A Sra. Barbosa estava conversando com os amigos quando, de repente, o mordomo entrou apressadamente para informar:— Senhora, a polícia chegou.Os rostos de todos presentes mudaram de expressão. — O que está acontecendo?...Uma xícara de porcelana valiosa caiu e se quebrou na sala, enquanto o grito furioso da Sra. Barbosa ecoava pela casa:— Isso é um absurdo!— Mãe, não se irrite. Já pedimos para ligarem para o Bryan.— Onde ele está? Manda que ele vir agora e terminar com aquela mulher! — A Sra. Barbosa tremia de raiva. — Quê é isso? O carro dela foi vandalizado e ela suspeita da nossa família? Se eu quisesse fazer algo contra ela, certamente não seria com métodos tão baixos. Quem ela pensa que somos? Ela acha que a nossa família Barbosa é o quê?Clara pegou uma xícara de chá das mãos de uma empregada.— Sogra, tome um chá para se acalmar.— Tomar chá? Ligue para aquela mulher e mande ela vir me ver! — A Sra. Barbosa levantou a mão e derrubou a xícara. Toda a família Barbosa sab
— Que foi, pai?— Vou te dizer mais uma vez: Fique longe do Bryan! Está ouvindo? — A voz repreensiva do Sr. Camargo ecoava no carro.Nesse momento, no escritório.Eduardo tinha acabado de contar ao Bryan que a polícia havia ido à mansão da família Barbosa.— Chefe, parece que foi a Srta. Vanessa que chamou a polícia. A senhora está furiosa e pediu para você ir para casa.— Quando isso aconteceu?— Agora há pouco. Eu não quis interromper enquanto você estava com o Sr. Camargo.— Vamos para a mansão.No caminho de volta, Eduardo perguntou ao Bryan:— Chefe, quer que eu avise à Srta. Vanessa? Isso foi um mal-entendido, não tem nada a ver com a senhora.— Como você sabe que não tem nada a ver?— Não foi tudo investigado? Foi aquela Violeta que fez isso, não foi?— Às vezes, a pessoa só faz esse tipo de coisa porque acha que pode alcançar o que quer, senão nem tentaria. — O rosto de Bryan ficou ligeiramente sombrio. — Não conte nada disso à Vanessa, nem que me encontrei com o Sr. Camargo ho
Saindo da mansão da família Barbosa, Bryan ligou para Vanessa.— Desculpe, o número que você ligou não está disponível no momento, por favor, tente novamente mais tarde. Ele franziu a testa e discou para o escritório de Vanessa.— Alô? Imobiliária Segura, boa tarde.Quem atendeu foi a assistente de Vanessa, Annie. Bryan a tinha visto algumas vezes e se lembrava da voz da garota.— A vossa Srta. Vanessa está? — Ele perguntou diretamente.— A Srta. Vanessa acabou de sair.— Para onde ela foi?— Bem... — A voz de Annie soava hesitante, afinal, questões de negócios da empresa não podiam ser compartilhadas com qualquer pessoa. — Sr. Bryan, a Srta. Vanessa saiu para tratar de negócios. Talvez seja melhor você ligar diretamente para ela.— Você acha que o Grupo Barbosa precisa competir com vocês por clientes?A pergunta de Bryan deixou Annie sem resposta.— Para onde ela foi? Preciso falar com ela sobre algo importante. — Bryan continuou a perguntar.Foi só então que Annie mencionou um local
— Ei, hoje não combinamos que só iríamos jantar, sem falar de trabalho?— Sem problemas, você só precisa levar o projeto.— Vanessa, você é uma garota sensata. — Sr. Frederico já estava bastante embriagado, deu um tapinha no ombro de Vanessa e sinalizou para o assistente pegar a proposta do projeto. — Não é por nada, mas Srta. Vanessa, você é muito próxima do Bryan, né? O pessoal do círculo comenta que você está prestes a entrar na família Barbosa. Então, por que a família Barbosa ainda deixa você aparecer assim em público?Ao ouvir o nome “Bryan”, a mente de Vanessa ficou uma confusão só.— Vamos mudar de assunto, beber mais um pouco....Quando Bryan chegou, o jantar já tinha acabado.O Sr. Frederico já havia sido levado pelo assistente, e Michele estava na sala cuidando de Vanessa.— Quanto a Srta. Vanessa bebeu para ficar desse jeito? — Eduardo parecia incrédulo. — Com quem ela estava bebendo?— Com o Sr. Frederico, do Grupo Figueiredo. O Sr. Frederico é uma boa pessoa. Tirando as
Assim que Vanessa desligou o celular, ela disse para Bryan:— Preciso ir ao Hospital Municipal.Os olhos de Bryan se estreitaram levemente e ele ordenou ao motorista:— Vá para o Hospital Municipal.— Sim, Sr. Bryan.O motorista fez o retorno no semáforo e dirigiu em direção ao Hospital Municipal da Cidade D.— O que aconteceu? Algum problema? — Bryan perguntou.— Algo aconteceu com o Caio.Vanessa segurava o celular, a tela ainda não havia apagado. Na última chamada recebida, brilhavam as palavras "Severino" antes de a tela escurecer de vez entre seus dedos.O olhar de Bryan ficou mais sombrio, e ele ordenou ao motorista:— Acelere.Chegando ao pronto-socorro do Hospital Municipal.Vanessa correu até a sala de emergência, o suor escorria pela sua testa, ela quase caiu ao chegar na porta do centro cirúrgico.— O Caio?— Ele está lá dentro, não se preocupe. — Severino a amparou. — Calma.— O que aconteceu? — Vanessa perguntou ansiosamente.Severino olhou por cima do ombro de Vanessa e v
— Eu já mandei arrumarem um quarto individual para o Caio. Daqui a pouco, vão levar ele para lá.— Não precisa. — Vanessa rejeitou diretamente a boa intenção de Bryan. — Ele só vai ficar internado por dois dias, não precisa de tantos cuidados. Se você estiver ocupado, pode ir. Eu fico aqui com o Severino.— O que você quer dizer com isso? Você vai ficar sozinha aqui com outro homem?Vanessa franziu levemente a testa.— Acho que eu deveria perguntar o que você quer dizer. Meu irmão está internado assim por causa de uma briga, e eu ainda preciso cuidar do seu humor inexplicável?Bryan respirou fundo para conter a raiva que subia e falou devagar, palavra por palavra:— Vanessa, eu não tenho tanta paciência.— Fique à vontade. — Vanessa disse indiferente.— Vem comigo!— O que você está fazendo?Sem esperar por uma resposta, Bryan puxou Vanessa para um corredor ao lado.Os saltos altos de Vanessa deixaram uma sequência de passos ecoando no corredor. Ela vacilou e foi empurrada contra a par
Vendo que Caio ainda não tinha acordado, Vanessa finalmente se sentiu à vontade para falar.— A escola do Caio suspendeu ele temporariamente.— Suspenso? Por quê? — Severino ficou confuso.Na universidade, não se suspendia um aluno sem motivo a menos que ele tivesse violado gravemente as regras acadêmicas.— A secretaria acadêmica disse que o projeto do Caio para a última competição de design foi acusado de plágio. — Vanessa respondeu.Severino ficou atônito por um momento, depois se levantou rapidamente:— Isso é impossível!— Calma, senta aqui para gente conversar.— Não pode ser assim. — Severino abaixou o tom de voz. — A gente conhece bem o caráter do Caio. Ele nunca plagiaria o trabalho de alguém.— Foi o que a escola me disse. Eles ainda estão investigando, não chegaram a uma conclusão.— O que isso quer dizer?O olhar de Vanessa de repente ficou mais complexo.— Nada. Vamos esperar o resultado. Eu acredito que a verdade vai prevalecer.— Tem algo muito errado nisso. — Severino f
— Parece que é a Michele. — Caio, com seus ouvidos atentos, logo reconheceu a voz de Michele do lado de fora.— Michele? — Vanessa também olhou para a porta.Michele entrou com duas sacolas de comida.— Estava prestes a bater na porta, mas vocês têm ouvidos bons.— Como você sabia que eu estava no hospital? O Severino te contou?— Severino? — Michele ficou um pouco surpresa. — Não, liguei para o Bryan. Tentei te ligar, mas não consegui. Como foi ele quem te buscou, resolvi procurar ele.Vanessa ficou um pouco surpresa.— Você nem me avisou sobre algo tão importante. Ainda bem que o Sr. Bryan me contou e disse que já tinha encomendado a comida, pedindo para eu dar uma mão e trazer para cá. — Michele disse enquanto ajustava a cama.— Por que ele mesmo não veio? — Caio perguntou.— Ah, olha só esse moleque cheio de atitude. Sua irmã nem casou ainda e você já está posando de cunhado exigente? — Michele brincou, sorrindo. — Ele é um grande CEO. Tem um jantar de negócios essa noite, está ocu