Arthur Karelly Não posso crer que aquele rato teve a ousadia de fazer aquilo a minha frente, como pode beijar a minha deusa? E pior, como é que ela pode permitir algo tão abominável. Maldita feiticeira desgraçada, quando eu pegar ela, ela vai ver só. — Que cara é essa querido? Viu um fantasma? — minha madrasta está na sala, organizando alguma coisa relacionada com a empresa. — Eu vi Sheila, eu vi uma verdadeira imagem do inferno — retruco irritado. Só de me recordar, daqueles dois se beijando iguais a dois amantes apaixonados, me dá uma vontade de explodir o mundo, meu coração está cheio de odeio. Minha madrasta pará de fazer suas tarefas e vem até próximo de mim. — O que foi? — Sheila passa a mão na minha testa, medindo a minha temperatura corporal. A pergunta dela traz de volta às imagens daquele maldito rato tocando nela. Meu peito explode de raiva, minha respiração fica irregular e preciso de todo o meu autocontrole para não gritar ou socar a parede. — Você acredita que el
Neusa Cumbe Eu não acredito que o desgraçado do Karelly está mesmo me seguindo, ele realmente veio até aqui só para me chatear, desgraçado filho da mãe. — Aquele não é o deus grego gostoso do submundo? — minha amiga Eunice aponta para a direção em que ele está. É óbvio que é ele, não é preciso de muito para saber que ele. Ele está magnífico como sempre, parece um personagem de livro erótico, um maldito bad boy sarcástico. — Fiquem aqui, eu vou resolver isso — saio do carro furiosa.Pisando duro, atravesso a estrada com pressa e vou até o outro lado, para onde ele está. Assim que chego até próximo dele, seu perfume me invade e preciso de todo o meu autocontrole para não gemer ou gozar agora. Porra! Ele não podia ser feio ou mal cheiroso? — Vai embora daqui, o que quer? Não bastou o que fez em Bilene? — expulso ele sem muita paciência. O desgraçado parece surpreso em me ver. Ele não me dá uma resposta verbal, o desgraçado simplesmente me come com os olhos, ele nem sequer tem a dec
Arthur Karelly — O que aconteceu aqui, não foi um erro, eu queria, você queria, isso não foi um erro — ela fala com certeza e suas palavras me deixam alegre — Meu maior erro, eu cometi há quatro anos atrás, quando deixei você crescer dentro de mim, sem antes saber se eu estava dentro de você — Neusa completa sua frase com raiva e mágoa na voz. Ela acabou de destruir o meu coração e eu é que sou o vilão da história? Ela acabou de afirmar que foi um erro me amar, que tudo o que vivemos não passou de uma simples falha para ela, porra, se eu soubesse que era para escutar esse tipo de coisa, eu preferia mil vezes ficar na Grécia. Neusa se levanta com pressa e procura suas roupas, ela está linda suja com a minha porra, se eu pudesse registrar esse momento o faria, mas suas palavras ainda estão vivas em minha mente, não vou esquecer tão já. — Uhm! Vá tomar um banho rápido, eu espero por você — falo sem graça. Ela nem sequer se dá ao luxo de me responder, simplesmente sai do quarto, entra
Neusa Cumbe— O que faz aqui minha deusa? Quer recordar os velhos tempos? — Arthur me assusta sussurando em meu ouvido, sua voz me arrepia e atinge directamente em minha boceta. Uma pontada muito certeira em meu clitóris, encharcando a minha calcinha. Arthur beija as minhas costas nuas, meu corpo traidor corresponde aos carinhos dele, minha mente trava e eu não consigo fazer nada além de respirar ofegante.— O que foi minha deusa, está presa num sonho? — Arthur sussura em meu ouvido. Sua voz sai mais rouca que o normal, minha pele arrepia automaticamente, suas palavras têm um toque aveludado que deixa a minha mente nublado. Arthur cola nossos corpos, me permitindo sentir sua ereção enorme que está batendo em minha bunda. — Está sentindo isso deusa? É assim como você me deixa — Arthur sussura ainda mais rouco, sem parar de beijar o meu pescoço. Suas investidas em meu pescoço são tão implacáveis que, não consigo pensar em mais nada além de sua boca em minha boceta ou seu pau me pree
Arthur KarellyFaz um Dois meses que voltei a Moçambique e hoje faz exatamente um mês que estou fugindo da minha deusa. Fugir não seria a palavra certa, digamos que estou evitando ela igual o diabo evita a cruz. Eu evito ao máximo estar nos mesmos lugares que ela, não vou a casa dela e principalmente, eu não falo com ela, talvez seja uma decisão radical, mas acho que no momento, é o melhor para mim, ela foi muito clara quando falou que não me queria na vida dela novamente, talvez eu tenha me equivocado e esteja a ver coisas onde não tem, ela claramente está muito feliz no relacionamento. — Tem certeza que está tudo bem com você? O jogo não será fácil para nós, a UEM tem bons jogadores — um dos meus colegas está preocupado comigo.Hoje teremos uma disputa de Basketball na UEM, eu não queria participar mas não posso mover a minha vida de acordo com as pessoas que evito, não posso ficar fugindo dela para sempre. Sem contar que no momento em que vi a foto do namorado dela estampada no ca
Neusa CumbeFaz um mês desde o jantar na casa dos Karelly, desde então, eu nunca mais vi Arthur, ele não aparece na minha faculdade para me perturbar, não me liga nem faz nada para me irritar. Ele é um verdadeiro covarde e idiota, como se atreve a entrar na minha vida, abalar tudo e no final, desistir sem nem sequer tentar. — Deixe-me ver se entendi, você está com raiva porque ele decidiu parar de te pertubar é isso? — minha amiga Eunice questiona indigna. Estamos a caminho da faculdade, hoje tem jogo de Basketball, em outra época eu até ficaria em casa sem fazer absolutamente nada. Mas eu inventei de namorar com o capitão da equipe. Sem contar que sou amiga de uma psicopata e ela cismou em ficar vigiando um dos membros da equipe. Ela está totalmente obcecada por ele. — É isso mesmo, aquele idiota nem sequer tentou me conquistar, simplesmente desistiu de nós — berro irritada. Minhas amigas se trocam um olhar cúmplice e põem-se a rir da minha cara, como se eu fosse alguma espécie d
Arthur Karelly — Arthur! — minha deusa grita da plateia, ela está tão preocupada que seria lindo de se ver se não estivesse com tanta dor. — Você está bem? Foi de propósito, ele levou uma falta — Um dos membros de verde me ajuda a levantar. Olho para o placar e estamos ganhando deles, dois pontos de diferença. — Eu sinto muito, não foi a minha intenção ferir você — o desgraçado do namorado da minha deusa, foi o covarde que me empurrou. Mas a loucura dele, de nada adiantou, nós vencemos o jogo, com dois pontos de diferença, mas isso vai me garantir boas risadas durante a semana. — Ouviu como ela gritou o meu nome? Foi desse jeito que ela gritou enquanto gozava para mim, na minha cama — murmuro bem baixinho para que só ele escute. O desgraçado espuma igual a um cão raivoso, mas não faz nada para me atacar, sabe que vai perder muita coisa se o fizer. Com a ajuda do membro da equipe dele, eu consigo chegar aos balneários masculinos. — Obrigada por me ajudar — agradeço. Ele
Neusa Cumbe — Sabe amiga, quando você fala que é azarada parece loucura, mas agora eu te entendo — Nicy ri da minha cara, sem um pingo de pena da minha saúde mental — Para quem vai torcer, seu ex-namorado gostoso que te faz gozar ou seu namorado chato que nem beijar sabe? — ela é tão maldosa que nem sente pena de mim, eu estou sofrendo Poxa. Por quê o destino faz isso comigo? O que foi de tão terrível que eu fiz na minha vida passada? Para estar a ser castigada dessa forma, não é possível ser tão azarada assim. Uma coisa é eu trair Bruno com Arthur, outra bem diferente é ter os dois no mesmo ambiente disputando uma bola. A minha mente não aguenta isso. Eu tenho medo de torcer pelas águias azuis e ser linchada pelos camaleões, também tenho medo de torcer pelos camaleões e magoar ainda mais Arthur. — Oi princesa, podemos conversar? — Bruno vem até mim e usa o apelido brega dele. Eu odeio tanto esse apelido que sinto vontade de vomitar. Concordo com a cabeça e nos afastamos da quadra