— Brandon... O que você está fazendo aqui?— pergunto, tentando obter uma resposta deste ser humano.

Ele se aproxima de mim como se estivesse sob um feitiço, até estar muito perto, sem dizer nada, ele simplesmente levanta a mão e passa a ponta dos dedos ao longo do meu braço nu, passando do cotovelo ao ombro e as mãos dele embalam minhas bochechas, deixando fagulhas suaves de eletricidade em seu rastro.

—Eu... eu queria falar com você... eu simplesmente não sabia como— diz, e ele parece honesto.

Quase instintivamente eu me afasto e ele baixa as mãos, olhando para mim com dúvidas. Eu já tive meu coração partido uma vez por ele. Muitos anos de dor, de me perguntar o que eu tinha feito para merecer isto. E aqui estava eu novamente, nas mãos do meu atormentador número um.

— O que você quer falar sobre Brandon... Algo sobre trabalho? Não pode esperar até segunda-feira?— pergunto.

— Não se trata de trabalho...—

— Então o que é isso? Deve ser muito importante trazê-lo à minha porta em um