Entendi tudo e me senti aliviada. Parecia que a Cerâmica XY também estava envolvida nisso.Não podia deixar de me preocupar com Vitor, ele estava desesperado para se destacar e me esmagar, então desta vez estava por sua própria conta.Ele era apenas um raposo, não podia competir com essas duas raposas fêmeas.Olhando para isso, ficar de fora poderia ser uma boa ideia, realmente não estava com disposição para jogos de inteligência com elas, preferia ganhar meu dinheiro de forma tranquila e honesta.Depois do almoço, pedi para Felipe e Amanda me acompanharem ao mercado de materiais de construção, fazia muito tempo que não o visitava. Foi lá que começamos, com dezenas de tipos de materiais, procurando cliente por cliente. Era gratificante pensar nisso, naquela época o mercado não era grande, mas se tornou o maior centro de materiais de construção do país.Os produtos eram diversos, desde os maiores até os menores, tudo o que era necessário para construção e decoração estava disponível.H
Ela curvou os lábios num sorriso, seus lábios bonitos se torceram ligeiramente, adotando uma expressão bastante sedutora.- Pensei que a Sra. Luiza fosse uma mulher de princípios, mas parece que sua suposta integridade é apenas uma fachada. Você só quer pescar peixes grandes, não está interessada nos pequenos camarões? - Sua voz estava cheia de desprezo desta vez.- Sra. Catarina, por que está falando isso? Eu fiz algo para te ofender? Para justificar essa atitude tão desrespeitosa? Fingi inocência, mas agora que ela havia abordado o assunto diretamente, não havia necessidade de evitar.- Haha... Isso é desrespeitoso? - Ela bufou de forma maligna. - Nos negócios, se você pode fazer, faça. Não fique procurando apoio em todo lugar, fingindo ser tão nobre. Nos bastidores, você não passa de uma bajuladora de homens.- O quê?Eu soltei um suspiro, mantendo o olhar fixo em Catarina, decidida a não recuar. Afinal, eu já havia a ofendido, então não havia necessidade de fazer as pazes, continu
Eu fiquei sentada no carro por um bom tempo, olhando na direção da Quinta do Lago, rindo ironicamente. Só depois que o pico do trânsito após o expediente passou foi que comecei a dirigir de volta para casa. Não sei se foi por ter ficado muito tempo dentro do carro ou se estava cansada demais, mas comecei a me sentir um pouco tonta e fraca. Felizmente, nesse horário havia menos carros na estrada e logo cheguei em casa.Estacionei o carro e vi minha filha brincando no quintal. Caminhei até lá e Ivana voou na minha direção como um passarinho, pulando nos meus braços. - Mamãe, você voltou!Ela pegou minha bolsa e correu para dentro de casa, voltando logo em seguida para me puxar para brincar do lado de fora. Originalmente, eu estava pensando em me deitar um pouco assim que chegasse em casa, mas vendo sua animação, não tive coragem de recusar. Então, brincamos juntas no quintal, regando as plantas e separando as flores para plantar, até que as luzes do quintal se acenderam. Minha mãe n
As pessoas atrás de mim continuavam a avançar em direção ao palco, sendo empurradas passivamente na direção do pequeno palco. Eu realmente não entendia essas pessoas, o que exatamente as deixava tão animadas? Todos estavam pulando e gritando de alegria, eu me vi olhando involuntariamente para o palco. Finalmente, vi Daniel, com uma aparência elegante e charmosa, vestindo um terno preto sob medida, uma camisa preta e uma gravata prateada, caminhando confiante para o palco com um sorriso encantador que encantava a todos, sua postura brilhante como as estrelas, incrivelmente atraente. Meu coração batia forte, esta era a primeira vez que eu o via desde que deixei o hospital naquele dia, e ele parecia ainda mais imponente agora, irradiando uma aura de domínio sobre o mundo. Não era de admirar que as mulheres na plateia estivessem tão enlouquecidas, mal podiam conter sua excitação. Eu só lamentava que a distância fosse tão grande, caso contrário, elas poderiam ter se jogado sobre ele.Eu
- Tenho! Onde você está? - Respondi prontamente.- Estou no mesmo clube da última vez, em breve te passo a localização! - Disse ele.- Certo! - Concordei e desliguei a ligação. Logo em seguida, Raul me enviou a localização.Olhei rapidamente, identifiquei a direção e segui diretamente para o clube. Chegando lá, Raul já estava esperando.- Sr. Raul! Eu entrei rapidamente e ele, sem cerimônia, me serviu uma xícara de café.- Luiza, tenho algo para te pedir! - Ele foi direto ao assunto.Para ser sincera, minha impressão sobre o homem diante de mim estava cada vez melhor, sem rodeios, sem afetação, sem mistério.-Me diga! - Também não me fiz de rogada.Vendo que eu estava disposta, ele pegou um documento de uma pasta que estava atrás dele e entregou em minhas mãos, dizendo:- Dê uma olhada nisso primeiro!Olhei para ele com uma expressão confusa e peguei o documento. Era um contrato, mais precisamente um contrato de projeto, mas o título não era da JBL. Analisei cuidadosamente, a área
Cheguei à empresa quando todos já tinham saído, Mateus estava me esperando em seu escritório, e, no corredor, acabei encontrando Hugo que estava de saída. Decidi o chamar também para o escritório de Mateus. Detalhei para os dois tudo o que Raul havia me dito e entreguei o contrato a Mateus. Depois de analisar o contrato, ele o passou para Hugo. Hugo também disse que este contrato não era simples e que certamente havia segredos ocultos por trás.- Então, devemos ser mais cautelosos. Vou recusar de forma sutil! - Eu disse, olhando para os dois. - Acabamos de melhorar a situação, não podemos correr riscos!Mateus então interveio: - Eu acho que não devemos descartar a possibilidade de aceitar. Raul disse que podemos negociar os termos! Na minha opinião, esta é uma oportunidade! Ele se inclinou para trás na cadeira, pensou por um momento e continuou: - Se não for conveniente para você amanhã, eu irei falar com ele!- Você quer dividir em duas partes? - Hugo olhou para Mateus.- Eu não
Essa ideia me surpreendeu tanto que eu mesma me assustei. Será que Daniel queria desviar a atenção de Alícia? Minhas mãos começaram a tremer, meu coração deu um pulo e me lembrei das perguntas dele, questionando por que eu não entendia suas intenções? Minha mente de repente virou do avesso. Se não fosse por toda essa gente ao redor, eu teria corrido para fora e ido confirmar com ele. Se for verdade, então fui muito burra e injusta com a boa vontade dele.Contive minhas emoções, não deixei que esses pensamentos tumultuassem minha mente. Afinal, eu ainda não havia me acostumado com a atitude fria e distante dele. Era melhor não buscar desculpas para mim mesma, então escolhi deixar para lá e seguir em frente. Não importava a situação, a estrada com ele não seria fácil.Depois do jantar, discutimos com Mateus e Hugo os detalhes de encontrar Raul no dia seguinte. Eu estava preocupada que nossa ação pudesse parecer um tanto oportunista. Mateus balançou a cabeça, dizendo que negócios eram
Eu senti a mudança nela e olhei para ela. Ivana já havia soltado um grito e saído correndo, se afastando de mim. Com uma voz infantil, ela gritou: - Daniel...Levantei os olhos para a porta e vi Ivana correndo na direção oposta. De repente, fiquei paralisada, meu coração batendo descontroladamente. Talvez fosse a excitação da minha filha ou talvez fosse pressa demais, mas quando ela estava prestes ao alcançar, Ivana tropeçou e caiu. Assustada, gritei involuntariamente. Mas naquele momento, vi uma figura se abaixar rapidamente, estendendo os braços longos para pegar Ivana enquanto ela caía, fazendo com que ele a segurasse no chão.Corri até lá e vi os dois rindo. Os pequenos braços de Ivana estavam firmemente envolvidos em volta do pescoço de Daniel. - Daniel, você é tão bom!Essa frase me fez perder a compostura e comecei a rir também. Ele tinha um sorriso gentil em seu rosto bonito e os olhos cheios de carinho. Eu mal podia acreditar que Daniel, que era tão imponente e admirado p