70. Todos os pançudos, parte 2

Aleksandra

— Oi querida — viro-me vendo o sujeito sentando-se ao meu lado sem nem mesmo pedir permissão.

Não consigo esconder a estranheza expressa em meu rosto por ele sequer pensar que eu poderia recusar sua aproximação.

— Estava te olhando e vi que está sozinha agora que a sua amiga está conversando com alguém. — Olho de soslaio por cima do ombro para Tasya que continua em sua conversa animada com o sujeito ao usar de sua atuação para deixar menos evidente o seu sotaque russo.

— Não estou sozinha, estou apenas esperando — digo em inglês, já que deve ter notado que falávamos usando o idioma, mas posso ver em seu rosto que não adianta o que eu falar, não mudará o que acabou de escolher ao se posicionar desse modo diante de mim. Me vê como uma presa fácil.

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