PedroFalta pouco agora. Penso olhando para os homens reunidos no meu escritório. Lucian está ao telefone, provavelmente está falando com a Gabriela, enquanto David o nosso chefe de segurança explica a estratégia para essa noite. Segundos depois, o meu celular começa a vibrar sobre em cima mesa e o nome da minha Pretinha começa a brilhar na tela. Sorrio segurando o aparelho e o atendo, saindo da sala m seguida.— Milla?— Pedro, preciso falar com você. Será que podemos nos ver agora? _ Ela pede. No entanto o seu tom firme na voz não esconde que andou chorando.— Aconteceu alguma coisa? — O meu tom preocupado sobressai. Ela respira fundo.— Será que pode vir me buscar aqui no apartamento?— É claro, amor. Chego aí em alguns minutos — aviso e desligo. Contudo, mal dou dois passos e encontro Lucian em pé atrás de mim. — É a Milla, ela não está bem — digo e ele assente.— Tudo bem, Pedro, vai ver a sua noiva.— Você tem certeza? Podemos adiar isso e programar essa invasão para outro...—
Conexão Inesperada. Valentina A vida no campo é algo bem simples. Você acorda bem cedo e enquanto a mãe acende o fogão a lenha, os outros colhemos os ovos e o leite para fazer o delicioso pão fresquinho que só ela sabe fazer. Durante o dia, depois dos afazeres o que nos resta é cavalgar e tomar um bom banho de rio. É a melhor opção, mas é quando chega a noite fria que nos reunimos ao redor de uma fogueira e ao som do vilão do nosso vizinho e cantamos músicas da nossa região. É bem simples, mas é bem gostoso também. Contudo, confesso que em nada isso se compara a vida agitada da cidade grande. Eu simplesmente adoro toda essa loucura, as ruas agitadas, a cidade que nunca para e até estudar aqui é diferente. Confesso que não tive o menor problema em me adaptar. Penso enquanto encaro o céu nublado de uma tarde chuva através da ampla janela da sala do meu curso de administração. — Val? — Célia uma amiga do curso chama me fazendo despertar. — Pronta para a nossa trilha no rio? A galera es
Conexão Explosiva ValentinaUma semana depois...— Valentina, acorda, criatura! — Célia pede me cutucando e apontando discretamente para o professor delícia de matemática saindo do prédio da faculdade direto para o seu carro.Rio. O homem é mesmo muito gostoso e o jeito que ele se veste deixa algumas alunas de boca aberta. É difícil se concentrar na aula com esse modelo de masculinidade se mexendo bem na nossa frente enquanto a sua boca suculenta se mexe trazendo algumas informações.— Quer um babador, amiga? — Valéria ralha do meu lado e as garotas ao nosso redor soltam risinhos debochados. — Aposto que o ano termina e que você não consegue tirar uma casquinha dele. — Greice a garota sentada do meu lado me desafia.Desafio aceito! Penso e respiro fundo, me levanto do banco de concreto e começo a atravessar o pátio do colégio.— Eu não acredito! — Uma delas resmunga surpresa.— Aonde você vai, sua maluca? — Célia retruca. Entretanto, continuo andando na direção do meu professor. Um
Conexão Inesperada.Valentina— Mentira! — Célia cantarola embasbacada do outro lado da linha.Sorrio travessa. Queria que ela pudesse ver a minha cara. Melhor ainda, queria que ela me visse agora.— Não é mentira nada. Eu vou fazer uma self pra você ver.— Meu Deus, Valentina você está na mansão Rios! — Ela praticamente grita ao ver a foto que acabei de enviar.— Bem aconchegada em uma espreguiçadeira, tomando um coquetel delicioso de frutas de frente para essa piscina enorme.— Sua vaca sortuda! — Ela rosna me fazendo gargalhar.— Gabriela, por favor! — escuto alguém falar assim que sai de dentro da casa e vai ao encontro de uma loira que está entrando em um carro.— Preciso desligar — digo com a minha curiosidade aguçada.— Valentina não se atreva... — Ela grita do outro lado, porém, encerro a ligação. Pego a taça que está pela metade e levo o canudo a boca para sugar o líquido doce e gelado, enquanto assisto o casal.Eles estão discutindo, mas não dá pra saber sobre o que. Contudo
Conexão ExplosivaValentinaQuando chegamos a pista de dança começo a me mexer bem na sua frente. Lucian parece receoso em me tocar. Atrevida, seguro as suas mãos e as levo para a minha cintura. Ele a segura com uma certa leveza, enquanto me mexo e quando ele realmente começa a se soltar, me viro de costas colando o meu corpo no seu, rebolando gostoso. Sua cabeça se encaixa entre o meu ombro e pescoço me fazendo sentir o seu perfume. É um cheiro forte e amadeirado que se mistura ao cheiro da cerveja que bebeu há poucos minutos. O som da sua respiração parece sobressair ao som eletrizante da música.Gostoso e envolvente. Penso.Não demora para eu sentir a sua pélvis ralar na minha bunda e a sua boca tocar na minha pele. Incrivelmente me sinto envolvida por ele e querendo mais desse garoto. Uma dança e outra, e mais outra e me pego gemendo frustrada quando ele pediu para voltar para o bar.Fazer o que?Voltamos e dessa vez bebemos o cair da madrugada.***No dia seguinte...— Hum! — Sol
Conexão ExplosivaValentina— Não faz assim, Gaby! Por favor, eu te amo!Não é um saco ver um homem desses se rastejando dessa maneira? Às vezes tenho vontade de estapear esse garoto inocente. Eu não sei exatamente o que levou a tal Gabriela a deixar o bonitinho do Lucian, mas isso não quer dizer que o carinha tenha que se rastejar por ela dessa forma.— Por favor, vamos conversar! — Ele implora quase chorando.Dá pra acreditar nisso?— Merda! — Lucian rosna, jogando o celular para longe dele em seguida. Estralo a língua várias vezes fazendo um sonzinho irritante para ele e pego o aparelho jogado na grama, me sentado do seu lado na sequência.— Essa foi de lascar, Bonitinho! — falo e ele bufa erguendo a cabeça e encontrar os seus olhos molhados é de cortar o coração.Homens, eles não pensam não?— O que você quer, pirralha? — Lucian retruca impaciente.Pirralha? Eu devia mostrar para esse garoto atrevido quem é a pirralha aqui, mas não vou. Ele já está quebradinho demais para massacrá
Conexão ExplosivaValentina— Por que eu faria isso? — Reviro os olhos.— Porque eu estou mandando, Lucian! E quero que seja em um restaurante e não no seu quarto comendo pizza, ok? Ah, e preciso que leve flores, e bombons também.— Isso é loucura, Valentina. Não sei como isso vai me ajudar com a Gaby. — Lucian parece irritado.— Escuta aqui, garoto, eu sou a sua personal e você não pode me contrariar. Que saco, garoto! Agora sai do meu quarto e só volte às dez para me levar para esse jantar — ralho ríspida, enquanto o empurro para fora. Ele abre a boca para falar algo, mas eu fecho a porta sem esperar por mais nada, e por fim, solto uma gargalhada gostosa, me jogando na cama.***— Venenosa êêê. Eva venenosa êêê... É pior do que cobra cascavél, seu veneno é cruel el el el... — Canto enquanto amasso os meus cachos dando-lhes formas e depois giro o meu corpo diante do espelho para observar o tubinho azul marinho que o envolve com graça e elegância. — Você é demais, garota! — retruco pa
Valentina— Estou indo para casa, Val. Pode me esperar lá? — Milla fala assim que atendo o telefone.— Claro. Trouxe presentes para mim? Ah, eu espero que sim!— Interesseira, como sempre. — Ela ralha fazendo graça e sorrio encerrando a ligação. É, acho que essa minha brincadeira de fantoche com Lucian Rios termina por aqui. Uma pena, porque eu estava gostando da sua bajulação. Sabe, os presentinhos, as palavras sussurradas ao pé do ouvido e a dança um pouquinho desengonçada. Devo mencionar que o nerd deu até uma melhorada boa nos passos. Rio quando penso nos momentos de conversas. Lucian sabe como ser um cabeça dura quando quer, mas no final ele sempre me obedece direitinho.Uma pena saber que todos os seus esforços foram atribuídos a uma garota que o está traindo descaradamente e ele percebe isso. Como eu sei? É bem simples. Ela está determinada a deixá-lo sem nenhum motivo aparente e está cada vez mais distante também. Isso só pode ser homem novo na parada. Não é pra menos. Lucian