Minha atitude estava um tanto arrogante e meu tom era bastante gélido. Na primeira vez que vieram, eu estava um pouco nervosa, mas dessa vez não apenas estava calma, como também estava cheia de ressentimento. A sua atitude, o seu olhar e até mesmo o seu tom de voz me incomodavam profundamente.- Senhores policiais, estou curiosa para saber, afinal, o que vocês estão investigando? Até eu, que não sou uma profissional como vocês, sei que vocês ignoraram perguntas crucialmente importantes. Não sei se foi intencional ou se já tinham conhecimento das questões e optaram por não perguntar.Meus olhos estavam cheios de dúvida enquanto pausava por um momento e então continuei: - Por que vocês não me perguntaram sobre o que Davi queria me dizer?Depois de fazer a pergunta, observei atentamente a reação do policial.Como esperado, ele ficou sem palavras. O outro policial, visivelmente desconfortável, disse: - Essa é exatamente a questão que gostaríamos de perguntar agora.- Então, eu gostaria
Fiquei em silêncio por um momento antes de falar: - Porque o Sr. Daniel é meu amigo e meu parceiro de negócios. Ele se feriu no acidente de carro, e estou ansiosa para saber onde exatamente ele se machucou e quão grave foi. Por que não há nenhuma informação? Essa é a questão que eu realmente quero saber.- O acidente deixou o Sr. Daniel gravemente ferido, e por solicitação do Grupo Internacional Belov, todas as informações foram completamente bloqueadas.Olhei para os dois policiais, reagindo às palavras "gravemente ferido" que saíram de suas bocas, sentindo um aperto no peito involuntário.- Então, nós só podemos cooperar, mas isso não afeta nosso tratamento normal do caso do acidente. O bloqueio é apenas sobre o estado de saúde do Sr. Daniel, não sobre os resultados da investigação do caso. Acredito que, depois que o caso for concluído, o público receberá um resultado satisfatório.A resposta do policial era obviamente evasiva, e percebi que seria improvável obter as informações que
O que me pegou de surpresa foi que ontem Eunice me disse que a Giovana foi procurar a Ângela. Mas hoje, Ângela veio até o meu escritório me procurar. Quando essa visitante inesperada entrou no meu escritório, fiquei um pouco surpresa.Observando Ângela entrar no escritório toda elegante e gingando os quadris, eu me recostei na minha cadeira de escritório, meio sorrindo, meio séria, e perguntei: - Ei! Sra. Ângela, você não está no lugar errado? Depois do trabalho, somos vizinhas, mas durante o horário de trabalho, não temos nada a ver uma com a outra!Inesperadamente, Ângela também sorriu, meio debochada, e disse: - O que foi? Eu vim aqui e você não deveria ficar honrada com isso? Não estou exagerando, muitas empresas querem me contratar, e eu nem sei se vou aceitar!Eu me levantei radiante da cadeira, sorrindo, e saí de trás da mesa para me sentar no sofá, indicando a ela. - Você está certa, os convidados são sempre bem-vindos. Já que está aqui, por favor, se sente!Ao ouvir isso,
Ela sorriu com um ar de orgulho, criando um suspense intencional. - Adivinha!- Não estou nem um pouco curiosa. Por que eu deveria adivinhar? Não cooperei.Ao ouvir isso, Ângela ficou séria e me perguntou: - Você realmente não quer saber das novidades sobre o Daniel?Olhei para ela com desdém e sarcasmo. - O que há para saber? Ele é seu namorado, não o meu. Daniel é apenas um parceiro de negócios para nós. Você está sendo enganada de novo?Então, ri, lançando um olhar nela. Pensando que se fosse ontem, eu poderia estar ansiosa, caindo em sua armadilha. Mas agora, mesmo que estivesse ansiosa, eu poderia disfarçar. Minha atitude deixou Ângela perplexa.Ela me olhou incrédula. - Você realmente não quer saber?- Acha que estou mentindo? - Fingi estar calma, relaxado no sofá. - Provavelmente quem te enviou aqui não tem boas intenções, só quer causar conflito. Mas... Ângela, precisamos realmente de alguém para nos instigar? Nem sequer somos amigas. Por que ela se preocuparia em nos sep
Ângela, de repente, me perguntou: - Luiza, fala sério, qual é a sua relação com o Daniel?Essa pergunta vinda da Ângela, na verdade, não me surpreendeu nem um pouco. Se não, ela não estaria constantemente se opondo a mim e vindo aqui logo cedo para me confrontar. Ela sempre quis descobrir a verdade, confirmar a relação entre eu e o Daniel. A sua irritação comigo foi instigada por Giovana, mas essa ação imprudente foi sua própria ideia, eu conhecia bem os truques de Giovana, provocando conflitos com ambiguidades, mudando de assunto, essa era a sua especialidade. Ângela não era boba, estava entre ser inteligente e confusa, por isso era chamada de tapada. Ela veio aqui e começou a berrar, definitivamente não foi ideia de Giovana. Ela estava desesperada, por isso eu acreditava que também estava meio que duvidando das palavras de Giovana.Eu ri, tentando ser enigmática também. Olhei para Ângela e perguntei: - O que você acha que somos?Eu comecei a enrolar ela, apenas a enlouquecer po
Eu ajustei minha atitude e disse com seriedade: - Estou sendo afiada? Estou apenas sendo franca! Ver você sendo usada me deixa sem palavras.Ao ouvir minhas palavras, seus olhos se moveram, avaliando se o que eu disse era verdadeiro ou falso.- Eu te pergunto, quando ela disse essas coisas, você viu Daniel com seus próprios olhos? Ela te pediu para ir ver Daniel? Não, né? Então ela te trata como namorada do Daniel?Minhas três perguntas deixaram Ângela cada vez mais pálida, suas mãos finas se apertaram involuntariamente. Eu continuei:- Se ela realmente achasse que você é a namorada do Daniel, ela deveria ter te deixado ir ver Daniel, em vez de te mandar aqui me contar sobre o seu estado. Pense nisso! Ela não tem boas intenções!Nesse momento, a porta do escritório foi batida novamente. Eu lancei um olhar para Ângela e respondi: - Pode entrar!Amanda entrou segurando um convite. - Sra. Luiza, aqui está o convite da Associação de Construção para o evento da associação comercial amanh
O meu bom humor inicial foi completamente dissipado por essa notícia e passei a tarde inteira presa nesse turbilhão de pensamentos. Eu me sentia como se estivesse sendo sugada por um buraco negro desconhecido. Por fora, tudo parecia calmo como água, mas no espaço imprevisível, eu não tinha ideia de quantas coisas estavam relacionadas a mim.Durante a tarde, recebi um convite do Vitor.Era a festa de um mês do seu filho, e ele estava organizando uma festa extravagante para compartilhar a notícia com toda a Cidade J, ele finalmente tinha um filho. Assim que o convite chegou, ele me ligou, com um tom cheio de satisfação: - Luiza, viu o convite, não é? Você tem que vir, afinal, isso é um grande evento para a nossa família Barreto. Finalmente, tenho um casal de filhos! Haha! Você deve trazer sua filha junto!- Sim! Você deveria aproveitar essa oportunidade para realizar o seu casamento também, não é uma ocasião duplamente feliz? - Eu disse com calma.- Haha! Luiza, obrigado pelo conselho
Aquela sensação de clareza me parecia tão familiar. Me virei bruscamente para olhar, mas só restava uma figura distante se afastando rapidamente. Fiquei lá, parada, observando aquela figura desaparecer rapidamente da minha vista. Mas aquele porte, aquela altura... No momento seguinte, percebi algo estranho e virei rapidamente para o seguir. Corri até à beira da estrada, mas não havia mais ninguém ali, apenas um vislumbre fugaz, como uma ilusão. Lamentei não ter prestado atenção à pessoa que passou ao meu lado enquanto admirava a paisagem. Porém, eu tinha certeza de que vi alguém, com roupas pretas, boné abaixado e máscara preta. Embora não tenha visto seu rosto, aquela aura... Fiquei olhando em volta, atordoada, até Amanda voltar para me procurar. Tive que recolher minhas emoções dispersas e a seguir de volta pelo caminho.Durante toda a refeição, aquela figura continuava a pairar na minha mente, intrusiva e indesejada.No dia seguinte, fui diretamente falar com o Sr. Troy. Sem me