Três semanas se passaram como um piscar de olhos incessante, e nós continuávamos com as nossas aventuras, exploramos a maravilhosa Pearl Harbor. E devo admitir estar em um local que muitas vezes escutei tanto por histórias e documentários é uma sensação completamente diferente. Ver os locais aonde ocorreu toda a ação fez com que começasse a refletir e questionar a nossa humanidade. Muito interessante já que o navio que foi afundado pelos japoneses e no qual eles se renderam, nós subimos, olhamos e tocamos. Foi emocionante e muito interessante para quem gosta de história, o Kevin simplesmente adorou, já que ele está pra se licenciar em História.
Visitamos o lolani Palace. Segundo a historia a realeza Havaiana viveu neste palácio até a derrubada da monarquia em 1893. Este é o único palácio real em todos os Estados Unidos da América. Construção imponente, bem restaurada e preservada, a Melissa e o Gray ficaram completamente petrificados com a belez
Quando chegamos ao Wang Chung's Karaoke Bar, fiquei espantada, aquilo era bem pequeno e apertado, mas estava bem cheio, haviam duas pessoas a cantar quando chegamos, felizmente encontramos duas mesas livres quando chegamos, eu fiquei a admirar o lugar por um tempo, o lugar tinha uma energia incrível. Todo mundo parecia estar de bom humor. Todo mundo aplaudiu a todos, independentemente de serem bons cantores. Quando as nossas bebidas chegaram, os rapazes foram pegar e nós nos acomodamos, a pista de dança é pequena e íntima, com os cantores capazes de cantar de qualquer parte do bar, quando eles voltaram brindamos as nossas férias bem aproveitadas e também pedimos comida, era super deliciosa e maravilhosa ,não havia forma melhor de nos despedirmos de Honululu. Os meus amigo estavam a conversar sobre coisas burras e aleatórias quando o Bruno sussurrou no meu ouvido
— O quê que estás a fazer aqui? — Hãm? - ele tirou a mão do nariz e eu pude ver que não estava a sangrar nem nada, era só dor que ele estava a sentir. — Porquê que estás aqui? — Porquê que eu não estaria aqui? - bufei irritada. — Aqui é o banheiro feminino. — Sim, mas aqui também fica o banheiro masculino. Ele apontou na direção oposta e vi um seta que indicava o banheiro. — Tudo bem então, vou embora. - tente passar por ele mas ele me travou. — Você tá irritada comigo? - olhou torto pra mim. — Porquê que eu estaria? — Você desferiu um golpe no meu nariz. — Você apareceu como uma sombra aqui no banheiro feminino, e isso aqui tá tudo mal iluminado, oque você queria que eu fizesse? - berrei. — Aqui não é necessariamente a direção do banheiro feminino. — Chace...só deixa eu passar tá bom, entra no banheiro, faz as tuas coisas e vai terminar oque estavas a fazer lá no bar.
Quando eram quase duas horas nós saímos de lá. Não podíamos amanhecer lá até porque o bar fecharia as 2h, saímos de lá todos alterados e cambaleando, mas graças aos carros conseguimos chegar, nós nos dividimos e nos despedimos uns dos outros. Já eram quatro horas da manhã quando eu despertei com uma melodia de piano, uma melodia que eu reconhecia. Andei em direção a porta e abri devagar, a sala estava completamente escura, só a luz do luar que entrava pelas grandes paredes de vidro iluminava o rosto pensativo do Chace de cabeça baixa a olhar para as teclas. Eu estou construindo essa casa na lua Como um astronauta perdido Olhando para você como uma estrela De um lugar que mundo esqueceu E não há nada que eu possa fazer Exceto enterrar meu amor por você
Quando entrei, eles nem me deram tempo de respirar e já me encheram de perguntas, contei tudo a eles, sobre as viagens, as aventuras, que partilhei o quarto com o Chace e o Bruno, dei a eles as lembranças que comprei, quando finalmente ficaram satisfeitos me deixaram subir, no quarto, me joguei na cama e fiquei assim, até adormecer.Duas semanas depois as coisas já tinham voltado ao normal como sempre, as aulas começaram, o ultimo semestre estava a começar e depois nós finalmente nos licenciaríamos. Não tive noticias sobre o Chace nessas duas semanas, mas um dia depois de voltar me encontrei com um dos irmãos dele, com o Mike no super mercado.— Você simplesmente esqueceu que além do imbecil do meu irmão vivem outras pessoas na minha casa?— Não é nada disso.— Estão todos com muitas saudades, eu principalmente. -ele me ab
— Senhora Atalia. - eu abracei ela de volta. — Theo a quanto tempo! Eu realmente achei que você simplesmente nos abandonou de vez, que ia deixar o meu filho e a nossa família pra sempre. Ri de nervosismo. — Atalia por favor para com isso. O Pai do Chace, Charles Williams, um homem de negócios aposentado e muito conhecido em toda cidade, era um homem muito simpático e dedicado a família, embora a postura nos negócios possa mostrar outra coisa, ele estava em boa forma ainda, com os cabelos já com algumas alterações de cor por conta da idade, usava óculos por conta do problema de visão que ele sempre teve, mas nenhum dos filhos dele nasceu com esse problema. — Mas eu tenho que concordar que também me ocorreu algo parecido. - ele me deu um abraço caloroso e eu retribui. — Você simplesmente deixou de aparecer Theo. Olhei pro Chace de soslaio e ele deu de ombros. — Mm, a universidade...leva boa parte do meu tempo. — É bom foc
O almoço terminou em um piscar de olhos, não literalmente, mas o ambiente agradável continuou, as conversas sobre o casamento, o trabalho, o Mike disse que os negócios andavam meio turbulentos, mas um investimento passado já mostrava os benefícios, o Rick e o Melv não ficaram de fora com a informação sobre os seus devidos trabalhos.A Viviann já não corava nem ficava envergonhada com as mini brigas entre os irmãos Williams, já estava mais familiarizada. Horas se passaram e eu também conversei bastante com a Viviann, a nossa conversa parecia a mais normal do mundo até ela me dizer algo meio interessante.— Não entendi. - falei.— Eu e o Melvin já nos conhecemos faz tempo, em São Francisco por causa do trabalho dele e da filial lá.- ela repetiu.Estávamos agora na cozinha, depois de terminarmos de arru
Olhou lançou um olhar desconfiado mas respondeu calmamente.— Porquê?— Curiosidade simplesmente.Olhou cético pra mim pelo retrovisor.— Nem por isso.— Ah mas você esteve lá algumas vezes né? - perguntei esperava que ele não lembrasse de quando a Viviann o viu.— Uma vez, então não diria algumas vezes.— Uma vez Chace? - tentei não transparecer o meu espanto.— Sim, a viagem que eu fiz com o Melv, pra visitar a Viviann.<
— Isso é bem estranho. - ela falou.— Sabe oque é realmente estranho? - ela olhou com expectativa pra mim. — A Noiva do Melv, a Viviann, disse que depois daquela viagem que o Chace e o Melv fizeram pra são Francisco, algum tempo depois, ela cruzou com o Chace em são Francisco novamente.— Há seis meses atrás?— Aparentemente.— Mas é bem normal ele ter viajado Theo, não vejo nada de estranho nisso.— É que...- encostei na mesa pra falar mais baixo com medo de que as paredes pudessem ouvir. — Nem ela nem o Melv sabiam que ele estava lá, e quando perguntei sobre são Francisco, se ele conhecia bem, ele negou, e disse que foi lá uma única vez, com o Melv.Ela olhou pra mim cética.— Mentiu assim tão descaradamente?— Exatamente e isso, me inquieta, eu sei que n&at