Parte 3...Ela foi levada para a outra sala, onde um deles a ameaçou de prisão, se não deletasse o pai. Mas ela realmente não fazia ideia dos negócios do pai. Vivia como qualquer outra filha de rico, iludida em sua vida confortável, com tudo pago, tudo fácil.— Você é filha dele, não tem como não saber das armações que seu pai - o homem disse com um sorriso nojento — É melhor que você nos diga o que ele anda fazendo ou vai junto para a prisão e toda sua família em seguida.Para ela foi um dia horrível. Passou momentos de muito medo, nervosismo e estresse. Os homens queriam que ela conseguisse provas de alguns acordos que o pai havia feito. Ainda por cima ameaçaram prender a mãe dele no dia seguinte.Dominique se sentiu pressionada e perdida. Jamais imaginara que tal coisa pudesse acontecer. Os homens queriam obrigá-la a entregar o pai. Algo que ela jamais faria, mesmo que soubesse de algo. O pai teria que acertar as contas, com certeza, mas ela jamais seria a responsável por sua prisã
Parte 1...Dominique contou a Nicolau o que tinha acontecido na clínica e não achou ruim quando ele foi até a direção e fez uma reclamação pesada em cima da equipe que cuida de Daniele.Depois ele a chamou para conversarem do lado de fora, no jardim que ficava no centro, para não serem ouvidos por mais ninguém e ela ficou surpresa, mas não muito, de saber que Giles já tinha uma pista de quem havia mandado grampear seu celular.Ela só não pensava que poderia ser algo assim tão fácil, mas Nico explicou que tudo era contato. O homem que entrou na casa e espalhou as escutas, já tinha trabalhado para a polícia por muitos anos e tinha facilidade e experiência em fazer isso.— Vou mandar que ele faça uma geral no quarto de sua irmã também.— Mas será que poderia fazer isso aqui? Na clínica?— É difícil, mas não é impossível.Dominique mordeu o dedo, pensando no que fazer. Não queria ter que reviver o passado, tendo que lidar com gente abusiva querendo descobrir sobre sua vida. Ele percebeu q
Parte 2...Joane ficou séria, olhando a cara dela de susto e depois começou a rir.— Ai, pelo amor de Deus... É só isso? - ela abanou a mão — Vai em uma farmácia e pede um anticoncepcional e pronto.— Acontece que nós já transamos, o comprimido é para antes e não depois.— Mas não precisa ficar nervosa, isso se resolve fácil - encheu de novo a colher — E não é só transar que já vai ficar grávida... É difícil de acontecer nas primeiras vezes.— Difícil não é impossível, Joane - disse preocupada.— A gente sai daqui e passa em uma farmácia, tá bem? Eu conheço uma farmacéutica muito legal. A gente explica e ela indica qual o melhor a comprar - deu de ombro — E depois você marca um ginecologista e faz um exame completo. Não esquenta.— Não sei como você consegue ficar de boa com isso - ela balançou a cabeça — Deus me livre ficar grávida. Eu não tenho o menor jeito pra ser mãe.— Ah, também não é assim, né amiga - riu.— É claro que é assim. Eu tenho a Daniele pra cuidar, esqueceu? Isso é
Parte 1...Dominique comentou com Nico que ela tinha ido à farmácia e estava tomando anticoncepcional, mas insistiu que ele também usasse proteção.— Mas se você já cuidou dessa parte, eu não preciso.— Não seja como a maioria dos homens, Nico - ela apontou para ele — Não quero perder a admiração que tenho por você.Ele sorriu e a puxou para o colo. Estavam no avião em direção à casa da irmã dele.— Então você me admira?— Ah, um pouquinho - ela mostrou com os dedos e eles riram — Mas não seja machista. Os dois precisam se cuidar, não só a mulher. Essa coisa de homem ter liberdade para fazer tudo e a mulher tem que se cuidar sempre, é errado.— Eu sei, mas não acho que eu seja machista - ele franziu o nariz — Ou talvez seja, mas só um pouquinho.Ela riu e o beijou. Estava um pouco nervosa de ir conhecer a irmã dele, mas se sentia mais aliviada depois de ter começado a tomar anticoncepcional para não ocorrer novamente em um erro. Mesmo que ele dissesse que tudo entre eles ficaria bem,
Parte 2...— Não tem problema agora, eu já recebi a chamada - Nico explicou — Para evitar que eu recebesse o título ele teria que ter algo muito sério contra mim ou sobre minha conduta e não vai achar nada. Vai ter que se conformar com isso e nem deveria estar querendo receber, já que é meu de direito - apontou para o cunhado — E você tem culpa nisso.— Eu? - ele deu risada — Mas como isso?— Se você já tivesse engravidado minha irmã, ela poderia receber o título no meu lugar e eu não me importaria se fosse para ela - gesticulou — Você é lento.Nattália começou a rir e Dominique olhou para o marido sem entender essa forma de pensar.— Jesus, meu irmão... - ela bateu as mãos — Que pensamento mais atrasado é esse? - riu mais — Então eu sou o que? Uma máquina que tem que trabalhar produzindo? No caso bebês?Dominique balançou a cabeça discordando dele.— Eu sabia que dentro de você havia um machista escondido, mas não pensei que fosse tanto - ela disse e eles riram.— Não é por isso - el
Parte 3...Ele se espantou com o pedido e riu, mexendo os ombros. — Seu pedido é uma ordem, querida.Ele desceu a boca sobre a dela de modo calmo e começou um beijo carinhoso que foi até mais agradável do que ela mesma esperava. Os dois se viraram de frente um para o outro e se abraçaram, continuando o beijo.Foi algo repentino que passou pela cabeça dela, mas que não queria deixar guardado, por isso pediu o beijo. Talvez pela intimidade que surgiu na hora em que estavam com a irmã dele. Ela ouvia atentamente a irmã falando sobre ele e gostou de descobrir pontos sobre o marido que ainda não tinha percebido. Isso a fez se sentir carente dele. Uma novidade para ela.Depois que sua vida virou de cabeça para baixo e ela teve que ser a forte, ela parou de esperar que as pessoas fossem carinhosas com ela, justamente por ser forte e segura. Ela evitava mostrar que tinha sentimentos, que tinha medos.O engraçado disso era que do nada, Nicolau havia entrado em sua vida e ela não se sentia tã
Parte 1...Dominique não iria reclamar da bagunça que o marido fez enquanto tomavam banho juntos.Ela até tinha mesmo intenção de se refrescar e no meio disso, aproveitar a companhia dele, porque quanto mais ficavam juntos, mais ela sentia vontade. E isso de certa forma a deixava um pouco preocupada, mas não ia entrar em paranóia.Quando entraram no banheiro eles começaram a se agarrar e de forma alguma Nicolau parecia um homem cheio de obrigações. Estava mais para um adolescente cheio de tesão e isso até que era divertido de ver.E para ela estava tudo bem. Nunca foi uma pessoa de evitar aproveitar o que podia. Só durante um tempo, em que a mágoa ainda estava pesada, ela se fechou para o mundo.Mas, desde que tinha tido coragem e decidido que iria ser a esposa que ele precisava, então o melhor era pegar o que pudesse de bom nesse relacionamento meio louco deles, antes que acabasse e depois teria ótimas lembranças.Eles trocaram de roupa e desceram para falar com o pessoal lá embaixo,
Parte 2...— Eu não sabia que precisava de um convite especial para vir visitar minha prima - Mike respondeu.— Bem... Você na verdade só apareceu aqui em nossa casa uma única vez - Donald disse — Eu também me surpreendi quando você apareceu e logo depois que o Nico chegou.Mike não gostou do que Donald disse, mas não respondeu, não teve tempo. Lívia soltou outra bobagem.— Eu vim porque queria passear, queria conhecer outros lugares e caiu bem o convite de Mike para vir visitar Nattália - ela fez uma cara de entojo — Qual o problema com isso? Quando nós estávamos juntos você nunca me trouxe para conhecer sua irmã.— E por que será isso? - Nicolau ergueu a sobrancelha.— Não queira dizer que eu não sou uma pessoa para apresentar à família... - fez uma cara feia — Antes dessa aí surgir em sua vida, nós sempre íamos em todos os lugares, você não tinha vergonha de mim.— Lívia, acho que você não tem que ser desagradável - Nattália se intrometeu — Meu irmão é um homem livre e pode fazer o