Uma expressão de repugnância se formou no rosto de Fern. Mas, Eugene continuou falando: — Já que você pensa que está se vendendo de qualquer maneira, não se sentirá prejudicada se se vender para mim. —Enojada, ela gritou, enfurecida: — Você é um psicopata! —Ele a pegou nos braços antes que ela pudesse lutar contra seu domínio e caminhou direto para uma ala reservada na sala do escritório. Fern olhava para o rosto de Eugene com tanta raiva e repulsa, que o rosto e pescoço dela ficaram vermelhos. No momento seguinte, Eugene a jogou na cama da cômodo. — Eu odeio você! Você é desprezível! Você me dá nojo! — Depois que ela gritou essas palavras, Eugene silenciou a boca dela com um beijo. Ele não se importava se ela o odiava ou não. Não importava o que ele fizesse, ela sempre o odiaria mesmo. ...Sharon pensou que Penélope iria moderar as ações depois de perder o processo. Além disso, ela também decidiu deixá-la fora de perigo, não apresentando um boletim de ocorrência. No e
— Te resgatar? — Penélope rapidamente corrigiu a ideia errada de Sebastian quando o ouviu usar a palavra ‘resgate’. — Eu o trouxe de volta para a mansão Zachary visando o seu bem. Não estou te causando mal. Vou cuidar bem de você... Tudo aqui será seu no futuro. Isso não é algo que você deseja? — Sebastian cruzou os braços sobre o peito, com uma expressão de desinteresse no rosto.— Você quer dizer que serei o dono desta mansão? —Penélope assentiu levemente. Aquele menino não era tolo. Se ela o ensinasse bem, ele poderia prosperar tão bem quanto o pai.— Você não tem medo de que eu te expulse de casa depois de me tornar o proprietário? —Penélope tinha começado a gostar dele, mas não imaginava que ele fosse tão cruel. O rosto dela ficou sério e ela disse: — Eu não vou te educar para virar alguém insensível e malvado! — Sebastian olhou ao redor enquanto dizia: — E se eu não te obedecer? Você vai me castigar? Se você fizer isso, posso levar o assunto ao tribunal e process
Penélope já sabia que Sharon iria com os Newton, então se preparou com antecedência e levou Sebastian, e um grupo de guarda-costas, até o portão da mansão Zachary. Sharon estava lá para resgatar o filho, acompanhada por Simon e um pequeno grupo de guarda-costas. Penélope não resistiu em brincar: — Sharon Jeans, por que você não trouxe os Newton com você? Apenas alguns de vocês não serão capazes de tirá-lo de mim. —Sebastian não pôde deixar de se sentir preocupado:— Mamãe, papai, por que vocês não trouxeram mais pessoas? — Em contraste, o número de guarda-costas do lado de Penélope os superava em muito.— Não precisamos de muita gente para resgatá-lo, querido. Não estamos aqui para lutar. — Disse Sharon. Penélope sentiu como se Sharon a estivesse desprezando quando ouviu suas palavras. — Parece que você e o senhor Henry são realmente muito próximos, já que o trouxe junto. Mas se lembre de pedir a ele para ser cauteloso. Se houver algum problema depois, não reclame por est
Mesmo reconhecendo as habilidades de Claude, Penélope não o considerava seriamente, já que ela possuía uma grande quantidade de guarda-costas. Ela estava bem-preparada, especialmente esperando a chegada dos Newton. Era difícil vencer uma luta quando em desvantagem numérica e, mesmo que Claude fosse talentoso, Penélope duvidava que ele pudesse ganhar contra dez ou até cem homens.— Enfrentem-no juntos. Não deixem ninguém se aproximar da mansão Zachary! — Penélope ordenou aos seus dez guarda-costas para derrubá-lo imediatamente. Simon nem se preocupou quando viu os homens indo na direção deles.Enquanto isso, Claude não piscou e ainda pisava no peito do guarda-costas. Quando os dez guarda-costas se aproximaram dele, foi então que tirou uma arma do bolso interno do terno preto e apontou para os homens que se aproximavam. Os dez guarda-costas estacaram, sem pensar duas vezes. Nenhum deles ousou avançar.O olhar de Penélope cristalizou. Ela não esperava que eles estivessem armados. I
— Claude não é um assassino. Ele é apenas um dos meus guarda-costas. — Simon a corrigiu.— Eu não me importo com quem ele é. Ele trouxe uma arma e abriu fogo na minha propriedade. Ele quer o quê? Tirar minha vida? — Penélope ficou tão furiosa que seu peito subia e descia enquanto ela respirava fundo — Sharon, ordene que ele me mate se você for capaz! Caso contrário, nem pense em levar Sebastian embora! — Ela estava determinada a não deixar Sebastian escapar.— Por que você está fazendo isso, Penélope? Eu nunca quis tirar sua vida. Manter Sebastian com você não fará nenhum bem a ele. Seu coração não está com a família Zachary. Ele não ficará feliz aqui. — Sharon suspirou.— A vida é breve. Nem todos podem ser felizes. Ele tem que passar por dificuldades desde cedo para poder gerenciar a mansão Zachary no futuro. Se eu não o ensinar adequadamente, devo contar com você para fazer isso? — Indagou Penélope. Ela nunca gostou de Sharon.— Eu só quero que meu filho cresça feliz e saudável.
Penélope observou o homem sentado na cadeira de rodas. Ele estava sempre calmo, controlado e, quando falava, sua voz era fria e distante. Contudo, sua presença era tão marcante que era impossível não o notar. Ele se assemelhava bastante a Simon. Enquanto estava perdida em pensamentos, teve a súbita ideia de que o homem poderia ser Simon. Porém, ao olhar mais atentamente, percebeu que o rosto de Henry era bastante diferente ao do irmão, exceto pelos olhos, que eram muito parecidos com os de Simon. Entretanto, era semelhança o bastante para fazer Penélope hesitar. A aura que o homem irradiava realmente lembrava a do irmão. Aquele homem tinha habilidades ocultas. Ele não era o que aparentava ser e provavelmente não era apenas alguém interessado no dinheiro de Sharon. Então, Sebastian voltou para perto dos pais. Simon se colocou à frente deles, assumindo uma postura protetora. Então encarou Penélope e disse: — Tudo termina aqui hoje. Espero que você não repita isso. Não tente sep
Enquanto Simon e Sharon não prestavam atenção, Sebastian procurou secretamente por Claude. Embora eles não o permitissem aprender a usar uma arma, ele não conseguia suprimir a inquietação que borbulhava dentro dele.— Tio Claude, você pode me aceitar como seu discípulo? —Claude franziu a testa sem responder, mas o garoto continuou importunando por algum tempo. Se o menino não fosse o filho do chefe, ele já o teria expulsado há muito tempo. — Eu não aceito discípulos. — — Torne-se meu treinador, então. Posso pagar um bom salário. — Disse Sebastian, com confiança. Ele tinha muito dinheiro em suas economias pessoais. — Eu não preciso de mais dinheiro. — — Tudo bem, mas também não precisa ser sempre tão frio comigo. O que você precisa? Posso te ajudar em qualquer coisa, desde que você me diga. — Disse Sebastian. Ele estava disposto a fazer qualquer coisa apenas para aprender a usar uma arma. — Não importa o que você diga, não vou concordar. — Disse Claude, que então fechou os
Sebastian se sentiu extremamente pressionado enquanto seus pais fixavam um olhar estranho nele.— Não me entendam mal. É que ele sempre esteve sozinho. Devíamos encontrar uma parceira para ele, para que ele tenha uma namorada que lhe faça companhia e o console. — Explicou Sebastian, rapidamente. — Por que você acha que ele precisa de alguém para confortá-lo e cuidar dele? — Simon não acreditava que Claude precisasse ser consolado por uma mulher. — Papai, não é certo pensar assim. Você tem a mamãe ao seu lado, então você não se sente sozinho. O tio Claude é diferente. Ele está solteiro desde sempre e enfrentou muitos desafios. Você não acha que ele deveria ter alguém especial? Você gostaria que ele ficasse sozinho para sempre? — Sebastian perguntou, olhando para o pai como se ele fosse extremamente cruel. Depois de ouvir isso, Simon de repente pensou que, de fato, Claude sempre esteve sozinho. ‘Ele deve se sentir muito solitário.’— Como você pretende encontrar uma parceira para