Ponto de Vista de Máximo:

Três meses depois que li aqueles arquivos, voltei para Pearlisia.

A investigação policial ainda não tinha resultados, mesmo após um ano e meio. Já se passavam dois anos desde a última vez que vi minha esposa, e a dor ainda estava fresca.

Mariano e meus amigos ligavam com frequência, talvez esperando me animar, mas nada nunca mudava.

Seis meses atrás, Mariano me visitou, e passamos o dia todo juntos. Ele falou sinceramente, me dizendo que era muito vago ainda estar alimentando esperanças por Sabrina.

Eu estava bravo naquela época porque sabia que ele tinha razão.

A esperança à qual eu me agarrava — a esperança que me mantinha forte — desapareceu completamente.

Meu irmão me acompanhou, e eu pude mais uma vez ver a preocupação no rosto da minha avó. Eu a observei chorar, aterrorizada com minha condição — afinal, eu havia tentado tirar minha própria vida.

Eu não conseguia enfrentar meus sogros. Não sabia como aliviar seus corações quando não conseguia nem