Ele continuou ávido, aprofundando ainda mais o beijo, como se nunca pudesse se satisfazer o suficiente! Sua grande mão, emitindo calor, segurava minha cabeça, me impedindo de escapar! Não sei quanto tempo se passou até que ele soltasse meus lábios, e seus olhos ternos, à meia-luz, olharam para mim, como se temesse que eu desaparecesse a qualquer momento!- Ainda está com ciúmes? - Sua voz rouca ressoou, como se me despertasse, e eu o vi.Ele viu que eu ainda estava imóvel, o encarando em silêncio, e seu polegar deslizou suavemente sobre meus lábios, que há pouco haviam sido beijados por ele, enquanto ele dizia com infinita ternura: - Seu corpo é mais sincero do que sua atitude, provando o quanto você me quer, o quanto me deseja!Suas palavras descaradas feriram minha autoestima como um raio, me despertando instantaneamente.- Você está falando besteira! - Eu respondi, irritada.- Ainda não é honesta. Se não me quisesse de verdade, se realmente me odiasse como sua expressão sugere, já
Liz, ao ouvir o que eu disse, concordou imediatamente: - Certo! Aguarde minhas notícias! Vou providenciar isso o mais rápido possível!Ao chegar à empresa, encontrei Hugo esperando por mim no meu escritório, o que me surpreendeu um pouco. - Tão cedo, algo está errado? - Perguntei.Hugo se levantou e me entregou algumas folhas de papel que estavam em suas mãos. - Aqui estão as informações que você pediu sobre Isaac e Isabela. Além disso, descobrimos que ontem à noite eles foram ao Restaurante Mistura encontrar um homem mais velho, mas estranhamente não conseguimos identificar quem ele é. É muito misterioso!Concordei com a cabeça enquanto pensava que pessoas como eles certamente só se encontravam com pessoas com segundas intenções, então não era surpresa que fosse algo misterioso. Ansiosa, peguei os documentos.De repente, me lembrei de que alguém estava investigando a Construção e Decoração Viva, então perguntei a Hugo: - Você conseguiu descobrir quem estava investigando a Construç
Quando meus olhos se prenderam à tela do celular de Hugo, meu coração deu um pulo. Aquela foto estava incrivelmente nítida, mostrando duas crianças, um garoto e uma garota, com cerca de dez anos, claramente visíveis.Meu olhar foi imediatamente atraído pelo rostinho da menina, uma face infantil, porém deslumbrante, com a pele morena, olhos escuros expressivos, lábios finos levemente curvados para cima e, mais marcante ainda, uma pequena e encantadora covinha no canto da boca, parecendo travessa, esperta e adorável. Ela usava duas longas tranças, com presilhas de morango em cada lado da testa e estava vestida com um vestido cor-de-rosa de babados, de um jeito... Olhei atentamente e tudo me pareceu tão familiar, tão parecida com minha filha Ivana!Ao lado da menina na foto estava um jovem rapazinho, com uma camisa branca, shorts quadriculados, uma mão no bolso e a outra apoiada em uma cadeira, enquanto a menina segurava uma bola, colocada na mesma cadeira.Os traços faciais do menino e
Hugo ficou momentaneamente atordoado e depois assentiu. - Sim.- Então, o que você quer dizer com isso...Não me atrevi a imaginar mais, como uma garotinha tão inteligente e bonita poderia simplesmente desaparecer assim? Era verdadeiramente lamentável.Hugo já havia enviado a foto para o meu celular, e eu retornei ao meu lugar, olhando para a foto no telefone. Não podia deixar de sentir uma mistura de sentimentos estranhos e murmurei para mim mesma: - Por que as coisas têm que ser tão complicadas? Por que ela acabou sendo chamada de Nina depois? Hugo, quem exatamente é a Giovana agora? E por que elas acabaram no orfanato nas montanhas?Estas questões absurdas me deixavam completamente confusa.- É isso que estou investigando agora. Há muitas lacunas aqui, sinto que algo está faltando. - Hugo expressou suas dúvidas.Olhei para ele e perguntei:- O que você acha que está errado?- Por exemplo, depois da morte de Simão, todos os corpos do acidente foram identificados oficialmente por DN
- Sim, o Simão era realmente um homem de caráter firme, você verá! - Hugo talvez estivesse preocupado comigo. - Luiza, por que você não descansa um pouco primeiro? Eu tenho algo para fazer agora e preciso sair um pouco.- Sim, nos próximos dias vou na Cidade A! Você tem algum compromisso? - Eu mencionei para o Hugo.Hugo olhou para mim. - Bem... Se for possível, eu vou com você! Vou te apresentar a um cliente! Acho que você precisa o conhecer!- Ótimo! Vou te avisar assim que confirmar, e você pode me apresentar essa pessoa no caminho. - Eu disse a Hugo.No momento em que a Amanda entrou com remédios, viu o Hugo e disse: - Sr. Hugo, tem um relatório que você precisa assinar.- Ok!- Sra. Luiza, marquei de encontrar com a Belov às 10 horas, vamos sair logo. Descanse um pouco, até precisarmos sair! - Amanda me lembrou.Eu rapidamente peguei os remédios que ela me entregou, coloquei um na boca e tomei um gole de água.Hugo pediu para a Amanda trazer o relatório para ele dar uma olhada,
Enquanto eu estava surpresa, uma grande mão foi gentilmente colocada na minha testa. - Você está se sentindo mal? O que houve?Olhei para o rosto preocupado dele. Esse homem realmente se importava comigo? Ele parecia tão generoso e cheio de energia.Eu me debati um pouco e seus lábios tocaram minha testa e depois minha bochecha. Ele continuou:- Você não está com febre! Então por que você está com essa aparência tão ruim?Seu tom continuava gentil, me deixava confusa. Eu estava tão emocionada que tive que me conter. Tinha medo de ser arrastada pela sua simpatia e me perder em sua aura.O que ele estava pensando?- Você não deveria se preocupar com isso! Eu o empurrei de repente, zombando dele com um coração duro. Instintivamente, dei um passo para trás, mas acabei me apoiando na porta. Antes que eu pudesse reagir, seus braços estavam ao meu redor, me pressionando contra a porta, enquanto seus olhos profundos encontravam os meus, lentamente se aproximando...Enquanto eu olhava para o
Enquanto ainda tentava me recuperar da surpresa inesperada, Ângela irrompeu na sala de exames, totalmente armada. - Daniel...Quando seus olhos pousaram em mim na cama do hospital, seu rosto se contraiu por um momento. Ela se aproximou de Daniel com uma expressão de questionamento e olhou para ele, perguntando com emoção complicada: - O que está acontecendo?Daniel não respondeu diretamente à pergunta dela, apenas fez um gesto para o médico, e os dois saíram da sala de exames em silêncio.Ângela viu Daniel sair e deu um passo à frente, irritada. - Luiza, o que está acontecendo? O que você está fazendo aqui?- Como você veio parar aqui? - Minha atitude também não estava das melhores, então respondi Ângela com outra pergunta.- Como eu vim parar aqui? Sério, foi Daniel quem mandou eu vir! - Ela me disse com convicção.Ouvindo as palavras de Ângela, sorri ironicamente. Daniel a chamou. Eu não sabia qual era a intenção dele.Ângela cruzou os braços, insistindo: - O que você está fazend
Os gestos dele foram rápidos demais e bastante rudes, mostrando claramente sua pressa. Fiquei um pouco chocada. Jacó foi ousado ao empurrar tão brutalmente a mulher ao lado de Daniel? Então, ele rapidamente me advertiu: - Sra. Luiza, vá se esconder na sala interior. Quando a situação lá fora se acalmar, saia depressa! Não mencione que esteve no hospital!Assim que terminou, desapareceu da nossa vista. Amanda olhou ao redor da sala e realmente havia uma pequena sala interior. Ela me puxou rapidamente pela mão e nos escondemos lá dentro. Logo depois, ouvimos vagamente o barulho dos corredores lá fora. Nem eu nem a Amanda ousamos sair, com medo de que alguém nos encontrasse. Não sabíamos o que estava acontecendo lá fora. Como Daniel havia organizado isso, só me restava seguir suas instruções. No entanto, minha mente continuava a analisar suas razões para agir assim.Amanda e eu nos escondemos na sala por meia hora, até que o corredor lá fora ficou silencioso novamente e voltou à calm