Parte 3...— Porque eu quis - ele correu o dedo por seu queixo.— Não podemos fazer isso... Você está misturando as coisas... - ela engoliu em seco — Somos um falso casal da porta para fora - sentiu o coração bater mais forte.— E porque não podemos ser um casal de verdade da porta para dentro? Seria tão difícil assim?Ela se afastou e ele soltou seu cabelo. Fechou a gaveta e se virou para ele, encostada no armário. Abraçou as pernas.— Você queria uma falsa esposa, lembra-se?— Agora eu quero uma de verdade... - sentou no chão ao lado dela — Por um ano.Ela torceu a boca e respirou fundo, soltando o ar devagar. Os olhos dela capturaram os dele e viu um brilho diferente.— Isso pode ser complicado - ela disse.— Depende de nós - ele segurou o joelho dela.— Você queria uma mulher que não lhe desse dor de cabeça depois - ela o recordou — Queria alguém que não fosse atraente, que não quisesse ter filhos... Que seria uma falsa esposa só para receber a herança...Ela parou de falar quando
Parte 4...De certa forma, ela gostou de ouvir isso, mas ele nunca a enganou que tinha amantes.— Então, vai ficar com uma apenas?— Sim... Só com minha esposa...Ela apertou os lábios. Isso não estava no plano, feito por ele mesmo, quando procurou ajuda de sua agência.— Não estamos na rua, aqui não tem câmeras e nem escutas - segurou a mão dela e entrelaçou os dedos — Também não tem ninguém nos observando. Não tem fingimento, bela. Eu realmente pensei nisso e acho que seria melhor, ao invés de apenas fingir e criar uma narrativa... Sermos mesmo um casal.Era uma coisa que ela nunca havia pensado. Começar um relacionamento com tempo fixo para terminar. Interessante.— Não sei, Nico... - ela puxou o ar fundo — Acho que pra isso funcionar - ergueu a mão para ele ficar calado — Nós temos que ser muito honestos com o que queremos e também um com o outro. Não quero que algo crie uma situação chata e a gente acabe... Sei lá... Brigando.— Não tem perigo - ele tirou o cabelo do rosto dela.
Parte 1...Depois da conversa com Nico, ela continuou a arrumar algumas de suas coisas no closet que agora seria seu também pelo tempo de um ano. Fazia tempo que ela não tinha tanto espaço para guardar seus pertences e também depois das compras feitas com Joane, ela tinha aumentado em algumas peças o seu guarda-roupa e tinha gostado disso.Fazer compras sem se preocupar com os valores das etiquetas era bom demais. Porém, ela já tinha se acostumado em olhar os valores e sabia que não deveria se acostumar de novo a apenas gastar como antes.Agora ela tinha uma responsabilidade grande que era a irmã. Nicolau ter colocado a mão sobre esse problema que a fazia perder algumas noites e trabalhar dobrado, tinha sido muito bom. Agora ela estava mais segura e tranquila com o tratamento de Daniele e podia se dedicar a outras coisas.Como se dedicar a fazer bem o papel de esposa de um marquês, ainda que ele não tivesse o título em mãos.A ideia que Nico havia colocado em sua cabeça a estava deixa
Parte 2...— Tá, mas você já é rápida demais, né, Joane? E você sabe que eu tive muitos problemas que me deixaram desconfiada de muitas coisas, inclusive nesse quesito homens.Ela ouviu a amiga suspirar do outro lado.— Eu sei, você está certa. Me desculpe, não me toquei para esse lado. Não quero enfiar ideias na sua cabeça.— Não se preocupe, eu tenho um marido agora para fazer isso - começou a rir — Eu te falo depois que me decidir de vez. Vai lá e aproveita seu passeio com o Diogo. Só não comenta nada com ele sobre isso.— Pode deixar, minha boca fica costurada.Dominique desligou o celular e pegou outra caixa que estava no canto e retirou de dentro o que deveria ficar no closet. Depois ela terminaria com outras caixas que eles tinham trazido. Também tinha alguns livros e outros pertences para guardar nos locais adequados. Ainda não sabia bem onde ficava cada coisa na casa dele, mas iria aprender. Tinha um ano inteiro para isso.** ** ** ** ** ** **Depois que Dominique terminou d
Parte 3...— Você tem algo marcado para hoje à noite?— Fora de casa, não - alisou a perna dela — Quer sair?— Não... - ela puxou o ar. Tinha que falar com ele logo o que havia decidido — Vamos ver um filme na sala de cinema? Tem alguns lançamentos que queria ver.Ele franziu a testa, achando-a um pouco pensativa.— Claro, vai ser bom. Assim a gente fica mais tempo junto - continuou o enredo sabendo que as funcionárias estavam ouvindo — Qualquer coisa vai ser bom, amor.— Então, vamos. Eu faço algo gostoso para a gente comer enquanto assiste. — Tudo bem, desde que não me faça limpar depois.Os dois riram e uma das empregadas disse que poderia levar algo para eles, mas Dominique disse que não precisaria e agradeceu a ajuda.Depois Nicolau disse que tinha que adiantar algumas chamadas antes de irem para a sala de cinema.— Tudo bem, faça o que tem que fazer - ela levantou e empurrou a cadeira para o lugar — Eu também vou adiantar meu lado e aí a gente fica com o tempo livre.— Ok, vou
Parte 4...Ele deu um sorriso desconfiado e fez o que ela mandou. Quando se aproximou da poltrona ela esticou a mão aberta. Ele não entendeu.— Seu celular... Desligue e me dê.— Ok... - ele sorriu meneando a cabeça — Aqui está.Dominique pegou o celular e deixou junto com o dela, no bolso lateral da poltrona. Ambos estavam desligados.— Posso saber porque tive que desligar o meu celular?— Porque nós vamos ver um filme italiano - ela balançou o corpo — E eu quero sua atenção para outra coisa importante.— Certo... E o que seria? - ele cruzou os braços. Sentiu uma fisgada no estômago e ficou curioso.O olhar dele passou pela ponta da língua dela quando lambeu o chocolate que ficou preso no canto da boca bonita. Seu coração deu uma disparada.— Eu... Pensei na sua proposta... E já tenho minha resposta, se você quer saber.— E como quero - ele engoliu em seco. Se fosse o que ele esperava, talvez nem houvesse tempo para comer e ver o filme.— Bom... - ela se ajeitou na poltrona. Ter um h
Parte 1...Nicolau segurou sua nuca e colou a boca à dela com força, exigindo que ela retribuísse. Agora tinha outra sensação envolvida, que foi a surpresa boa de descobrir que sua esposa por contrato ainda era virgem e que seria a primeira vez que ele teria essa chance na vida.Realmente isso nunca importou para ele, mas foi diferente a sensação de saber que ele seria o primeiro de Dominique. E quem sabe o que viria pela frente?Ele inclinou a cabeça para trás, enquanto Dominique segurava seu rosto entre as mãos, aprofundando o beijo e tocando as línguas em uma busca por um novo prazer.Nos primeiros minutos eles estavam ansiosos e até um pouco agitados, mas aos poucos foram relaxando e o beijo se demorou, mais carinhoso, embalado aos suspiros e gemidos leves de ambos.As mãos dela passearam pelo peito e ombros dele, sentindo seus músculos. Cada toque dela era real para ele e o fazia já imaginar como seria bom estar dentro dela. Isso mexeu com seu coração e sua pulsação acelerou. Com
Parte 2...Ela gostou de ouvir isso, fazia bem ao ego, ainda mais depois de tanto tempo se esquivando dos flertes por desconfiar que era apenas para tirar proveito de seu nome e seu passado.— Você também é, Nico.Ela abriu o cinto dele e de modo mais ousado do que ela mesma tinha pensado que seria, enfiou a mão por dentro de sua cueca preta e Nicolau prendeu a respiração um instante.— Deus meu... Você sabe que está passando e muito do meu limite, nãe é ? - ele riu descarado — Depois não reclame.— Não vou reclamar - riu baixinho — Não se preocupe. Só quero aproveitar a chance - o beijou de leve e segurou seu membro, apertando um pouco — Eu também gosto de fazer bons negócios - mordeu o lábio dele.Nicolau estremeceu e gemeu, fechando os olhos diante da carícia gostosa que ela fazia.— Você me surpreende, Nique - segurou seu seio.— Eu também me surpreendi - ela riu e o apertou de novo — Tire a calça. Vamos começar essa nova fase de seu plano.— É você quem manda, querida - ele lambe