos olhos dela.- Está com medo de quê? - Ele perguntou suavemente, sua expressão levemente franzida.- Você não viu as coisas online hoje? - Perguntei de propó
Nós interrompemos todos os movimentos, trocamos olhares e não conseguimos conter os sorrisos. Dei um leve empurrão nele e disse resignadamente:- Deve ser só mais um problema da família Barreto!Ele se levantou também, me deu mais um beijo nos lábios e disse:- Vou subir, te espero lá em cima!- Está bem.Enquanto eu ia abrir a porta, observei ele subir as escadas. Para minha surpresa, não era ninguém da família Barreto que estava lá fora.Era Ângela!Olhei para o interfone, já antecipando a resposta, e perguntei retoricamente:- Algum problema?- Abre a porta! Ela estava com uma atitude muito firme, e depois de falar isso, ainda apertou o botão várias vezes, desafiadora.Ri e apertei o botão para destravar a porta.Ângela empurrou a porta com força e entrou furiosa. Quando chegou na porta da sala, nem esperou eu dizer nada e a abriu diretamente.Sabia que ela não estava ali com boas intenções, provavelmente queria discutir na frente da minha família.Mas quando viu que não havia ning
O rosto do homem estava sombrio e sua aura estava gelada e penetrante, fazendo com que Ângela de afastasse.- Sr. Daniel! Você... Como... Como você está aqui? Ângela apertava as mãos com força, seus olhos inquietos fixos em Daniel gélido e incomum, sua voz tremendo um pouco.- E onde a Srta. Ângela diz que eu deveria estar? - Daniel falou enquanto se aproximava do sofá, se sentando ao meu lado. Seu rosto, que hipnotizava as pessoas, estava virado para cima com uma expressão excepcionalmente sombria, olhando para Ângela com frieza. - Me responda, quando eu prometi ser seu namorado? Fiz algo para deixar a Srta. Ângela confusa?- Eu... Ela... Ângela estava confusa e tremendo.Seu rosto mudava de cor, alternando entre o vermelho e o branco, não se sabia se era de raiva ou medo.- Você me aprisionou moralmente, espalhando por aí que eu sou seu namorado, confundindo a mente da minha família. Eu tenho sido tolerante, mas você veio aqui provocar. Quem lhe deu essa coragem? Os lábios finos d
Se não fosse o telefonema de Amanda, eu nem teria vontade de sair da cama, me sentia completamente esvaziada.Tocando ao meu redor, já não havia calor, ele provavelmente já tinha saído há um tempo.Me forcei a levantar, olhei ao redor do quarto, tudo estava arrumado e limpo. Amaldiçoei silenciosamente esse homem, ele era um verdadeiro lobo? Quase me devorou.Depois de me arrumar rapidamente, minhas pernas ainda estavam fracas. Troquei de roupa e desci as escadas, vendo que o café da manhã já estava pronto na mesa, junto com um papelzinho.Peguei o papelzinho com desdém, isso estava na moda?A letra dele era realmente bonita, firme e robusta, me lembrando de comer para recuperar as energias.Meu rosto ficou vermelho de vergonha, xinguei mentalmente, esse homem era realmente sem vergonha, precisava mesmo destacar isso?Abri a bandeja, o café da manhã estava muito bem-feito e até tinha suco de laranja. Talvez fosse devido ao grande gasto de energia, meu apetite se abriu e eu devorei tudo,
Assim que ouviu a pergunta, Hugo estalou os dedos: - Impossível! A experiência dele está muito longe do que é necessário! A Cidade Z quer construir um novo distrito, movendo a cidade para o sul para que fique ao lado da costa de Cidade F, mais próxima dos hubs de transporte. Isso vai impulsionar a economia da Cidade Z, e o estado já aprovou. Mas os detalhes específicos ainda não foram elaborados, então a informação de Gabriel é verdadeira, mas o fato de ter chegado a ele é pura ficção!As palavras de Hugo acenderam uma chama de desejo dentro de mim. - Você precisa descobrir quem está de olho neste projeto.- Entendido! - Concordou Hugo.Cada vez mais, eu sentia que essa informação era extremamente valiosa. Eu realmente deveria agradecer a Henrique, ele fez uma boa ação, sem nem perceber.- Luiza, nos últimos dias, Giovana tem estado muito próxima da Isabela. - Disse Hugo.- Não duvido. Acho que as coisas online ainda estão relacionadas a Giovana. Ontem, Joyce esteve aqui e soltou alg
- Sr. Daniel, desde quando pode me chamar e mandar assim? - Perguntei, com uma leve insatisfação. Hugo sorriu e rapidamente saiu.Hugo certamente sabia da relação entre mim e Daniel, então não acreditava que eu estivesse insatisfeita.Somente quando Hugo se foi, Daniel se sentou no sofá de maneira amigável e estendeu a mão para mim. - Venha cá!Não pude deixar de sorrir e me levantar, indo em sua direção. Estendi minha mão para ele, que a segurou e me puxou suavemente, e eu me vi sentada confortavelmente em seu colo, sem resistência. Ele me abraçou e olhou para mim com atenção. - O que você comeu no almoço?- Comi tudo o que você preparou de manhã, então não tenho mais apetite para o almoço! - Eu ri timidamente. - O que te traz aqui?- Senti sua falta, pode ser?Seus olhos profundos olharam diretamente para o meu rosto, sem traços de brincadeira.- Nunca te vi tão apegado antes, sabia? - Provoquei, de propósito.- Viciado! Estou viciado! - Ele disse sem rodeios, começando a me provoc
Eu resmunguei: - Não quero ser uma mulherzinha! Isso seria me rebaixar!Ele me viu fazendo carinho e me puxou para seus braços, dizendo: - Então vamos voar juntos como um par de pássaros!- Então, o que você quis dizer antes? Queria me ajudar a conseguir o Verde Vista Residencial? - Eu levantei a cabeça de seu abraço para olhar para ele e perguntei.- Já que você decidiu conseguir de outra maneira, então vou te ajudar. - Disse Daniel.- A Belov não quer fazer isso? Eu estava um pouco confusa.- Na verdade... Eu tenho objetivos ao fazer desenvolvimento, te encontrar... Ele hesitou um pouco depois de dizer isso, como se percebesse que falou algo errado.Então ele rapidamente corrigiu: - Depois de te conhecer, fazer desenvolvimento é para te dar oportunidades que você não teria!Suas palavras me deixaram nervosa, mas vagamente senti que havia algo mais por trás de suas palavras "te encontrar".Eu olhei para esse homem poderoso diante de mim, com alguma confusão inexplicável. Por que