Scarlet prendeu a respiração e segurou firmemente a enfermeira, suplicando com voz rouca: — Você precisa salvá-lo. Eu imploro... Por favor, salve meu filho! — Era impensável para ela perdê-lo. Ela era incapaz de aceitar a ideia de se despedir do filho ainda tão jovem. — Faremos o nosso melhor, senhora. — A enfermeira respondeu, antes de se dirigir imediatamente ao banco de sangue. As palavras da enfermeira ressoavam na mente de Riley. ‘Ele pode não resistir...’ Sua mente ficou vazia instantaneamente. Riley era incapaz de imaginar a possibilidade de Jim perder a vida no acidente de carro. Seu coração doía profundamente. Embora o odiasse tanto, a ponto de jurar nunca mais vê-lo, por que seu coração doía tanto ao saber que ele estava morrendo? Uma sensação de sufocamento a preenchia, tornando difícil até mesmo respirar. Ela disse, alto e claro, que o odiava e que não queria mais vê-lo, mas, no fundo, ainda sentia algo por ele. Riley definitivamente, não desejava sua morte. Mesmo
— Me sinto muito melhor. Ah, alterei a data da passagem para amanhã. — Afirmou Riley. Sharon, ao observar o semblante pálido de Riley, expressou sua preocupação: — Não acho uma boa ideia você viajar agora... Você parece realmente mal. Por que não descansa por mais alguns dias? — — Estou bem, Shar. Não é necessário. Eu conheço meu próprio corpo. Além disso, eu deveria ter ido embora ontem. Esse adiamento de um dia bagunçou meus planos. — — Você... não vai esperar Jim acordar? — — Ele está vivo, não está? Se ele está bem, por que eu deveria esperar que ele acorde? — — Você doou seu sangue para ele, o que mostra o quanto estava preocupada. Você não o abandonou à própria sorte... — Sharon não conseguia entender por que Riley estava evitando a situação. Depois de um breve silêncio, Riley respondeu: — Sim, mas e daí? Vou embora mais cedo ou mais tarde. — — Tia Scarlet me disse que o acidente aconteceu enquanto ele estava tentando chegar ao aeroporto há tempo de impedir que
Fern não se deixou abalar pelo escândalo envolvendo Jeremy. Ela já tinha ouvido falar de muitos incidentes semelhantes na indústria do entretenimento. Apesar disso, ela sempre focou em sua atuação, sem recorrer ao uso de outras pessoas para ganhar popularidade. No entanto, ela nunca esperava que alguém tentasse usar sua imagem para se destacar. No entanto, como Layla apontara, Jeremy era consideravelmente mais famoso do que ela, o que tornava improvável que ele a utilizasse para aumentar a popularidade. Fern não ligava para a fama, mas valorizava a paixão pela atuação. Mas gora, com seu contrato nas mãos de Eugene, ela precisava da aprovação dele para aceitar projetos. Aquilo não fazia sentido algum para ela. Além disso, agora que estava lesionada e sem condições de continuar filmando, não tinha ânimo para se preocupar com essas questões. Pouco tempo depois de Jeremy esclarecer a situação entre eles, ele a visitou novamente no hospital. Dessa vez, não trazia um buquê de rosas azuis
— Parece que Fern está se recuperando bem, e ela pode ficar entediada se passar muito tempo sozinha na enfermaria. Seria benéfico para ela receber visitas, concorda? — Jeremy indagou, mantendo um sorriso no rosto. Fern escutava a conversa deles e percebia que uma discussão era iminente se o diálogo continuasse daquela maneira. — Mesmo que isso seja verdade, ela já tem companhia. Não é necessário que pessoas de fora venham visitá-la. — Eugene expressava claramente seu desinteresse. Jeremy não se irritou: — Não imaginava que você se importasse tanto com a vida pessoal de sua funcionária, Presidente Eugene. — Disse ele, mantendo um tom amável e paciente. Eugene advertiu, com um tom sério: — Quanto a isso, gostaria de deixar um aviso claro. Você não tem permissão para usar a situação para ganhar popularidade, especialmente insinuando um relacionamento entre vocês dois. — Jeremy respondeu com um sorriso significativo: — Presidente Eugene, o contrato dela proíbe relacionament
Sebastian conduziu Rue secretamente ao local onde praticava tiro, sem o conhecimento de Sharon. Era uma mansão pertencente aos Zachary, nos subúrbios, que Simon havia pedido que transformassem em um campo de prática, atendendo ao desejo de Sebastian de aprimorar as habilidades. Curiosa, Rue perguntou: — Seb, você vem aqui para praticar tiro todos os dias? — — Sim! — Ele respondeu — Todo fim de semana. Meu mestre é extremamente habilidoso, um atirador de elite. — Intrigada, Rue quis saber mais: — Mesmo? Quão habilidoso ele é? — Então, Sebastian detalhou: — Sua bala atinge com precisão onde quer que ele aponte e ele é capaz de abrir fogo antes que alguém perceba! — Sebastian ainda não estava nem perto de alcançar as habilidades de tiro de nível divino de Claude.Rue ficou ainda mais empolgada para conhecer Claude. No entanto, a chegada deles à mansão trouxe uma expressão severa ao rosto do homem: — O presidente Zachary sabe que você a trouxe aqui? — — Ele não sabe. —
Claude fixou o olhar em Sebastian. ‘Ele contou para Candace que eu estava aqui!?’ Candace segurava uma garrafa térmica cheia de canja de galinha: — Suas feridas melhoraram? — Perguntou Candace, examinando o braço dele. — Estou bem. Agradeço a preocupação. — Respondeu Claude, que não estava acostumado a receber tanta atenção de outros. Candace sorriu gentilmente: — Você perdeu bastante sangue quando se machucou, então fiz a canja para você. Você deveria tomar um pouco... — Claude sempre teve um físico robusto e não via a necessidade de canja de galinha, mas recusá-la imediatamente não parecia ser uma boa ideia. Ao perceber o nervosismo de Claude diante de Candace, Sebastian o cutucou: — Tio Claude, tome um pouco da sopa. A senhorita White preparou especialmente para você. Não deixe que seus esforços sejam em vão. — Claude endureceu a expressão, mas, com dificuldade, concordou: — Tudo bem. — Sebastian o lembrou novamente: — Por que não leva a senhorita White para
Claude saboreava a canja de galinha preparada por Candace quando um grito distorcido ecoou do campo de treino. Imediatamente, sua expressão se tornou tensa, instigado pela intuição de que algo grave havia ocorrido. Ele largou a tigela abruptamente e correu para fora, com passadas largas. — O que está acontecendo!? — Candace, também tinha ouvido o estrondo anterior. Claude não conseguiu articular uma resposta, pois ele próprio desconhecia os detalhes. Ao se aproximar do campo de treino, avistou Sebastian correndo em sua direção, segurando Rue nos braços. O braço dela sangrava. — O que aconteceu com a senhorita Rue!? Você a feriu!? — Claude amaldiçoou-se internamente, lamentando ter os deixado sozinhos. — Eu não a machuquei, tio Claude! Por favor, leve ela para o hospital imediatamente! — Implorou Sebastian, em pânico. — A mão dela está sangrando. Posso fazer um curativo até chegarmos ao hospital. — Ofereceu Claude. — Não! Leve ela para o hospital, agora! Acho que ela está
Depois que o médico deixou o quarto da enfermaria, Sharon lançou um olhar enfurecido para o filho e disse: — Sebastian, o que aconteceu!? Como Rue se machucou?! — — Tia, não fique brava. Pedi a Seb para me ensinar a atirar. Eu estava muito ansiosa e, de repente, tive um ataque cardíaco... Disparei e acertei um poste. Então, uma lasca me atingiu... — Rue explicou em nome de Sebastian. — Como você permitiu que Rue manuseasse uma arma!? Ela teve sorte de acertar um poste. E se... — Sharon sempre desaprovou que Sebastian praticasse tiro. E estava ainda mais irritada agora que Rue se machucou porque ele a levou secretamente para a prática. — Mamãe, é tudo culpa minha. Eu sei! Eu sei que não deveria tê-la deixado usar a arma! — Sebastian admitiu o erro imediatamente, por não ter considerado o problema cardíaco de Rue. — Era minha responsabilidade. Eu deveria ter ficado de olho neles o tempo todo e nada disso teria acontecido. — Claude falou ao ver a irritação de Sharon. — Eu tamb